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“Erico, como eu vou fazer o meu 6 em 7 se eu nem sei o que lançar?” – Está aí uma pergunta que eu recebo literalmente toda semana. 

E eu decidi escrever esse artigo para esclarecer isso de uma vez por todas.

Para te explicar melhor sobre como lançar mesmo sem saber o que lançar agora, eu quero te contar uma história.

Mas não é uma história qualquer. É, provavelmente, a história mais contada e recontada de todos os tempos. 

Lá pelo ano 348 antes de Cristo o Platão, um filósofo boladão da antiguidade, criou esse mito e hoje eu vou te contar essa história do meu jeito. 

Imagina o seguinte.

Dois homens viveram a vida inteira dentro de uma caverna e, seja por medo ou incerteza, eles nunca saíram de lá.

Na real, eles nunca chegaram nem perto da saída. 

E por isso, tudo o que eles conseguiam ver eram as sombras do que existia do lado de fora projetadas nas paredes. 

E aquilo era tudo o que eles conheciam.

Quer dizer que aquilo era a realidade?

Absolutamente não. 

Mas de dentro da caverna, era impossível para aqueles dois homens saber o que tinha lá fora. 

Eles só conseguiriam ter acesso ao que era, de fato, verdade, se tivesse a coragem de sair da caverna. Esse era um passo fundamental.

Por que eu estou te contando essa história?

Porque no mundo do 6 em 7 – 100 mil reais de faturamento em 7 dias consecutivos –  acontece a mesma coisa. 

Tentar descobrir um produto ou serviço ideal para fazer 6 em 7 sem ter acesso às informações certas é o mesmo que aqueles dois homens tentando entender o mundo lá fora sem sair da caverna.

Então, se você não tem ideia do que lançar, mas quer fazer 6 em 7, eu recomendo fortemente que você acompanhe com atenção cada linha deste artigo.

Porque aqui eu vou falar:

  • Como eu descobri o tipo de produto ideal para fazer 6 em 7;
  • O que você pode vender;
  • Alternativas para encontrar um produto de conhecimento;
  • Se dá para lançar um produto que já está sendo vendido barato;
  • Como superar a síndrome do impostor;
  • E como saber se a sua ideia de produto é realmente boa. 

Então, vamos começar pelo mais importante: os elementos básicos de um 6 em 7.

Quais são os três elementos básicos para fazer 6 em 7?

Talvez você já saiba, talvez não. Mas para conseguir fazer um 6 em 7, você precisa de três elementos fundamentais. Que são:

1. Produto 

Para começar, é fundamental que você tenha um produto capaz de gerar esse resultado (e já já eu te conto qual tipo de produto você precisa focar).

Eu sei que essa informação pode até parecer óbvia. Mas eu prefiro não pecar pela falta de clareza. 

2. Venda

Outra coisa que você também precisa fazer para chegar ao 6 em 7 é saber vender. 

Ou seja, você precisa aprender a melhor maneira de apresentar o seu produto para fazer as pessoas perceberem que precisam dele. 

3. Entrega

Além de vender, é preciso entregar o seu produto para todo mundo que comprou de você. Não tem como vender uma coisa que você não consegue entregar.  

E por que eu estou te falando isso?

Porque existem produtos e serviços que simplesmente não te dão condições de vender o equivalente a 100 mil reais em 7 dias e entregar essa parada. 

Por isso, a primeira coisa que você precisa pensar é se o seu produto é capaz de gerar esse resultado. 

Agora, você pode estar se perguntando: 

“Dá para fazer isso com diferentes tipos de produto?”

Dá. 

Mas, na minha opinião técnica, existe um tipo ideal de produto para fazer 6 em 7 e eu vou te falar mais sobre isso nas próximas linhas.

Como eu descobri o tipo de produto ideal para fazer 6 em 7

Quando eu comecei a empreender, eu tinha um produto que mostrava onde estavam os leilões de imóveis no Brasil. 

Era uma ferramenta que funcionava como uma base de dados que reunia todos os jornais que divulgavam onde e quando os leilões de imóveis iam acontecer.

O que a gente fazia era colocar esses detalhes na base de dados e vender uma assinatura para quem tivesse interesse no assunto.  

Assim, o cara que queria comprar imóveis em leilão não ia precisar assinar todos os jornais para saber onde os leilões iriam a acontecer. 

Era uma ferramenta para reunir e ordenar as informações que estavam desorganizadas.

