No dia 23 de março de 2020, eu completei 10 anos do meu primeiro 6 em 7.
Só que lá atrás, em 2010, eu não fiz R$ 100 mil em 7 dias consecutivos com o meu melhor produto.
Na verdade, fiz 6 em 7 com um produto que eu já tinha para vender. Era uma ferramenta.
Na época, o Hugo (meu irmão e sócio) e eu montamos uma base de dados que reunia as informações de todos os leilões de imóveis no Brasil.
Essas informações eram publicadas em vários jornais da época. Então a gente decidiu concentrar tudo em uma só ferramenta.
Ou seja, a pessoa não precisava mais assinar vários jornais para acompanhar os leilões, bastava comprar a nossa ferramenta.
E foi com essa ferramenta que a gente fez o 6 em 7.
Mas hoje, sabendo o que eu sei, acredito que esse não foi o melhor caminho. Eu teria feito o 6 em 7 muito mais cedo se eu soubesse o que sei atualmente.
Definitivamente, naquela época não foi com o melhor produto.
Só que com o tempo e com a experiência no campo de batalha, eu descobri o melhor produto para fazer um 6 em 7.
E se você quer saber que produto é esse, eu recomendo fortemente que você leia as próximas linhas com muita atenção.
Mas eu também fiz uma versão em vídeo desse conteúdo. Caso queira assistir, é só apertar o play:
Ou você pode ouvir só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Pra começar, eu já vou falar…
Como eu descobri o melhor produto para fazer o 6 em 7?
Eu costumo dizer que a descoberta do melhor produto para fazer o 6 em 7 foi quase igual à descoberta do Viagra.
Não sei se você sabe, mas o laboratório Pfizer inventou o Viagra acidentalmente.
Se não me engano, eles estavam pesquisando um remédio para angina, uma doença do coração.
Só que durante a fase de testes, os pesquisadores entregavam uma pílula, não sei se era azul na época, e o cara voltava super feliz querendo mais uma pílula.
A real é que descobriram que a tal pílula poderia ser usada contra impotência sexual.
E o mercado de impotência sexual é muito grande… Afinal de contas, como é que a Pfizer faz tanto dinheiro assim com o Viagra?
O fato é o seguinte.
O mercado de impotência é muito maior do que o mercado de pessoas com angina cardíaca. Com isso, ao lançar o Viagra, a Pfizer, se não me engano, superou em três meses um faturamento anual de bilhões de dólares que ela tinha.
Ou seja, foi, indiscutivelmente, o remédio mais lucrativo daquele laboratório.
E ele foi descoberto por acaso… Assim como o meu melhor produto para fazer o 6 em 7.
Como eu disse ali em cima, na época, o Hugo e eu tínhamos um produto que reunia em um só lugar todos os anúncios de leilões de imóveis do Brasil.
E esse produto, obviamente, era focado apenas no público que investia em leilão de imóveis.
Isso tornava o nosso público pequeno. Poucas pessoas entendiam essa parada.
Só que a gente sabia que era um veículo de investimento muito efetivo.
Eu não sei se você sabe, mas por meio do leilão, é possível comprar um imóvel por uma fração do preço do valor de mercado dele. Às vezes 40% abaixo do valor do mercado, às vezes 50%, quiçá 60% abaixo do valor de mercado…
Então a gente decidiu criar um curso ensinando as pessoas a comprar imóvel pela metade do preço usando o leilão.
O nome desse curso era PróLeilões.
Era uma forma de fazer um potencial cliente entrar nesse mercado e virar um cliente da nossa ferramenta.
A gente via que muitas pessoas poderiam se beneficiar dos leilões, mas que por crenças limitantes ou falta de informação mesmo, tinham medo de apostar nessa parada.
A nossa ideia era trazer pessoas para o curso e fazê-las entrar nesse mercado de leilões.
Na hora de montar o curso a gente pensou: “Não dá para entregar isso de graça”.
A real é que eu acredito que quando a pessoa ganha um curso, ela não faz. Tem que cobrar, pelo menos, a taxa de criação e implementação do curso.
Academia cobra uma taxa e mesmo assim muita gente paga e não malha… Imagina se fosse de graça, aí que ninguém faria nada mesmo.
