Talvez você já saiba, talvez não, mas você consegue ter uma ideia do sucesso do seu lançamento muito antes da abertura do carrinho.
Pois existe um fator que, se for bem trabalhado, pode te deixar muito mais seguro de que suas vendas vão acontecer.
Na verdade, não é apenas um fator. Quem me acompanha sabe que o poder dos gatilhos mentais não é nenhuma novidade.
Só que existe um gatilho em especial que faz com que a venda seja muito mais fácil.
Que faz com que sua audiência confie em você e no seu negócio de tal forma que é capaz de comprar sem medo de ser feliz.
Eu estou falando do gatilho da autoridade.
Na minha opinião técnica, é muito difícil a pessoa comprar de você, se você não tem autoridade.
Para mim, a abertura do carrinho é o reflexo do trabalho que eu faço de construção da minha autoridade.
Se eu abro o carrinho e as vendas acontecem, se eu vendo muito, é porque eu estou fazendo um bom trabalho ao aplicar esse gatilho.
Porque para aquelas pessoas eu sou uma espécie de autoridade, uma espécie de especialista.
Quer dizer que eu fiz um bom trabalho ao construir minha autoridade com elas.
Agora… Se eu tenho zero vendas, o que isso quer dizer?
Geralmente quer dizer que eu não consegui gerar autoridade o suficiente.
Só que existem algumas dúvidas bem comuns, que eu costumo ouvir bastante, sobre autoridade:
- É possível vender mesmo sem ter autoridade no mercado ainda?
- Eu, Erico, já comecei com autoridade?
- É possível lançar mesmo sem ser autoridade no seu nicho ainda?
- Autoridade tem idade?
- Autoridade tem validade?
Eu respondo essas e outras perguntas nas próximas linhas.
Então, se fazer com que suas vendas aconteçam mais facilmente é algo do seu interesse, eu recomendo fortemente que você fique comigo até o final deste artigo.
Porque eu ainda vou esclarecer o processo que você precisa seguir para criar ou até mesmo amplificar a sua autoridade no mercado.
Mas, antes de começar, só um recado rápido.
Se você quiser ouvir diretamente da minha boca todo o conteúdo deste artigo, ele está disponível em vídeo:
Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Mas eu também vou explicar tudo, tim tim por tim tim, por aqui também.
E a primeira coisa que eu quero deixar claro aqui é…
O que é o gatilho da autoridade?
Gatilhos mentais são expressões, palavras ou gestos que geram uma determinada emoção em uma pessoa, fazendo ela:
- Prestar atenção na sua mensagem, no que você está querendo dizer, e
- Agir.
Eu já me aprofundei sobre como os gatilhos mentais funcionam em alguns artigos aqui do blog, quando falei sobre outros gatilhos muito importantes, como a:
Também falei sobre aplicar uma série de gatilhos em massa nesse vídeo aqui:
Mas o que é gatilho mental da autoridade, especificamente?
Para começar, vamos ao que o dicionário fala sobre o conceito de autoridade:
Segundo uma das definições apresentadas pelo Google, autoridade é “uma personalidade que permite exercer influência sobre pessoas, pensamentos e opiniões”.
Ou seja, é aquele que influencia.
E influencia inclusive no sentido de gerar uma venda.
Então, aplicar o gatilho mental da autoridade é isso: você mostrar que entende do assunto de tal maneira que gera confiança no público para comprar de você.
Pois ele entende que você é especialista e sabe bem do que está falando.
Ele sente que não está sendo passado para trás e que não está entrando em nenhuma cilada ao comprar seu produto ou serviço.
Logo, você tende a vender muito mais e com mais facilidade.
Qual é o melhor indicador para avaliar autoridade?
Beleza, mas existe alguma forma objetiva de saber se você é autoridade? Existe algum indicativo que ajude a avaliar isso?
Na minha opinião técnica, sim.
O maior indicador para saber se você é autoridade, tanto no mundo real quando no mundo virtual, é vender.
Se você vende bem, se já não precisa se esforçar tanto para convencer o seu cliente, você tende a ser uma autoridade no seu nicho.
Agora, para construir autoridade você tem vários outros indicadores.
Já falei de alguns aqui no blog: prova, conteúdo, prova social, escassez, desapego…
Todos com diferentes pesos. Mas sobre isso eu vou falar mais para frente.