A gente estava indo bem. O nosso faturamento chegava a, pelo menos, meio milhão de reais por ano. 

E a gente não tinha nenhum funcionário, então a nossa despesa era baixa. 

Foi aí que eu pensei: cara, tem muita gente que poderia estar investindo em leilão, mas não investe. 

Muita gente que quer comprar imóvel pela metade do preço e não sabe que o leilão de imóveis oferece essa possibilidade. 

Inclusive, tem até um podcast onde eu mostro como fazer as pessoas perceberem que precisam do seu produto – eu vou deixar ele aqui abaixo, caso você queira conferir. 

Mas por que eu estou te falando isso?

Porque eu percebi que muitas pessoas que não conheciam o meu produto eram, na verdade, potenciais clientes. 

Eu também descobri que isso acontece por três motivos: 

  • o primeiro motivo é que as pessoas podem não conhecer o seu produto; 
  • o segundo é que elas talvez conheçam o produto, mas não sabem como usar; 
  • e o terceiro é que elas conhecem o produto e têm um preconceito sobre ele. Ou seja, um conceito prévio negativo. 

No caso de leilão de imóveis, muita gente achava que era uma falcatrua ou que era uma coisa muito complicada. 

Foi aí que eu decidi educar as pessoas. 

Porque existia um mundo de oportunidades que provavelmente elas não estavam vendo. 

Por isso, eu criei um curso para educar as pessoas sobre as vantagens de investir em leilão de imóveis e explicar como tirar proveito dessas oportunidades.

E aí aconteceu uma coisa muito louca. 

Eu percebi que o curso que eu estava vendendo para educar as pessoas era infinitamente mais lucrativo do que a ferramenta em si.

Enquanto a ferramenta era capaz de atrair só quem já investia em leilão, o curso também apelava para quem não estava procurando o produto ou nem sabia que ele existia.

Ou seja, ele apelava para um universo 100, 200… Quiçá 1.000 vezes maior.

Além disso, o custo de produção do curso era baixíssimo. 

Talvez você não saiba, mas para começar a produzir um curso desse tipo, tudo o que você precisa é de um celular com câmera e alguém falando. 

Já o custo de uma ferramenta é mais complicado. Você precisa contratar um programador para desenvolver o software, tem o custo de manutenção e isso tem um custo alto. 

(Falando nisso, eu já gravei um podcast falando quanto você precisa investir para fazer um 6 em 7, onde eu aprofundo bastante esse tema.Você pode assistir na íntegra, aqui embaixo.) 

Enfim.

Eu passei a vender mais um produto que tinha um custo muito menor e uma escalabilidade brutalmente maior.

Porque o fato é que, depois que você filmou, distribuir uma cópia ou 5 mil cópias é a mesma coisa. 

E tem outra grande sacada nisso tudo.

As pessoas estavam preparadas para pagar um preço altíssimo pelo curso, porque o ele oferecia uma transformação.

E quando eu falo transformar, não é uma experiência religiosa ou iluminada.

Mas do fato de que, quando você aprende (naquele caso, a comprar imóveis por 50% do preço), a sua vida tende a tomar uma direção completamente diferente.

Porque eu acho que o conhecimento pode mudar completamente a vida de alguém. 

Por exemplo, quando uma pessoa aprende a fazer um 6 em 7, ela já não é a mesma para o resto da vida. Definitivamente.

Então, por si só, o conhecimento é transformativo. Ele não é “melhorativo”. 

Ele pode até melhorar a sua vida, mas na verdade ele causa uma transformação. E as pessoas estão dispostas a pagar caro por uma transformação. 

E digo mais: Depois de ter ganhado muito dinheiro com aquele curso, aconteceu um efeito secundário. 

A ferramenta também começou a vender muito mais. 

Porque, ao educar as pessoas sobre a oportunidade que o leilão de imóveis oferecia e como aproveitar aquela oportunidade, o serviço que eu não estava intencionalmente vendendo naquele momento também começou a explodir de vendas. 

E isso é natural, já que agora mais pessoas sabiam sobre leilão e consequentemente sobre a ferramenta. 

Ou seja, eu aumentei o meu próprio mercado. 

Logo, se você não sabe o que lançar eu recomendo que você literalmente venda conhecimento.

Porque é escalável, barato de produzir e você vai ter a oportunidade de mudar a vida de muita gente. 