Então a gente decidiu cobrar. A intenção era que a pessoa fizesse o curso e depois comprasse a nossa ferramenta que reunia todos os anúncios de leilões em um lugar só.
Nós fizemos um lançamento para vender esse curso. Ele custava mais caro do que a ferramenta.
E foi depois desse lançamento que a gente descobriu o nosso Viagra.
“Como assim, Erico?”
A gente descobriu um produto que faturava muito mais do que a nossa ferramenta de anúncios de leilões. Muito mesmo.
A gente viu que o curso converteu mais e gerou muito mais lucro para a nossa empresa. O curso trazia muito mais clientes para o nosso negócio.
Por que isso aconteceu? Analisa aqui comigo.
O público da nossa ferramenta era restrito às pessoas que estavam interessadas em leilão de imóveis, ou seja, que já estavam conscientes sobre leilão de imóveis.
Só que o curso era voltado para todo mundo que queria comprar um imóvel abaixo do valor de mercado.
Então o curso gerava mais clientes do que a nossa ferramenta.
Além disso, a produção de custo dele era muito menor.
Pensa só comigo.
Produzir um software e alimentar esse software com os dados dos leilões de imóveis era um trabalho manual.
Quem já mexeu com software sabe que não é simples de desenvolver, não é simples de resolver os problemas, não é simples de amadurecer a ideia.
É complicado deixar a parada rodando direitinho.
E para o curso, o que eu precisava? De uma câmera de celular e alguém falando para a câmera.
No caso, quem ficava em frente às câmeras ensinando como comprar imóvel abaixo do valor de mercado era o Hugo.
Além do celular, eu precisava de um computador para editar os vídeos. Eu só cortava o começo e fazia poucos ajustes. Não era nada super profissional.
Dito tudo isso…
Mais clientes e custo de produção baixo geram o quê? Lucro.
Lembrando que o curso custava mais caro do que a nossa ferramenta.
E isso faz muito sentido. Uma das coisas que as pessoas mais valorizam no mundo é tempo.
Então, quando a gente vende um curso de investimento em leilão de imóveis, não é só um curso.
A gente está vendendo tempo. Você está fazendo a pessoa caminhar mais rápido.
Então você pode, sim, cobrar mais caro por um curso que transmite conhecimento e gera transformação, isso é, leva a pessoa do ponto A para para o ponto B.
E o mais louco disso tudo é que além de faturar muito mais dinheiro, ter muito mais lucro, pelo alto valor do curso e pelo custo baixo de produção, a gente tinha um impacto muito grande.
As pessoas que aprendiam a parada e compravam um imóvel abaixo do valor de mercado se sentiam transformadas por aquele conhecimento.
Não era incomum o Hugo andar na rua e encontrar um aluno que pedia para tirar foto e agradecer pelo investimento.
Esse curso gerou impacto e abundância financeira pra gente.
E foi assim que a gente descobriu o produto que era mais fácil de gerar o 6 em 7: um produto de conhecimento, que eu costumo chamar de infoproduto.
Sem contar que ainda rolou um efeito colateral. Com o curso ficou mais fácil vender a nossa ferramenta.
Porque à medida que a pessoa aprendia a investir em leilão, ela tinha duas escolhas: ou assinar vários jornais e buscar as informações do tipo de imóvel que ela procurava ou simplesmente comprar a nossa ferramenta, que reunia tudo em um lugar só.
E a tendência era a pessoa comprar a nossa ferramenta.
Aí eu entendi que o produto de conhecimento é mais o incrível para fazer um 6 em 7.
Ele gera mais impacto e mais lucro. Então é um retorno alto a um baixo custo de produção e distribuição.
Para distribuir conteúdo não precisa ter estoque. Quem trabalha com estoque de produto físico entende do que eu estou falando.
Com produto físico, você precisa lidar com toda a logística para armazenar o estoque e entregar o produto… Sem contar que muitas vezes o produto só é pago depois de entregue.
Produto físico é muito complicado. Já o produto de conhecimento é mais simples logisticamente.
Agora que eu falei qual é o melhor produto para fazer 6 em 7, vou explicar…
Como identificar e transformar uma habilidade em produto
A real é que quando criamos esse nosso curso que eu acabei de te contar, na prática o que a gente fez foi transmitir o nosso conhecimento sobre leilão de imóveis para quem queria aprender aquela parada.