O lance aqui é que além de outros indicativos como testemunhos, comentários e participação nos seus conteúdos…
Vender de fato o seu produto ou serviço é, para mim, a melhor forma de saber como está a sua autoridade no seu mercado.
E isso me leva a um outro questionamento que eu recebo bastante e vou aproveitar para esclarecer aqui também, que é:
É possível vender sem ter autoridade?
“Comecei agora, não sou especialista e muito menos autoridade no meu mercado. É possível vender?”
Eu recebo constantemente perguntas como essa, e o fato é que: é possível sim.
Inclusive, muitas pessoas vendem sem autoridade.
Agora, a pergunta seria:
Quando você tem autoridade, é mais fácil vender?
A resposta é sim.
A gente tende a pagar mais caro para aquele que tem autoridade.
Quanto mais você tem autoridade, menos você precisa vender o seu peixe.
É diferente. São as pessoas que pedem para comprar.
Uma coisa é você vender, outra coisa é a pessoa pedir para comprar de você.
Pensa aí em no cara que é o médico “boladão” da sua cidade, na área dele. Seja ele médico especialista em olhos, cabeça, coração…
Pensa nele.
Você acha que ele fica todo mês lutando para encher a agenda dele?
Claro que não. Porque quanto mais autoridade um profissional tem, menos ele precisa correr atrás de cliente.
Um clássico exemplo é o da doutora Raquel, aqui de Brasília, que é uma autoridade no parto humanizado.
Eu conto essa história no artigo que eu falo sobre como fazer cliente correr atrás de você.
Mas o fato é que a gente teve quase que implorar para ela nos atender quando estávamos esperando nosso segundo filho.
E olha que de gatilho mental eu entendo.
Mas, mesmo assim, entre tantos outros, o gatilho mental da autoridade dela funcionou (e muito!) em mim e na minha esposa.
Só que, lá atrás, ela não tinha autoridade. E mesmo assim ela conseguiu o primeiro paciente dela.
A mesma coisa aconteceu comigo também, lá no início.
E acontece com tantos outros empreendedores que fazem sua primeira venda sem ter autoridade nenhuma no mercado ainda.
Isso prova que é possível, sim, vender sem autoridade.
Inclusive, deixa eu te contar como foi que eu comecei no empreendedorismo – mesmo sem nenhuma autoridade.
Como o Erico Rocha começou?
Lá no início da minha jornada empreendedora, eu não tinha autoridade nenhuma. Ninguém me conhecia.
Eu falo com detalhes sobre o início da minha trajetória nesse vídeo aqui:
Mas sabe como comecei a construir minha autoridade, especificamente?
Entrevistando pessoas lá dos Estados Unidos. Pessoas que eu considerava “faixa-preta” na época.
Porque conteúdo faixa-preta enaltece a autoridade.
Eu me ancorava em pessoas de muito resultado, porque isso fazia com que a minha autoridade aumentasse.
Dá uma olhada em alguns vídeos que eu gravei naquela época:
Eu entrevistei o próprio Jeff Walker, criador da Fórmula de Lançamento:
E alguns colegas meus do Mastermind que eu participo lá no Estados Unidos, como a Susan Garrett:
E o Olivier Roland:
Depois, aos poucos, eu fui começando a entrevistar os meus alunos.
Por que eu fazia isso?
Porque, assim, eu transferia a autoridade para mim de certa forma e, ao mesmo tempo, oferecia prova social* para a minha audiência.
*Caso você não saiba o que é prova social, eu também já gravei um podcast sobre isso:
Logo, eu não estava apenas dando conteúdo para o meu público, mas também provando, mostrando resultados do meu produto (daqui a pouco eu vou falar sobre a importância disso).
Hoje ainda eu continuo entrevistando as pessoas.
Mas agora, além disso, eu também criei um tipo de conteúdo onde eu sou o entrevistado.
Por exemplo, o Podcast 6 em 7, em que o Tiago Batista e o Gui Cardoso me entrevistam sobre assuntos importantes para quem quer fazer 6 em 7.
É a primeira vez que eu faço isso. E eu considero isso um jogo de autoridade.
Tanto é que hoje eu tenho uma autoridade consolidada no meu nicho.
Basta ver pelo que acontece nas análises de lançamento dentro do Insider*.