Eu te digo uma coisa: depois disso, provavelmente,você vai começar a encontrar pessoas na rua te agradecendo. 

E é um sentimento muito louco isso de você poder transformar de forma positiva um certo mercado. 

Inclusive, essa é uma das razões pelas quais eu ainda trabalho hoje. 

Porque, para ser sincero, financeiramente falando, eu não preciso mais trabalhar. Eu poderia estar viajando ou fazendo qualquer outra coisa.

Mas as histórias das pessoas que mudaram de vida por causa da Fórmula de Lançamento me viciaram. 

Por isso eu estou escrevendo este artigo, por isso eu tenho uma empresa: para transformar mais pessoas.

Tal que um dia elas vão me contar a história delas.

Agora, se você ainda não encontrou o seu produto. Chegou o momento de saber…  

O que você pode vender?

Se a essa altura você está pensando: 

“Tá bom Erico, eu entendo que conhecimento dá dinheiro. Conhecimento gera impacto. Conhecimento tem escala…Mas eu não tenho nenhum conhecimento que eu possa vender”. 

Eu preciso te dizer que isso é normal. Porque provavelmente você nunca procurou esse tipo de coisa.  

E está tudo bem.

O objetivo deste artigo é justamente oferecer ideias e ferramentas para você começar a treinar seu cérebro para ver essas oportunidades. 

Eu até gravei um podcast sobre inteiro sobre o que eu estou falando aqui e você pode assistir aqui embaixo, se preferir. 

Outra opção é você acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

Mas eu vou seguir contando tudo por aqui no blog também.

Para você entender como isso funciona, eu vou te contar uma história que aconteceu comigo. 

Quando a minha esposa ficou grávida, parecia que tinha muito mais mulher grávida no mundo. 

Aonde quer que eu fosse, eu dava de cara com uma mulher grávida. 

E não é que estatisticamente passaram a existir mais mulheres grávidas. 

O que aconteceu foi que, porque a minha esposa estava grávida, eu comecei a notar mais as mulheres grávidas perto de mim. 

Eu não sei se você já teve essa sensação.

Tipo quando você compra um carro e de repente parece que todo mundo tem o mesmo carro. 

E o fato é o seguinte. 

O nosso cérebro não é treinado para ver tudo. Ele é treinado para filtrar. 

E quando você dá o direcionamento certo ele começa a ver oportunidades. 

Você começa a enxergar as oportunidades que estavam alí o tempo todo, mas não estavam sendo processadas. 

Se você quer começar a enxergar essas oportunidades, eu vou te propor um exercício. 

Pegue o seu carro (ou chame o transporte pelo aplicativo, se for o caso) e vá direto para uma grande livraria da sua preferência. 

Na livraria, eu estimo que devem ter de 500 a 3.000 livros diferentes. Mas você vai focar apenas nos livros que ensinam a fazer alguma coisa. 

Porque cada livro representa um conhecimento de alguém que acreditou que valia a pena imprimir aquela informação. 

Pensa comigo.

O cara teve um trabalhão para escrever o livro. Convencer alguém a publicar e investir dinheiro para imprimir. E depois colocar na prateleira.

Isso é um sinal de que existe interesse por aquele assunto. 

Para refinar um pouco, você vai listar as duas categorias de assuntos que você mais gosta de aprender – afinal, é muito melhor você criar um negócio em uma área que você goste. 

Separe de 10 a 50 livros que, se você pudesse absorver instantaneamente, iam te tornar uma pessoa melhor naquela área.  

Vamos supor que uma das áreas escolhidas por você seja desenvolvimento pessoal. 

Eu sugiro que você vá até a seção dos mais vendidos* e confira os títulos da área de desenvolvimento pessoal.

*Eu gosto de procurar ideias entre os mais vendidos porque, se eles são os mais vendidos, quer dizer que eles são os mais procurados. E se eles são mais procurados, quer dizer que eles têm mais chances de ser bons.

Um exemplo clássico do gatilho mental da prova social – se você não conhece esse gatilho, você pode assistir ao podcast que eu gravei sobre esse tema: 

A parada é que, com esse exercício, você vai encontrar pelo menos 10 ideias de produtos com potencial para fazer 6 em 7. 

Agora, preste atenção nisso: quantos autores daqueles você acha que efetivamente fizeram 6 em 7? 

As chances são que poucos. Porque esse é um resultado raro no mundo físico.  

Então, cada um daqueles livros que você pegou na mão são potenciais pessoas e produtos para você lançar. 