Então, na verdade, o caminho não é identificar uma habilidade sua e transformá-la em produto.
O foco não deve ser você.
O foco deve ser o problema do cliente. O foco tem que estar no cliente.
Então a parada não é encontrar uma habilidade que você tem. O que você precisa fazer é definir o problema e a aspiração do seu cliente.
É isso que gera o 6 em 7.
Então, vamos lá. Você não deve se perguntar “quais habilidades eu tenho?”.
Na real, você deve se perguntar “quais problemas as pessoas têm e como eu posso ajudá-las a resolvê-los?”.
Então não tem essa de “Ah, eu tenho habilidade de malabarismo. Como eu posso vender isso?”.
Não funciona assim.
Você tem que se perguntar: “Quais problemas as pessoas têm e como posso ajudá-las a resolver?”.
E se você não tem a habilidade que elas precisam, é possível encontrar quem tenha.
Existem muitos profissionais por aí com habilidades diversas e que têm potencial para serem lançadas.
Isso quer dizer que você pode lançar outra pessoa e fazer 6 em 7.
Inclusive, eu gravei um Podcast 6 em 7 sobre esse tema:
Quem dá cursos, por exemplo, seja em qualquer área, tem grande potencial para ser lançado.
E pode ser que essa pessoa ainda esteja vivendo no mundo convencional, dos cursos presenciais. Ela ainda não está no mundo paralelo, que é como eu costumo chamar essa parada dos lançamentos digitais.
Essa pessoa que ainda aposta nos cursos presenciais não sabe como fazer 6 em 7. Ela nem entende o que é isso.
Ela não sacou que pode alavancar as vendas e impactar muito mais alunos. Ela ainda não entendeu que pode ensinar um carinha lá do Acre e, ao mesmo tempo, um carinha lá do Japão.
No online não existe barreira geográfica.
Então essa pessoa que tem um curso, que ensina algo, é um expert. E no mundo existem milhões de experts.
Logo, se você não tem uma habilidade, basta procurar quem tenha.
Como o Gabriel Zaniratto. Ele faturou literalmente R$ 10 MM, em 2019, lançando um expert em trading, que é uma parada de investimentos.
Eu gravei um Podcast Faixa-Preta com ele. Nesse bate-papo, ele conta os detalhes da trajetória:
O Gabriel não tinha essa habilidade em trading, mas encontrou um cara que tinha. Ele viu que esse expert já tinha uma pequena audiência e propôs fazer o lançamento dele.
Falando nisso, eu recomendo que você comece lançando uma pessoa que já tenha uma pequena audiência.
Mas por que eu recomendo isso?
Eu sempre vejo o lançamento como uma casa.
A fundação é a construção da audiência, que eu ensino dentro da Fórmula de Lançamento, as paredes são o lançamento e o telhado é o produto.
Então se você se junta com alguém que já tem o telhado e a fundação, ou seja, audiência e produto, só vão faltar as paredes, isto é, o lançamento.
Quer saber como convidar um expert para ser lançado? Segue aqui comigo por que é sobre isso que eu falo no próximo tópico.
A melhor forma de convencer um expert de ser lançado
Sem a reputação que tenho hoje, eu faria o seguinte para convencer um expert a ser lançado.
Primeiro, eu escolheria um nicho que eu tivesse paixão e entusiasmo.
Nesse caso, eu escolheria a meditação. Eu não tenho habilidade para ensinar, mas é uma parada que eu tenho paixão.
Eu sou apenas um praticante, não sou expert. Pra você ter uma ideia de como eu curto essa parada, atualmente, eu faço cerca de 1 hora de meditação diária.
Então eu tenho paixão mesmo por esse nicho.
Dito tudo isso, eu iria criar um canal de meditação nas três maiores redes sociais: YouTube, Instagram e Facebook.
Eu poderia colocar o nome de “Meditação do Erico” ou “Canal de Meditação”, talvez “Meditação na Prática”, “DNA da Meditação”… Enfim, são muitas opções.
Depois, faria uma pesquisa das 10, 20, 30 pessoas mais influentes no ramo da meditação no Brasil.
E então eu criaria um programa de podcast e chamaria essas pessoas da minha lista para serem entrevistadas.
Aliás, essa dica da entrevista é boa.
