O Robson Marques era programador, só que sempre quis empreender.
Aos 38 anos, ele já tinha tentado montar dois negócios, mas não teve resultado em nenhum deles. E foi nesse momento de incertezas e sem dinheiro pra investir que ele entrou pra Fórmula.
Começou a lançar e teve 0 vendas e até prejuízo em dois lançamentos que fez, mas ele insistiu porque sabia que tinha entrado nesse mundo paralelo decidido a fazer até dar certo.
Hoje, ele é faixa-preta em lançamentos e já chegou a faturar R$ 2.9 milhões em apenas um lançamento.
Quer saber como foi a trajetória do Robson Marques até a faixa-preta? Então segue aqui comigo.
Se preferir, você pode acompanhar esse bate-papo em vídeo também:
E vamos à primeira pergunta…
Pergunta 1
Erico: O que você fazia quando me conheceu?
Robson: Eu era programador e trabalhava em uma agência digital em Santa Catarina.
Em 2013, durante uma conversa sobre mentalidade empreendedora e marketing digital, um colega de trabalho me apresentou o seu conteúdo.
Depois disso, eu comecei a te acompanhar porque o que você falava fazia muito sentido pra mim.
Pergunta 2
Erico: Quando você decidiu entrar na Fórmula de Lançamento?
Robson: Eu participei de dois lançamentos da Fórmula antes de decidir entrar.
Na época, eu estava muito focado na minha carreira de programação e passava horas e horas do dia estudando sobre a minha área. Mas como me identifiquei com o que você falava, eu também estudava muito os conteúdos do seu canal do Youtube.
Eu cheguei a montar 2 negócios antes de entrar pra FL.
O primeiro foi uma escola de programação. Eu até cheguei a ter algum retorno depois de 3 meses, mas não senti que aquilo ia me dar o resultado que eu esperava.
O segundo negócio foi uma loja para vender quadros com frases motivacionais. Não deu certo, não vendia nada.
E foi justamente nessa hora que a Fórmula apareceu: aos 38 anos, num momento em que eu queria empreender, mas estava sem muita clareza e não estava bem financeiramente.
Mesmo com esses obstáculos, pra mim aquele foi um sinal de: “é agora ou nunca”.
Pergunta 3
Erico: O que aconteceu depois que você entrou pra Fórmula?
Robson: Eu estava tão motivado que consumi todo o conteúdo da Fórmula em uma semana. Sentei com dois colegas e, juntos, montamos um negócio. Duas semanas depois, fizemos o primeiro lançamento.
Lançamos mesmo sem ter autoridade, sem ter lista, sem nunca ter dado uma aula, sem ter perfil no Instagram… Foi do absoluto zero mesmo.
Fiz um lançamento semente de um produto que ajudava programadores a empreenderem. O ticket do produto era R$ 997 e eu consegui fazer uma venda, sem investir nada.
Eu já tinha errado e apanhado tanto antes, que naquele momento não existia mais a chance de errar, eu precisava fazer dar certo. Então essa única venda foi motivo de muita comemoração, porque foi a venda que validou esse meu pensamento.
Depois, fui pra um lançamento interno e não vendi nada. Nesse, eu inclusive cheguei a investir R$ 300 e tinha um público bem maior, só que ainda assim vendi zero.
Mas decidi extrair todo aprendizado disso e bola pra frente.
Pergunta 5
Erico: Quais foram os aprendizados que você extraiu desse lançamento?
Robson: Foi uma percepção muito grande de que a gente só estava começando.
Eu tinha que respirar fundo e ter paciência, porque exigia treino, estudo, preparo, voltar pra Fórmula e consumir o resto do conteúdo.
Eu acho que esse foi um dos maiores aprendizados de quando comecei a lançar e que eu também tive um pouco antes com as outras tentativas de empreender.
Porque, no Brasil, a gente tem muito uma cultura de que pra ser médico é preciso estudar 6 anos, pra ser advogado tem que estudar 5 anos… Mas pra ser empreendedor é só abrir as portas e começar a vender.
As pessoas não têm noção de que exige preparo também. Exige aprendizado e conhecimento como qualquer outra área ou profissão.
Por isso é tão importante ter a Fórmula de Lançamento.
Então, eu voltei a estudar e assimilar a Fórmula, pra depois aplicar os conceitos aprendidos.
Pergunta 6
Erico: E como foram os próximos lançamentos?
Robson: Demorei a fazer o 3º lançamento (sendo que o 1º foi um semente e o 2º foi um interno que não vendeu nada) porque eu precisava entregar o curso para a única pessoa que tinha comprado no lançamento semente.
E para ter certeza de que esse curso estava bom, eu convidei mais 4 pessoas para testá-lo.
Ao final dessa entrega, eu percebi que o produto não estava exatamente alinhado com aquilo que as pessoas queriam.
No curso, eu ensinava programadores a empreender. Só que não era isso que eles buscavam. Na verdade, eles queriam evoluir na arte de programar.
Então eu criei um produto focado na evolução do programador, pra ele crescer dentro dessa área.
No lançamento semente desse novo produto, o faturamento foi de R$ 17 mil. Logo depois, fiz um lançamento interno e faturei R$ 23 mil.