Porque no mundo dos lançamentos, se você sabe fazer um 6 em 7, tem muita gente interessada em que você faça 6 em 7 para elas. 

E não é incomum as pessoas lançarem outros experts. 

Na maioria das vezes, rola uma parceria 50/50. Ou seja, quem lança tem direito a 50% do negócio e o expert fica com os outros 50%. 

É o caso do Ruy Guimarães e do Ladeirinha, que lançam a Cátia Damasceno, uma expert no nicho de sexualidade feminina. 

Eu entrevistei esses dois lançadores no meu Podcast Faixa Preta e vou deixar o vídeo aqui embaixo, caso você queira descobrir como eles faturaram mais de 10 milhões de reais só no ano 2018.  

Mas a parada é que eu sei que nem todo mundo tem vontade de lançar outra pessoa e está tudo bem. Não há nada de certo ou errado quanto a isso. 

Na verdade, é por isso mesmo que eu também vou te mostrar… 

Alternativas para encontrar um produto de conhecimento 

Se você nunca pensou em lançar, encontrar um produto de conhecimento pode parecer desafiador a princípio.

Mas a real é que essa é uma daquelas coisas que, quando você vê, não tem como desver. 

Funciona como no exemplo que eu te falei antes. 

Depois que você compra um certo tipo de carro, começa a enxergar modelos iguais para todo lado.

No meu caso, por exemplo, chega a ser difícil manter o foco porque eu vejo oportunidades de fazer 6 em 7 o tempo todo. 

Depois que eu descobri a Fórmula de Lançamento, eu tenho mais ideias de produtos do que do que eu jamais vou conseguir lançar em três vidas. 

O meu olho está muito treinado e eu consigo ver uma oportunidade em cada professor, em cada pessoa extraordinária que eu encontro. 

Para você ter uma noção do que eu estou falando, uma vez a prima da minha esposa foi jantar com o marido lá em casa. 

Papo vai, papo vem… De repente ele me fala que estava fazendo pão de fermentação natural em casa (normalmente os pães de padaria usam fermento químico). 

Ele me disse que além de gostoso, esse pão era muito fácil de fazer. E, quanto mais ele falava dos pães dele, mais eu queria aprender a fazer pão. 

E eu já estava vendo uma oportunidade de fazer 6 em 7 com pão artesanal. 

Mas eu não sou o único.

Depois de fazer a Fórmula de Lançamento, as pessoas começam a enxergar um mundo de possibilidades. 

Agora, se você não conseguisse ver essas habilidades, como poderia achar oportunidades?

A grande sacada, na minha opinião, é encontrar ideias fora do Brasil. E para isso, o ideal é que você tenha uma noção de inglês. 

Porque existem inúmeros sites fora do Brasil que vendem conhecimento e você pode se inspirar nesses cursos para desenvolver o seu próprio produto. 

Um exemplo, são esses sites que oferecem vários cursos. Basta você entrar lá e ver o que as pessoas tendem a comprar para ter uma enxurrada de ideias. 

E por que você acha que aquelas pessoas estão comprando o curso?

A real é que a nossa educação não evoluiu tanto quanto as outras coisas. A escola de hoje continua educando como eu fui educado e como os meus pais foram educados. 

Só que a internet abriu uma alternativa para você mesmo educar as pessoas sobre uma área mais específica. 

Hoje existe a possibilidade de você aprender com quem tem resultado e não com quem é um profissional de ensinar. 

E não tem nada de errado com professores. 

Mas se eu quero aprender jiu-jitsu, por exemplo, eu quero aprender com alguém que sabe fazer. 

Não com um cara que não tem resultado em jiu-jitsu e está “só ensinando”. 

Antigamente, se uma pessoa que morava no interior quisesse aprender japonês seria muito difícil atingir esse objetivo. Hoje não. Dá para aprender japonês de qualquer lugar do mundo. 

Inclusive o Luiz Passari, membro do meu Plat*, já faturou milhões de reais ensinando japonês na internet. 

*Plat é o meu grupo para empreendedores de alta performance em lançamentos que faturam no mínimo 2 milhões de reais por ano.

Inclusive, ele foi a primeira pessoas que eu entrevistei no meu Podcast Faixa Preta e você pode conferir todas as sacadas desse bate-papo nesse vídeo aqui embaixo. 