*Insider é o meu grupo de mentoria para lançadores que querem chegar à faixa-marrom (faturar pelo menos um 6 em 7) nos lançamentos, quiçá à faixa-preta (que significa faturar pelo menos R$ 2 milhões por ano com lançamentos).
O que acontece é o cara lança, posta o debriefing na comunidade e recebe uma análise com um faixa-preta.
Muitas vezes são pessoas que estão ali pela primeira vez recebendo um feedback daqueles um a um.
E ela chega preparada para escrever tudo o que está sendo indicado para ela fazer e aplicar. Ela anota e não questiona.
Porque ela confia no meu trabalho e no trabalho dos faixas-preta que atuam aqui dentro junto comigo.
Essa autoridade que eu tenho hoje foi construída.
E, na minha opinião, é assim que tem que ser quando você fizer uma venda aí também.
Quando você abrir o seu carrinho, a pessoa já deve estar te enxergando como uma autoridade.
Para que quando você fizer a chamada para ação (ou call to action), ela já compre na hora.
Por estar mais conectada a você e ter confiança nessa decisão.
Esse processo não só gera mais vendas e com mais facilidade, mas também um cliente muito melhor.
Ou seja, um cliente mais propenso a fazer o que você está fazendo ou o aconselha a fazer.
O momento em que percebi que eu tinha autoridade
Quando me perguntam qual foi o meu “ponto de virada”, ou seja, o momento em que eu percebi que tinha me tornado uma autoridade no marketing digital ou, mais especificamente, em fazer 6 em 7…
Eu respondo, honestamente, que não sei.
Porque autoridade não é algo muito definitivo.
Em um mesmo momento, eu sou autoridade e não sou. É muito louco isso.
É algo que vai crescendo bem gradualmente. Então, demora um pouco para você perceber. E, quando você percebe, às vezes acaba vendo que nem é tão autoridade assim ainda.
Te dou um exemplo.
Um dia eu fui em um shopping aqui em Brasília. Na época eu morava fora e vim aqui para fazer um lançamento.
Quando acabou o lançamento e tinha fechado o carrinho, eu fui ao shopping Iguatemi de Brasília.
No final do corredor, tinha uma mulher que me notava. À medida que nos aproximávamos, mais ela me notava.
Nesse momento, eu pensei: “Nossa, eu vou começar a ser notado na rua!”
Quando ela chegou mais perto, a uns dois metros de mim, ela estava alterada. Quase louca.
Só que quando ela chegou na minha frente, ela meio que gritou: “Michel Teló!”.
Nossa. Aí eu pensei “não foi dessa vez”.
Acontece que nesse mesmo dia, no mesmo shopping, um outro cara também me abordou. E já veio sendo mais direto mesmo: “Erico, tudo bom?”
Aí eu voltei a pensar “Massa, agora sim eu vou ser notado”.
E aí ele continuou: “Meu Deus, quanto tempo que não te vejo, desde a época da igreja…”
(Para quem não sabe, quando era menor eu tocava na igreja).
Não teve jeito. Naquele momento, eu não era autoridade ainda. E estava tudo bem.
Só que chegou uma hora em que as pessoas realmente me paravam na rua por me reconhecerem pelo meu trabalho no marketing, pelos meus vídeos no Youtube. Enfim…
Quando esse momento chega, é muito legal.
Quando alguém te reconhece na rua, para mim, isso é um sinal.
É um sinal de que você está fazendo alguma coisa certa. E de que a tendência é ter lançamentos cada vez melhores.
Porque na hora que o carrinho abre, a autoridade já foi clicada na cabeça da sua audiência. Se não fosse assim, eles não compravam.
E por isso eu digo que, fora esses momentos românticos e teatrais de quando você é reconhecido na rua, um reflexo da sua autoridade real é quando a pessoa compra de você.
Sabendo disso, vamos para os aspectos mais práticos da autoridade.
É preciso ter uma certa idade para ter autoridade?
Definitivamente, não.
Para você ter uma ideia, no meu primeiro lançamento, lá no dia 23 de março de 2010, eu nem era a “cara” do lançamento. Era o meu irmão mais novo, o Hugo.
Naquela época, ele devia ter uns vinte e poucos anos.
E, à medida que a gente lançava, ele passou a ser uma autoridade no mundo de leilão de imóveis – que foi nosso primeiro produto.