Quando você convida uma pessoa para ser entrevistada para um canal, a tendência é ela aceitar, principalmente os experts.
Isso porque eles são experts e, geralmente, experts gostam de contribuir.
Sem contar que você estará oferecendo para ele um pouco da sua audiência também.
Mas a sacada é não convidar aqueles experts com grande audiência. Escolhe uma pessoa que ainda tem poucos seguidores, que são mais acessíveis.
Com isso, eu faria umas duas ou três entrevistas por semana… Essa frequência dependendo da sua fome de crescimento. Se você está faminto, come mais rápido. Faz uma entrevista todo dia.
E fazendo isso, aos poucos, eu começaria a gerar uma audiência focada em meditação e, principalmente, nos meus conteúdos.
Com o tempo, a tendência é essa audiência ficar cada vez maior… E os experts que eu convidar para uma entrevista ficarão felizes, já que o meu canal tem uma grande audiência, o que gera mais visibilidade.
E eu vou ficar conhecido no mercado de meditação. As pessoas vão pensar “o Erico é um agregador de experts de meditação. Todo mundo que é bom da meditação dá entrevista no podcast dele”.
E essa fama vem por causa da audiência. A audiência é a fundação, o alicerce, da casa do 6 em 7.
E depois disso o que você precisa fazer? Lançar. O lançamento é a parede da casa do 6 em 7.
E como eu sou apenas um praticante de meditação, vou convidar um expert dessa área para lançar.
A chance dele falar sim para mim é muito grande.
Isso por que ele já me conhece e rolou uma reciprocidade antes. E, por fim, ele sabe do poder da minha audiência.
Enfim, isso é o que faria hoje em dia. O meu nicho seria o de meditação.
Mas se você quer convidar um expert para lançar, é importante entender como funciona o negócio digital. Você precisa entender de lançamentos e construção de audiência.
E em uma relação que tem um expert, ele entra com a expertise e você, com marketing digital.
Logo, você vai ter que se especializar no marketing. Porque esse é o lado da barganha que você está dando, ou seja, o marketing do negócio.
Além disso, a minha recomendação é: domina a Fórmula de Lançamento.
Quando você fica bom nessa parada, se o expert não aceita a sua proposta, você vai atrás de outro… Você pode encontrar outros 10, 20, 30 experts para lançar.
Expert é o que não falta.
Mas você precisa dominar a Fórmula.
Agora, se você quer lançar o seu próprio produto, ou seja, não quer lançar um expert, eu vou te dar uma dica…
Criar produto para demanda que já existe ou gerar demanda só depois de criar o produto
As duas coisas funcionam.
Por exemplo, tem gente que quer emagrecer. Isso quer dizer já existe uma demanda de pessoas que querem emagrecer.
Então você pode criar um produto para ajudá-las a emagrecer de uma forma mais rápida e saudável. Isso funciona.
Assim como também funciona criar produtos para aspirações que existem, mas que ainda não têm soluções.
Eu explico.
Quando eu comecei, ninguém procurava na internet “como aprender a fazer lançamento”. Não existia essa demanda.
Mas alguma coisa dentro de mim acreditava que existiam pessoas que queriam fazer um 6 em 7, isto é, R$ 100 mil em 7 dias consecutivos.
Então a minha ideia era vender algo que eu acreditava que as elas queriam. Eu não queria resolver um problema. O 6 em 7 não é para resolver um problema.
O 6 em 7 é um produto aspiracional.
E eu acreditava que as pessoas gostariam de fazer o 6 em 7, mas não sabiam como.
Eu criei essa demanda do 6 em 7.
Hugo e eu também fizemos isso no PróLeilões, o nosso curso de leilão que eu contei a história ali em cima.
A gente acreditava que as pessoas queriam comprar imóvel abaixo do valor de mercado, ainda que muitas não entendessem sobre leilão de imóveis e não viam o leilão como veículo para fazer isso.
Então eu criei a demanda por esse veículo, o leilão. Porque eu sabia que o destino era um destino desejado.
Apesar de ninguém estar procurando por esse destino, eu sabia que ele era desejado.
Com isso, a pergunta que você deve se fazer é: “A minha oferta tem um destino? Isso é, uma Roma?”.
Eu não sei se você sabe, mas eu costumo chamar de Roma o destino da oferta. É um nome que eu coloquei nessa parada.