Depois de dar uma olhada nos cursos que estão rolando por aí, pode ser que você encontre opções com preços bem baixos.

Então, é importante que você saiba…

Dá para lançar um produto que já está sendo vendido barato?

As chances são que você vai encontrar cursos baratos no mercado, independente de qual seja o seu nicho de interesse.

Agora, isso é um impeditivo para você lançar um produto na mesma área? 

Antes de eu te dar essa resposta, pensa comigo. 

Por que alguma coisa é barata?

A primeira coisa que você precisa saber é que um produto ou serviço só é barato se ele tiver um comparável.

Ou seja, se existirem opções parecidas (ou até iguais) onde o único diferencial seja o preço. 

Aí você é obrigado a lidar com esse comparável. 

Se um café tem a mesma qualidade na lojinha da direita ou da esquerda, o dono vai ter que brigar pelo cliente com o preço e isso vai eventualmente diminuir o valor que ele cobra e, consequentemente, o lucro. 

Mas tem uma sacada aqui.

Mesmo que existam comparáveis, você precisa descobrir se a sua audiência está presente para esse fato. Se ela sabe que o comparável existe.

Porque se para os seus potenciais clientes esse comparável não existe, você pode precificar o seu produto da maneira que você quiser. 

Eu até gravei um podcast inteiro mostrando como precificar o seu produto para fazer um 6 em 7 e você pode conferir todas as sacadas nesse vídeo aqui embaixo. 

Agora, vamos supor que a sua audiência sabe que existem comparáveis. 

O que você pode fazer? 

Bom. Esse é um processo de brainstorming.

Você vai precisar pensar fora da caixa para encontrar um ângulo diferente de abordar aquele assunto.

Olha o meu caso, por exemplo.

Tem gente ensinando marketing digital por aí? 

Tem aos montes. 

Mas na minha opinião, o que eu faço hoje não é comparável. No Brasil não tem ninguém fazendo o que eu faço, ensinando a fazer 6 em 7. 

Isso me dá liberdade para precificar de acordo com o que é importante pra mim. 

Outro exemplo que eu posso te dar é o do Insider* Wissam Melhem Kemel, que desenvolveu um curso sobre Mikrotic, um tipo muito específico de roteador.  

*Insider é o meu grupo de mentoria para os alunos da Fórmula de Lançamento que querem um acompanhamento mais de perto no processo de chegar ao 6 em 7.

Dá para você acompanhar a conversa que eu tive com ele, no vídeo aqui embaixo. 

Mas por que eu estou te contando isso?

Porque você pode encontrar cursos baratos de informática (quiçá gratuitos) para todo lado. Inclusive esse roteador Mikrotic vem com manual de instrução. 

Só que o Wissam desenvolveu uma metodologia que ajuda os alunos dele a economizarem tempo. Ele criou um produto sem comparáveis. 

Então, respondendo a pergunta aí de cima.

Sim. Dá para lançar um produto que já está sendo vendido barato. 

Só que existe outra trava que pode te para na hora de você lançar um produto para fazer um 6 em 7: a síndrome do impostor

E eu vou te falar sobre ela agora. 

Como superar a síndrome do impostor?

Talvez você saiba, talvez não. Mas a síndrome do impostor é quando uma pessoa subestima as próprias habilidades. 

Isto é, quando alguém com expertise acha que é inferior aos demais e que, a qualquer momento, pode ser descoberto pelos outros como uma fraude, um impostor.

E tem muita gente que passa por isso.

Muita gente que acha que não tem nenhum conhecimento que pode virar um produto capaz de gerar 6 em 7. 

E eu vou ser brutalmente honesto com você. 

As chances são que todo mundo, ou quase todo mundo, é capaz de ensinar alguma coisa, mas não sabe disso. 

Inclusive, a maioria de pessoas que entram na Fórmula de Lançamento com uma ideia de produto para lançar, tendem a não lançar o que elas pretendiam originalmente. 

Eu acredito que isso acontece porque quando ela entra na Fórmula e entende os mecanismos para lançar, ela começa a ver um mundo que nunca tinha visto. 

Mesmo que você ache que sabe o que lançar, a verdade é que você não sabe. Porque você fez essa escolha baseado no seu momento atual e não naquilo que é possível.

Porque você ainda não conhece o que é possível. 

E é muito complicado explicar esse processo com a linguagem verbal. É como tentar explicar o gosto do chocolate ou o ardor da pimenta, por exemplo. 