Apesar da idade, houve um reflexo de autoridade ali. Se não, as pessoas não comprariam.
E repito: apesar da idade.
Porque não foi a idade que gerou autoridade naquele momento. Ainda mais no ramo de investimento, onde as pessoas tendem a ser mais velhas.
A autoridade dele foi por ele realmente entender do que ele estava falando. E o nosso público confiava o bastante nele para investir o seu dinheiro no nosso produto.
Agora, outra pergunta que sempre me fazem é…
Autoridade tem validade?
Claro que tem.
Porque as pessoas esquecem das coisas. O espaço na cabeça das pessoas tem prazo de validade.
Simples assim.
Se eu desaparecer, vou continuar sendo referência? Não.
Outras pessoas vão entrar e ocupar esse espaço.
Por exemplo, o Romário era uma autoridade no futebol em 1994. Mas quem é a autoridade hoje?
Uma das autoridades é o Neymar. É ele quem está comandando as quadras hoje em dia.
Ou então um estudante de nutrição que acompanha meus conteúdos raízes e nutellas, quer fazer o 6 em 7, mas ainda não tem autoridade. Ele ainda nem criou seus próprios conteúdos…
Existe chance dele se tornar uma autoridade, mesmo não sendo alguém mega experiente ainda?
Claro que existe.
Aí vem de novo aquilo que eu sempre falo, sem querer soar repetitivo, mas o problema é a solução.
A maioria de nós não começa com autoridade.
Enquanto essa pessoa não tem expertise, ela pode lançar outras pessoas.
O Tiago Batista, um dos membros do Plat* que trabalha aqui na minha equipe, foi um mestre nisso.
*Platinum é o meu grupo de mentoria de faixas-preta.
Ele pegou as maiores autoridades na área de nutrição e fez praticamente um congresso de emagrecimento saudável.
O que eu quero dizer aqui é: quem quer dar um jeito.
O lance é não parar de trabalhar nisso de criar e manter sua autoridade. Porque o que você não pode é cair no esquecimento do público. Se não, já era.
Ou você terá que começar de novo, lá do início.
Então, outro ponto importante sobre autoridade é…
Quanto mais autoridade, menos copy eu preciso usar?
Pensa o seguinte.
Se Ivete Sangalo decidir vender um produto de emagrecimento, ela vai precisar criar uma super copy boladona?
Provavelmente não.
Ela não precisa fazer muita copy. Porque a grande maioria das pessoas já é fã da Ivete. Para muita gente, a Ivete é “o poder”.
Esse é o motivo pelo qual o rosto dos artistas vende e se paga caro por isso. Porque são figuras que as pessoas gostam ou confiam.
Por isso, certa parte da autoridade é transferível.
Antes de aprofundar no tema de como construir autoridade do zero e de como usar essa autoridade da melhor maneira, eu queria trazer um experimento aqui.
Talvez um dos mais famosos quando o assunto é autoridade.
É um experimento feito em 1963 que demonstra o quão potente é esse gatilho mental.
Stanley Milgram, um psicólogo que queria fazer um estudo sobre autoridade, sobre obediência e sobre até onde as pessoas estavam dispostas a ir seguindo uma autoridade, convidou pessoas para fazer um estudo da memória.
Foi o seguinte.
Ele convidava pessoas a participar e, para disfarçar, dizia que se tratava de um estudo sobre a memória.
Essa pessoa convidada (que aqui eu vou chamar de cobaia mesmo) chegava e iria fazer o papel de professor, dando orientações a um aluno, enquanto obedeceria aos comandos do pesquisador presente.
Tanto o aluno quanto o pesquisador eram atores contratados, mas é claro que a cobaia não sabia disso.
Quando ele entrava na sala, estava lá o pesquisador de jaleco e tudo mais.
A princípio, o papel da cobaia era aplicar um teste de memória com o aluno. Ele teria que dizer umas palavras para o aluno repetir.
Só que o que acontece, na verdade, é que o tal aluno estava sentado em uma cadeira elétrica lá na salinha. Daquelas de filme mesmo, que dão choque.
E, a cada vez que o aluno errava, a cobaia tinha que dar um choque nele.
Lembrando que ele não sabia que o aluno era um ator fingindo levar o choque. Para ele, era tudo real.