Então você tem que analisar se a sua Roma é desejada.
E se ela for, você pode fazer um lançamento e vender o veículo para chegar até essa Roma.
Agora, se a Roma não é desejada, não adianta nem construir um veículo para chegar até ela.
Se as pessoas não querem ir a Roma, nada vai fazer com que as pessoas entrem no ônibus para chegar a Roma… Pode ser ônibus ou avião. Não importa o veículo.
Agora, é possível que a Roma seja desejada, mas as pessoas não saibam ainda.
Isso acontece com a Fórmula de Lançamento. Algumas pessoas até querem a Roma que eu prometo, mas ainda não sacaram isso.
Se eu pergunto “você quer ir para essa Roma?” e a pessoa responde “sim”, eu falo “beleza, esse aqui é o caminho” e mostro a Fórmula para ela.
Ou pergunto “quer fazer 6 em 7?” e ela diz “sim, quero”, eu entrego a Fórmula para ela.
Na época do PróLeilões, eu dizia “quer comprar imóvel abaixo do valor de mercado?” e a pessoa falava “quero”. Daí eu mostrava o caminho e entregava o PróLeilões.
A grande sacada é: você tem que vender aquilo que as pessoas querem e entregar aquilo que elas precisam.
Se você for vender aspiração, é isso que você tem que fazer.
Agora, se a pessoa não deseja a sua Roma, não adianta tentar criar demanda.
Se você pergunta “quer uma injeção na testa?” e a pessoa diz “não”, nem adianta querer vender o veículo para chegar nessa Roma. A pessoa já disse que não quer.
Mas ainda falando sobre produto…
É possível lançar um produto que ainda não está pronto?
Pra mim, produto de informação é que nem imóvel na planta.
Como funciona imóvel na planta? Não tem nada de novo nisso… As pessoas pagam por um imóvel que ainda não existe.
Com o produto de informação é a mesma coisa. E isso também é normal.
Na maioria das vezes, quando você vende o produto de informação, ele ainda não existe.
Quando é um curso presencial, por exemplo, as pessoas entendem melhor isso. Afinal de contas, quando você vende um curso presencial, ele ainda não existe.
A pessoa paga antes e só depois o curso passa “a existir” de fato.
É assim com um produto de informação também, como um curso online. Eu vendo algo que ainda não existe, mas vai existir. Eu vou entregá-lo, mesmo que não seja em carne e osso.
Agora, o mais interessante nesse formato é que você não corre o risco de produzir algo que não vende.
Eu vejo que muita gente se desdobra para criar um produto e depois pega um terço e reza pra essa parada vender.
Aliás, faz até reza multinível. Que é quando a pessoa reza para vender e reza para que quem comprou peça para outra pessoa comprar também.
Mas isso não acontece com o produto de informação.
Se você fizer um lançamento e não vender nada, fica tudo bem… Por que você nem produziu o produto ainda.
Com isso, só depois de ter certeza que o seu produto tem demanda é que você passa a produzi-lo.
Aliás, você espera entrar dinheiro no caixa para poder colocar a mão na massa. Ou seja, você é pago para produzir o seu produto.
E o mercado de informação ainda tem uma vantagem muito boa: escalabilidade.
É muito fácil de criar e distribuir o seu produto. O custo de produção é baixo. Um celular é suficiente para gravar o seu curso. Não tem que alugar nada, não tem que ter estoque, não tem que ter matéria prima.
E o retorno é alto.
Mas demora um pouquinho para algumas pessoas enxergarem isso… Mas uma vez que elas vêem, não tem como desver.
Agora, segue comigo que eu vou falar sobre um assunto que gera muitas dúvidas.
Como definir o preço de um infoproduto?
A sacada é a seguinte.
Você não precisa acertar o preço de primeira.
A maioria das pessoas quer acertar um preço de primeira… Mas não precisa.
A parada é precificar aos poucos, devagar mesmo.
Na primeira vez, você faz uma estimação e, com o tempo, ajusta esse valor nos lançamentos seguintes. Tudo depende da oferta e da procura.
Quando você tira o peso de acertar o preço de primeira, tudo fica mais fácil. Inclusive, é por isso que eu falo que você precisa de 7 lançamentos, em média, para acertar o preço e faturar 6 em 7.