Mas como sou um cara bem teimoso e propenso a risco, eu não queria desistir daquele primeiro produto de empreendedorismo antes de ter certeza que aquele não era o caminho.
Dessa vez, eu e minha equipe mudamos completamente o lançamento. Fizemos um evento online com tarefas práticas toda semana. Além disso, os participantes podiam apresentar e tentar validar ideias de negócios.
Esse 5º lançamento tinha um público razoavelmente grande, com uma lista de 5 mil pessoas e, aproximadamente, mil pessoas participando ativamente da comunidade.
Era o “tudo ou nada” pra esse produto.
O evento foi tão legal que até hoje as pessoas falam dele e perguntam quando vai ter uma nova edição… Só que mesmo com esse engajamento, quando abrimos o carrinho, não vendemos nada.
Depois disso, tivemos clareza e decidimos focar exclusivamente no produto de evolução para programadores.
Em julho de 2018, veio o primeiro 6 em 7: faturamos R$ 215 mil.
Era o nosso sexto lançamento.
A gente passou muito tempo afiando o machado pra conseguir encontrar o caminho, pra conseguir aprender a técnica, pra conseguir dominar a habilidade, pra estudar e aplicar a FL e pra conhecer o nosso público e entender o que ele queria.
E no sétimo lançamento, o faturamento foi de R$ 300 mil.
Pergunta 7
Erico: Como foi a caminhada do 6 em 7 até a faixa-preta?
Robson: Depois do primeiro 6 em 7, eu cometi o erro de acreditar que se a Fórmula tinha funcionado, outras coisas também poderiam funcionar.
Nisso, eu cheguei a lançar um produto de recorrência e também tentei quebrar um produto em vários pra vender.
Mas no FL ao Vivo* de 2018 eu tive a clareza de que esse não era o caminho certo. O que eu precisava fazer era eliminar toda a gordura e voltar pros fundamentos da Fórmula.
*“FL ao Vivo” (agora “Mundo FL”) é um evento ao vivo de 3 dias com sacadas e técnicas já testadas para ajudar a acelerar a sua chegada à faixa-marrom e à faixa-preta em lançamentos.
E foi o que eu fiz. Cancelei o produto de recorrência e eliminei tudo no negócio que não tinha a ver com lançamento.
Em 2019, eu foquei em fazer apenas lançamentos e só de um único produto (aquele focado na evolução do programador). E eu não parei mais de crescer, todo lançamento era maior do que o anterior.
E foi nesse ano que eu virei faixa-preta, com um faturamento de R$ 9.6 milhões – sendo que em um único lançamento, o maior de todos, eu faturei R$ 2.9 milhões.
Pergunta 8
Erico: E qual diferencial o lançamento de R$ 2.9 milhões teve em relação ao de R$ 300 mil?
Robson: Eu acho que esse resultado de R$ 2.9 milhões em um único lançamento é uma construção, um empilhamento. Não adianta você querer levantar a muralha da China de uma vez, precisa colocar tijolo por tijolo.
Os meus maiores problemas eram conteúdo e frequência. Hoje, eu faço 4 conteúdos raízes por semana e minha equipe tem trabalhado pra dobrar esse número.
O tempo também é um fator importante, principalmente pra quem começa do zero, como foi o meu caso. Porque eu acho que esse negócio é um ciclo: você começa no aprendizado, vai pro campo de batalha e passa pro lançamento, mas não termina ali.
Você tem que passar pela entrega, essa entrega tem que dar resultado pro seu aluno e, aí sim, o ciclo fecha e volta pro início.
Então o ciclo só fecha no resultado do teu aluno. Se ele não tem resultado, o seu ciclo não está completo. E pra aplicar tudo e completar esse ciclo precisa de tempo.
Uma base sólida também é essencial. É preciso focar sempre nos fundamentos com consistência e integridade, e aí o tempo vai te favorecer muito.
Por último, investir e aprender tráfego. Desde o final de 2018 até agora, a estratégia dos lançamentos foi exatamente a mesma, só o conteúdo que era atualizado.
Então aprendemos o empilhamento de trazer a audiência sempre pra perto.
Lembrando que ficar melhor em tráfego não tem nada a ver com dominar melhor as ferramentas.
Ficar bom em tráfego significa entender os fundamentos, construir conteúdo de qualidade e gerar audiência. Só depois disso você vai conseguir trazer as pessoas pra perto de você.
Conclusão
Nessa entrevista, você conheceu os detalhes da história do faixa-preta Robson Marques, programador que, aos 38 anos, entrou pra Fórmula e não desistiu até dar certo.
Ele começou consumindo todos meus conteúdos gratuitos e entrou pra FL em um momento em que estava mal financeiramente e sem clareza sobre o futuro dele.
O Robson demorou mais de um ano para conseguir alcançar o 6 em 7. Mesmo com 2 lançamentos com 0 vendas (um deles inclusive deu prejuízo), ele teve paciência e transformou o aprendizado em combustível para não desistir.
Hoje, ele é faixa-preta em lançamentos, sendo que já faturou mais de R$ 2.9 milhões em apenas um lançamento.
E você, já pensou em desistir quando seu lançamento não chegou ao 6 em 7? Comenta aqui embaixo o que você fez.
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