Para alguém entender 100% o que isso representa, ela vai precisar provar o chocolate ou a pimenta. 

E com a Fórmula de Lançamento acontece a mesma coisa.

Eu tento explicar como ela funciona com eventos tipo a Maratona 6 em 7 e os meus conteúdos, inclusive este artigo é um exemplo disso. 

Mas eu sei que não tem jeito. Não tem como atingir a perfeição.

A pessoa só vai entender 100% do que eu estou dizendo quando ela estiver dentro da Fórmula. 

É o caso do Luis Gustavo que era contador especialista em tributos, que entrou achando que ia lançar algo nesse sentido.

Só que ele também tinha um hobby. Ele era mestre cervejeiro.

E depois que entrou na Fórmula ele percebeu que as pessoas queriam aprender a  empreender em cerveja.

Ele foi lá, montou um curso e no sétimo lançamento faturou 118 mil reais em sete dias consecutivos.

Você pode ver os detalhes dessa história no vídeo abaixo. 

Só que é o seguinte.

Eu não teria como prever isso. Eu não teria como dar essa ideia para ele. 

Como é que eu ia saber que um contador gosta tanto assim de cerveja? 

Então, o melhor jeito de você descobrir um produto para você lançar é “sair da caverna”. 

Agora, se você definitivamente não quer ser a estrela do seu negócio…Encontre alguém que você admira, que seja uma referência na área que você escolheu e faça uma pareceria com essa pessoa. 

Mas como é que você pode fazer isso? Bom. Essa é uma boa pergunta e daria para fazer um artigo inteiro só sobre esse assunto. Mas eu vou tentar resumir para você.

Se eu tivesse que oferecer uma parceria para um expert, eu perguntaria se ele conhece um tal de Erico Rocha.

Se ele já ouviu falar de 6 em 7. Se já pensou em faturar 100 mil reais em apenas 7 dias. 

E independente da resposta, eu diria que na minha opinião o conhecimento dele vale 100 mil reais em 7 dias. 

Depois de apresentar esse universo para ele (caso ele não conhecesse), eu iria me oferecer para fazer o primeiro lançamento dele de graça. 

Porque, quando você não tem reputação, você precisa fazer uma oferta irresistível. 

E aí, com o resultado do lançamento na mão, eu faria a proposta de ter uma empresa, meio a meio.

Agora, se você fizer um 6 em 7 com esse cara e ele não quiser mais trabalhar com você, está tudo bem. 

E quando você sabe fazer um 6 em 7, você não corre atrás de expert, expert corre atrás de você. 

Hoje, você só está correndo atrás de expert porque você ainda não tem o 6 em 7 na sua carteira. 

Então, você só precisa encontrar o primeiro, tal que você atinja o 6 em 7. E você precisa trabalhar de graça para ter esse resultado. 

Querer cobrar por um resultado que você ainda não tem definitivamente não é o que eu faria. 

E eu vou te falar o seguinte.

Não precisa ter medo de perder esse expert. Existe uma infinidade de opções.

E quando a sua ficha cair, você vai perceber que só precisa encontrar a pessoa certa. 

Agora, se você já tem uma ideia que faz o seu coração cantar, existem algumas sacadas que te ajudam a saber se a sua ideia tende a funcionar ou não. 

Descubra se a sua ideia de produto é boa

A maioria das pessoas acredita que vai saber se tem uma ideia boa ou não (no contexto do 6 em 7) perguntando para a audiência.

Mas o fato é o seguinte.

Por mais contraintuitivo que pareça, esse não é o jeito certo de descobrir isso. 

E por que não?

Lembra que eu te falei que existe mais volume de pessoas que ainda não sabem que precisam do seu produto do que as que efetivamente sabem?

Então. Se lá atrás eu tivesse perguntado quem queria investir em leilão de imóveis, provavelmente ninguém ia levantar a mão.  

Porque essa pessoa nem sabia que esse poderia ser um investimento lucrativo. 

Por isso, rodar uma pesquisa de interesse em uma audiência parcial ou completamente inconsciente sobre o seu produto é ruim. 

Isso vai contra o que eu ensino na minha metodologia, onde eu te mostro justamente como vender o seu produto para quem ainda não sabe que precisa dele. 

Então, na minha opinião técnica, o único jeito de você saber se um produto é bom ou não é seguir o exato passo a passo que eu ensino na Fórmula de Lançamento. 

