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O Hugo Dias sempre ajudou a esposa, Priscila Saboia, na divulgação do trabalho dela como personal organizer. 

Mas foi só depois que ele saiu de sua outra empresa e focou 100% na parceria com a esposa é que ele resolveu entrar no mundo dos lançamentos. 

No início, ele até tentou lançar um produto mesmo sem comprar a Fórmula de Lançamento, usando apenas o conteúdo dos meus vídeos gratuitos. Só que ele não conseguiu vender absolutamente nada. Como ele mesmo disse: foi um fracasso brutal. 

Foi então que o Hugo sacou que precisava investir na Fórmula e aplicar o passo a passo para fazer o negócio dele dar certo. 

Depois disso, em apenas 40 dias, ele e a esposa criaram e lançaram um produto do absoluto zero. 

O resultado foi um 6 em 7 (pelo menos R$ 100 mil em  7 dias consecutivos) de primeira, com um faturamento total de R$ 270 mil.

E hoje eles são faixas-preta em lançamentos digitais (fazem pelo menos R$ 2 milhões por ano). 

Quer saber os detalhes da história do Hugo Dias? Então segue aqui comigo. Se preferir, você pode acompanhar esse bate-papo em vídeo também:

E vamos à primeira pergunta…

Pergunta 1

Erico: Como foi sua trajetória até me conhecer?

Hugo: A Priscila Saboia, minha esposa, virou personal organizer em 2011, e desde o início dessa trajetória eu sempre fui aquele marido que ficava de perto ajudando – até porque eu sou formado em Marketing. 

Entre 2013 e 2014, eu contratei um consultor de SEO (Search Engine Optimization)* na minha empresa anterior e, quando falamos sobre marketing digital, ele disse: “Só quem ganha dinheiro com marketing digital é o Erico Rocha”.

*o consultor de SEO faz um trabalho de verificar a otimização de sites para que eles estejam em destaque nos motores de busca como, por exemplo, o Google.

Depois dessa frase, seu nome entrou no meu radar e eu comecei a te seguir, ver seus vídeos e descobri que você tinha um treinamento. 

Compartilhei isso com a Pri, ela começou a te acompanhar também e com o tempo a gente só foi confirmando uma certeza: que a gente ia entrar na Fórmula em algum momento.

Até que, em 2016, rolou uma grande mudança na minha vida profissional: eu me desassociei de uma marca que eu ajudei a construir, porque não consegui fazer o negócio dar certo. Mas posso dizer que foi um fracasso que ajudou a me forjar.

Nesse momento, eu decidi trabalhar de vez com a minha esposa. Desde que a gente se uniu no negócio, crescemos mais de 10x. 

Além disso, nessa rotina de ter o contato e passar uma semana na casa das pessoas ajudando-as a se organizarem, a Priscila percebeu que tinha construído um método com  muitos elementos exclusivos.

Então, ela começou nesse ramo de formar outras organizadoras profissionais pra seguir os princípios dela e atendia turmas presenciais com 20 a 30 pessoas, aos finais de semana, em um hotel aqui no Rio de Janeiro.

Com tudo isso acontecendo, decidimos comprar a Fórmula sem nem acompanhar o lançamento, porque eu já tava comprado nos vídeos que eu via do seu canal. 

Então, em abril de 2016, no dia que você abriu o carrinho, só apertamos no botão pra comprar. 

Foi tudo bem rápido, porque tínhamos que pegar um vôo pela manhã para os Estados Unidos pra ir numa conferência anual de personal organizers.

A gente comprou e logo em seguida pegou o vôo. Na volta da viagem, a gente estudou a Fórmula e assim começou a história do zero aos R$ 270 mil em 40 dias.

Pergunta 2

Erico: Então, vamos falar desse período. Como foi a jornada do zero aos R$ 270 mil em 40 dias? 

Hugo: Quero começar dizendo que eu cometi um grande erro no início: o erro de tentar fazer as coisas sem as aulas da Fórmula – esse foi o maior fracasso que eu tive nessa fase da nossa jornada. 