E a voltagem dos choques foi aumentando. Até que o aluno grita: “Para! Está doendo muito!”.
Isso faz com que a cobaia fique mal com toda a situação, por ser ele controlando os choques. Então, ele olha para o pesquisador e mostra que está incomodado com tudo aquilo.
Mesmo assim o pesquisador fala: “Faz parte, pode continuar”.
O fato é que o estudo foi feito com 40 pessoas (cobaias). E, acredite ou não, 100% delas ultrapassaram a voltagem fictícia de 300 volts, só porque o pesquisador mandou.
As pessoas ficavam nervosas, estavam desconfortáveis, mas elas continuavam.
E 65% chegaram na voltagem máxima de 450 volts.
Tudo por conta da questão da autoridade.
O curioso é que depois eles fizeram outro teste para saber o que aconteceria se invertessem a lógica.
Dessa vez, ao invés do pesquisador, seria a própria vítima (o aluno) pedindo para continuar, mesmo com o pesquisador falando que poderia parar.
Nesse caso, as pessoas paravam.
Ou seja, independente do cenário, eles obedeciam a ordem do pesquisador porque enxergavam nele a figura de autoridade.
Então, o gatilho mental da autoridade é muito potente. É muito poderoso.
E isso foi instalado há milhões de anos. Porque o ser humano sabe que, na verdade, não sabe de tudo.
Desde pequenos somos condicionados a seguir alguém que sabe mais. No caso, o pai, o professor…
Sabendo disso, eu sempre digo que tem que usar a autoridade com integridade.
Porque assim como você pode usar a sua autoridade para fazer com que o seu cliente compre um curso que você sabe que vai ajudá-lo de alguma forma, também existem casos como o daquele líder religioso dos anos 1970 que coordenou um suicídio coletivo.
Porque é assim. A autoridade, a reciprocidade, a prova social e os outros tantos gatilhos podem ser usado para o mal também.
Assim como o carro e a faca, por exemplo, também podem ser usados para o mal.
O lance é saber usar com sabedoria e integridade essas ferramentas que você tem nas mãos. E com as ferramentas de marketing não é diferente.
Sabendo disso, quero falar com você sobre uma importante forma de gerar autoridade para você durante o seu lançamento.
Se liga:
Como se apresentar durante um lançamento para gerar mais autoridade?
Imagina a seguinte situação: você está planejando o seu lançamento e, uma hora ou outra, tem que se apresentar.
Tem que apresentar de onde você veio, a sua própria “jornada do herói”, os seus resultados.
Nesse momento, como você se apresentaria?
Bom. Não sei o que passou pela sua cabeça, mas vou aproveitar a deixa para te dar uma dica valiosa, que é:
Escolha alguém, nem que seja alguém da sua equipe, para te apresentar.
Assim você é referenciado por alguém. E quando alguém te apresenta, você tem uma noção de celebridade maior.
Eu mesmo faço isso até hoje.
Principalmente no Evento ao Vivo da Fórmula de Lançamento, eu sempre tenho alguém me apresentando.
Mas eu não sei se essa é uma variável que “sussurra” ou uma variável que “grita”.
Só para você ter uma noção do que eu estou falando. Qual a variável que definitivamente grita?
Conteúdo e resultado. Isso grita.
Agora… Eu acredito que quando uma outra pessoa fala dos seus resultados é bem mais forte do que você mesmo falar dos seus próprios resultados.
Então, é muito bom que você tenha clientes falando de você.
Pensa aí nas suas próprias experiências.
Quando você está buscando aprender uma coisa nova, seja sobre investimento ou alguma arte marcial, como você identifica se a pessoa é realmente a faixa-preta do mercado?
No meu caso, quando eu fui atrás de um instrutor de jiu jitsu foi recomendação. Com investimento foi recomendação também.
Por isso que eu tendo a acreditar que a indicação de alguém, a apresentação feita por outra pessoa também é um fator que “grita”.
Tem até um estudo legal de autoridade que foi feito mais voltado para o marketing e realizado em uma corretora de imóveis.
Foi o seguinte.
Os clientes ligavam numa empresa corretora de imóveis, onde quem atendia era a recepcionista, naturalmente.
Ela sempre perguntava “quer alugar ou vender?”. E, dependendo da resposta, ela encaminhava para o profissional daquele setor.