Primeiro você vai criar uma audiência baseada na transformação que o seu potencial cliente pode alcançar a partir do que você vende e não no produto em sí. 

E como você consegue isso?

Você imagina o seu cliente ideal. Depois você cria uma lista com as principais dores e sonhos dele. 

Ou seja, você faz uma relação das coisas que ele quer e dos principais problemas que ele tem. 

E aí você começa a divulgar conteúdo baseado na transformação necessária para resolver o problema dele ou deixá-lo mais perto de realizar o sonho. 

Inclusive eu gravei um podcast só sobre conteúdo raiz e nutella, que são essenciais para você criar uma audiência baseada na transformação.

Eu vou colocar ele aqui, caso você prefira ver na íntegra. 

Porque a grande sacada é que o conteúdo raiz é denso e te ajuda a aumentar a sua autoridade. 

Ele precisa ter mais de 30 minutos, entregar muita informação e você precisa publicar pelo menos dois deles por semana. 

Já o nutella é um trecho pequeno de um dos seus raízes, que pode ser muito mais atraente para uma audiência que ainda não te conhece tão bem.

Esse tipo de conteúdo precisa ser publicado diariamente para estreitar a sua relação com o potencial cliente. 

E as chances são que esse tipo de conteúdo, baseado na transformação vai atrair o tipo certo de pessoa. 

Mesmo que você ainda não tenha nenhum produto. 

Do mesmo jeito que o meu conteúdo atrai quem quer fazer 6 em 7 e repele quem não tem esse objetivo. 

Depois que criar essa audiência, você vai fazer um lançamento semente. Um tipo de lançamento que vai introduzir a ideia da compra para as pessoas. 

Porque ele é todo desenhado justamente para vender um produto para quem ainda não sabe que quer aquele produto. 

Então você vai executar o lançamento semente.

E quantas vendas você precisa fazer com ele?

Apenas uma. 

Assim, você sabe que o produto foi aprovado e pode partir para o próximo passo. 

Agora, se não rolar pelo menos uma venda, existem duas possibilidades: pode ser um problema da audiência ou da execução da oferta. 

Pensa comigo. 

Por melhor que seja a execução da oferta de um curso de churrasco, se a audiência for de veganos ou de vegetarianos, essa parada não vai vender. 

Então, se você comprovar que sua audiência não é um problema e a oferta não é um problema, pode ser que as pessoas não queiram esse produto. 

É assim que eu testaria na vida real. 

Eu sei que algumas pessoas podem pensar que é meio irreal você criar audiência, se você ainda não tem ideia do produto. 

Mas a real é que, sim, dá para criar conteúdo que ofereça transformação mesmo que você não saiba o que lançar.

Desde que você saiba como fazer. Ter um produto não é pré-requisito. 

Tanto dá para fazer que eu ensino a fazer. Mas você precisa encontrar um nicho e seguir um passo a passo. 

Primeiro você precisa definir para quem quer vender. Não é o que vender, mas para quem.

Você precisa limitar a quem você quer ajudar. 

E o caminho para isso é justamente começar a produzir conteúdo. Porque você vai estar em contato com a sua audiência e esse feedback vai alimentar seu cérebro de uma maneira incrível. 

Você vai criar uma base de informações para tomar decisões que não eram possíveis de serem tomadas sem ela. 

Por exemplo, a maioria das pessoas não cai na água e sai nadando.  

Você cai na água e isso gera uma certa informação para seu sistema motor e físico e é essa informação, aliada ao conhecimento técnico de quem está te ensinando, que vão permitir que ao longo do tempo você aprenda a nadar.

Conclusão 

Neste artigo, você viu como é possível fazer um 6 em 7 mesmo se você ainda não sabe o que lançar.  

Eu te disse quais são os três elementos básicos necessários para você fazer um 6 em 7. Além de contar como eu descobri o tipo de produto ideal para fazer 6 em 7. 

Você também viu o que vender para alcançar esse faturamento e uma série de alternativas para encontrar um produto de conhecimento. 

Eu ainda te mostrei se é possível lançar um produto que já está sendo vendido barato e como superar a síndrome do impostor. 

Além disso, você viu como descobrir se a sua ideia de produto é boa para fazer 6 em 7.  

Agora, eu vou te dar uma dica final.

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E aí? Você já tem alguma ideia de que produto lançar para fazer um 6 em 7?

Me conta aqui nos comentários e aproveita para falar o que achou do artigo.