Eu já tinha começado a criar um produto lá no carnaval, em fevereiro de 2016, só vendo seus vídeos gratuitos. Então, eu tentei lançar esse curso antes de comprar a Fórmula. 

Mandei uns emails, fiz umas listinhas… Fiz um Frankestein, né. O resultado? Não vendi nada, foi um fracasso brutal. 

E isso também foi decisivo pra gente já comprar e fazer o curso, porque confirmamos que você era o cara que a gente precisava. 

Depois de comprar a Fórmula, começamos com um obstáculo logo no primeiro lançamento: não podíamos lançar o nosso maior produto.

A Pri tinha uma parceira na época e queríamos acabar com essa parceria pra continuarmos só nós dois no negócio. 

Pra isso, a gente teve que fazer um super plano pra desmontar aquela estrutura, mas ficamos bloqueados de vender esse produto naquele momento – hoje ele é o maior artilheiro do nosso faturamento e dos nossos resultados. 

Sem poder fazer essa oferta, tivemos que criar um produto do zero. 

A gente começou a pensar qual era a grande dor do nosso público (personal organizers e mulheres que estão em busca de mais organização pra sua casa) e qual era o espaço no mercado que a gente podia ocupar. 

Nessa reflexão, criamos a Tropa de Elite da Organização (TROPA #PO100K), um produto que eu sou o mentor principal e que ajuda personal organizers a atingirem R$ 100 mil de faturamento no ano. 

Esse foi nosso primeiro lançamento semente: um produto criado do zero, com um novo mentor principal – a minha esposa teve que me apresentar, reforçar a diferença que eu fiz no negócio. 

E foi nesse primeiro lançamento, um lançamento semente, que fizemos nosso primeiro 6 em 7, com um faturamento total de R$ 270 mil.

Pergunta 3

Erico: Depois de conquistar o 6 em 7, como você levou o projeto a partir dali? 

Hugo: Eu não tinha a clareza que eu tenho hoje sobre lançar com uma certa frequência, mas eu tinha a visão de lançar o Reorganize (aquele curso com o método de organização da Pri que a gente não podia lançar antes). 

Então, eu me envolvi pra fazer toda a articulação com a parceira da Pri na época, organizar e deixar tudo alinhado. Finalizamos tudo amigavelmente e, assim que possível, lançamos o método Reorganize. 

O lançamento foi explosivo, exatamente como eu imaginava. Só não fizemos um 7 em 7 (R$ 1 milhão de faturamento em 7 dias) porque tive um problema com minha conta de anúncios. 

Depois disso, não paramos. Em 2019, a Pri engravidou e lançamos o método Reorganize apenas umas 4 vezes, mas em 2020 a ideia foi fechar o ano com 7 lançamentos. 

Eu fiz as contas: a gente saiu de um número de 30 alunos por final de semana e hoje temos um total de 36 mil alunos. Sem a Fórmula, isso não seria possível.

E eu acredito que um dos diferenciais pra esse resultado também foi seguir tudo que era ensinado nas aulas. 

Mesmo quando eu assistia algumas aulas e estranhava o que você dizia, eu fazia exatamente o que estava lá, porque eu tinha certeza que você sabia o que tava falando.

Foi tudo isso feito no ciclo certo que fez a gente ir crescendo: sempre lançando, reinvestindo e escalando.

Pergunta 4

Erico: Como você reinvestia? Utilizou a técnica do montinho montão?

Hugo: Eu usei a estratégia do montinho montão desde o início até hoje. 

Pra você ter uma ideia, eu estava com minha casa financiada e passei o ano de 2017 inteiro ainda com esse financiamento, porque o dinheiro que a gente faturava era pra ser reinvestido em outros lançamentos. 

Eu comecei investindo do meu bolso só no primeiro lançamento. E foi um golaço, porque eu investi R$ 5 mil e voltaram R$ 270 mil.  

E essa técnica só confirmou um pensamento que eu sempre tive: o de não gastar o dinheiro que era ganho e sim reinvestir em marketing.

Eu sempre tirei só o meu salário e o resto do faturamento ficava lá, esperando pra ser uma moeda corrente que vai imprimindo grana em cima da grana que eu já tinha ganhado.