Você pode chutar um preço mais alto, depois diminuir… Ou aumentar mais um pouquinho. É uma análise que você precisa fazer a cada lançamento.
Agora, se você quer saber tim tim por tim tim como precificar o seu produto, recomendo fortemente que você assista ao podcast que eu gravei sobre esse tema.
Nele, eu explico detalhadamente as nuances dessa parada:
E depois de falar sobre preço, deixa eu te mostrar como saber se um infoproduto tem ou não potencial para um 6 em 7.
Sem lançar, dá pra saber se um infoproduto tem potencial de fazer o 6 em 7 ou não?
Quando você segue os passos da Fórmula de Lançamento, existe uma série de sinais de fumaça que indicam se o que você está fazendo vai funcionar ou não.
Ou seja, à medida que você executa o processo, dá para saber se o produto tem ou não potencial para fazer 6 em 7.
Sem a Fórmula você pode apostar no instinto, feeling, insight, no espírito santo ou em algo que você acredita…
Agora, seguindo o método da Fórmula de Lançamento, posso assegurar que, à medida que você executa o processo, é possível saber isso com antecedência.
Ou seja, existem indicadores que te mostram se a parada vai dar certo ou não.
Imagina que você esteja interessado em namorar uma mulher, mas você não tem contato o dela e nunca, sequer, encontrou com ela.
Como você vai saber se essa pessoa pode ter interesse em você? Não tem como saber.
Agora, se você consegue o contato dela e desenrola a relação aos poucos, dependendo da resposta dela às suas investidas, dá para saber se ela está interessada ou não em você.
Por exemplo. Você a convida para um jantar e ela aceita. Isso não quer dizer que vocês vão se casar, mas indica um interesse da parte dela.
Isso porque ela deu parte do tempo dela para você.
Agora, imagina se ela pergunta no meio da conversa se você tem namorada. Isso mostra que ela quer saber se você está livre ou não. É mais um indicativo.
E é assim que a coisa funciona. Sem o contato dessa mulher seria impossível saber se ela tinha interesse ou não em namorar com você.
E no lançamento é a mesma coisa.
Para começar a nadar, antes você precisa botar o pezinho dentro da água. E à medida que você vai nadando, você vai recolhendo informações do seu mercado de atuação.
Eu não vou falar aqui exatamente quais informações você vai conseguir captar, até por que para isso eu preciso dar uma aula específica sobre esse assunto.
Mas vou dar um indicativo aqui.
Se as pessoas estão passando cada vez mais tempo com você, ou seja, consumindo o seu conteúdo, isso quer dizer que a parada está funcionando.
É um indicativo de interesse.
Então a real é que enquanto você não entrar no campo de batalha, não tem como saber se o seu produto tem ou não potencial para um 6 em 7.
Só assim você vai ter os indicativos que podem te responder isso.
Conclusão
Neste artigo, eu te mostrei que o melhor produto para fazer um 6 em 7 é um produto de conhecimento, como um curso, por exemplo.
Com o infoproduto, você tem baixo custo de produção e um alto faturamento. Até por que para produzi-lo você só precisa de um celular para gravar e uma pessoa para ensinar o conteúdo.
Além disso, a distribuição é muito mais fácil do que a de um produto físico. Não precisa ter estoque, não precisa de logística.
Além disso, eu expliquei que se você não tem uma habilidade para vender, é possível lançar outra pessoa. Isto é, você pode procurar um expert e convencê-lo a ser lançado (eu até dei a dica de como fazer isso).
Você viu também que é possível vender um produto que ainda não existe. Isto é, você vende e só depois produz. E o melhor produto para fazer isso é o de informação. E se você não conseguir vender nada, fica tudo bem… Afinal de contas, você nem tinha produzido a parada ainda.
Eu explique que você não precisa acertar de primeira o valor do seu produto. Isso você faz aos poucos. Ou seja, você define um valor e a cada lançamento analisa se é necessário aumentar ou diminuir essa parada.
Por fim, você viu que dá para saber com antecedência se um produto tem ou não potencial para fazer 6 em 7… Mas isso só é possível para quem segue direitinho os passos da Fórmula de Lançamento.
Antes de finalizar, só mais uma coisa.
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Agora me conta, você já tem o seu produto perfeito para fazer um 6 em 7?