Pergunta 5

Erico: Você que faz o tráfego dos seus lançamentos?  

Hugo: Nos dois primeiros lançamentos (o do Tropa #PO100K e o método Reorganize), eu que fiz o tráfego e aprendi tudo só com as aulas do seu irmão, Hugo Rocha. 

Fiz tudo exatamente como ele falou e, a partir dali, eu decidi que queria crescer rápido. 

Então, eu me perguntei onde eu poderia investir que traria maior resultado pra mim e a decisão foi: no tráfego e na copy

Eu trouxe alguém pra me dar uma consultoria de copy, reescrevemos toda a copy e melhorou muito. Também trouxe quem eu conhecia que mais sabia tráfego, e o trabalho dele teve bastante impacto.

Depois dessas mudanças, eu quase dobrei meu faturamento: fui de R$ 1 milhão e pouco pra quase R$ 2,5 milhões.

Pergunta 6

Erico: Agora que você é faixa-preta, se pudesse voltar no tempo e dar uma dica pro Hugo lá do começo, o que você falaria pra ele? 

Hugo: Primeiro, eu falaria pra não lançar só três vezes no ano, mas lançar sete vezes, que é a frequência ideal, desde o início.

Também falaria: “Ninguém vai te salvar, você precisa evoluir na sua copy, mesmo que tenha ajuda”.

Isso porque copy não é script, não é hack, sacada, tática ou só usar palavras. E eu demorei muito pra entender isso.

Copy é você se abrir pra entender o que está passando na mente e no coração das pessoas para as quais você vende.

Quando você entender essas emoções, essas dores e esses sonhos, quando você conversar com elas, reconstruir as crenças e ajudar a ver o mundo com mais esperança e clareza, aí sim elas vão querer comprar seu produto.

Mas isso não é um livro que ensina. Eu sou extremamente educado em copy, sempre estudei muito porque eu defini a regra de que um dia eu seria tão bom copywriter quanto você.

Demorou 2 anos, mas eu botei a intenção e, eventualmente, corri atrás. E quanto mais eu estudava, mais eu entendia que não era tática, mas sim capacidade de contar histórias, de entender o que a pessoa sente e de reconstruir crenças. 

Por último, eu falaria pra contratar pessoas só depois de crescer. Em uma frase: “Não contrate para crescer, contrate depois que você crescer.”

Porque eu treinei pessoas antes da hora e não consegui segurá-las. Tive que fazer demissões só porque eu calibrei errado essa “rota de crescimento”. 

E não precisava ter chegado a isso, bastava que eu contratasse na hora certa. Tanto que, posteriormente, eu recontratei todas as pessoas, porque eram pessoas que tinham meu treinamento e sabiam como fazer o trabalho de forma excelente.

Conclusão

Nessa entrevista, você conheceu os detalhes da história do faixa-preta Hugo Dias, que trabalha no nicho de Personal Organizers com a esposa.

Depois de tentarem lançar sem a Fórmula de Lançamento e não conseguirem fazer nenhuma venda, eles perceberam que precisavam seguir tim-tim por tim-tim do que a FL ensinava para dar certo.

Em apenas 40 dias, eles fizeram um lançamento semente de um produto criado do absoluto zero e o resultado foi um 6 em 7, com um faturamento total de R$ 270 mil reais.

Utilizando a técnica do montinho montão, o Hugo começou a escalar o negócio e continuou aprendendo e se desenvolvendo ao longo do caminho. Hoje, ele é faixa-preta, ou seja, fatura no mínimo R$ 2 milhões por ano com lançamentos.

Dentre os ensinamentos, ele destacou a importância de aprender e desenvolver os pontos essenciais do lançamento, como a copy e o tráfego.

Além disso, o Hugo disse que aprendeu que é melhor contratar equipe só depois que o negócio crescer. Ou seja, contratar depois de crescer e não para fazer o negócio crescer. 

O que você aprendeu nessa conversa e vai aplicar em seus lançamentos? Me conta aqui nos comentários.

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