Só que a empresa decidiu fazer uma mudança sutil que fez toda a diferença no resultado final das vendas.
Eles buscaram acionar o gatilho mental da autoridade no atendimento feito pela recepcionista durante a ligação.
Aí, a pessoa ligava, a recepcionista perguntava o que ela queria saber sobre aluguel de imóveis.
E aí, além de falar para qual vendedor ela estava transferindo a ligação, ela também acrescentava uma informação sobre a expertise daquele vendedor.
Logo a recepcionista respondia algo do tipo: “vou te passar aqui para a Susan, ela tem mais de 15 anos de experiência nesse tipo de imóvel que você está querendo alugar”.
E fizeram isso diversas vezes.
E as vendas deles, acredite ou não, aumentaram em 15% aplicando “apenas” esse detalhe.
Agora, além da apresentação e indicação, quais são as outras formas de gerar autoridade?
Vou te falar sobre isso agora.
3 maneiras de gerar autoridade em poucos meses
O que eu vou te falar aqui é justamente o que eu estava procurando lá em 2009, quando eu comecei a procurar uma solução.
A solução de aprender a vender mais na internet através de marketing digital.
Eu trabalhava no banco, então lá não havia empreendedores que investiam em marketing digital.
E aí, o que eu fiz?
Fui na internet procurar. Busquei histórico de resultados.
Se você quer crescer no seu mercado, não pode depender só do boca a boca.
Muitas pessoas vieram até meu conteúdo (raiz, nutella, podcast 6 em 7) por recomendação, mas a grande maioria veio pelo conteúdo que gera autoridade, reciprocidade e muita muita prova.
Mas lembre, autoridade é uma coisa super volátil.
A autoridade não está dentro de mim, está dentro do olho da pessoa que te vê.
É louco isso.
E isso é muito importante para a pessoa que está começando.
Mas, como ter autoridade em poucos meses?
Eu preciso de muito tempo para construir autoridade?
A grande sacada é a seguinte:
Autoridade se gera com a publicação de conteúdo, porque isso demonstra expertise.
E as pessoas gostam de comprar daqueles que consideram experts.
Então, vamos lá para os 3 jeitos de gerar autoridade.
1) Ter pessoas consumindo seu conteúdo
Erico, se eu publicar conteúdo vou ganhar autoridade?
Depende da qualidade e de quantas pessoas consomem seu conteúdo.
O lance aqui é dar o primeiro passo e produzir o melhor conteúdo possível para a sua audiência. Lembra que feito é melhor do que perfeito.
Depois você vai trabalhar em distribuir o seu conteúdo para as pessoas que realmente têm interesse no que você tem a dizer.
Faz do jeito que você consegue e no tempo que você consegue.
Para você ter uma ideia, um cara fez um vídeo que em 1 minuto gerou autoridade:
Em 1 minuto ele se mostrou uma grande autoridade. Já falou em Harvard, em vários lugares. É o tipo de conteúdo que eu curto bastante, super legítimo.
Ele mostrou que tinha uma expertise em empreender apesar de todos os obstáculos.
2) Apresentar os seus resultados
Cara, vai por mim. Nada fala mais alto do que os resultados que você tem.
Eu acredito que antes uma pessoa até tinha autoridade pelo tempo de trabalho, pela formação acadêmica…
Mas hoje a autoridade não vem do tempo e, sim, da capacidade de gerar resultado.
Por exemplo, eu não costumo falar do meu tempo de trabalho.
Se fizer a conta, foi em 23 de março de 2010 que eu fiz o meu primeiro 6 em 7.
Em teoria, tenho 9 anos de experiência.
Mas você não vai me ver falando disso o tempo todo.
O que eu faço, ao invés disso?
Eu mostro as fotos da quantidade de 6 em 7 que eu faço.
Logo, você tem que mostrar, pois isso vai gerar muito mais autoridade do que falar sobre o tempo de trabalho ou coisas do tipo.
É aquilo que eu sempre digo: se tempo de trabalho fosse sinônimo de resultado, motorista de táxi seria campeão do Fórmula 1.
Então, anota essa: o melhor cartão de visitas é seu resultado.
Dica: quando você compartilha seus resultados, você ainda gera um efeito colateral muito bom para o seu negócio que se chama: prova social (aquele que eu falei ali em cima).
3) Lançar seu produto ou serviço
Sim. Lançamentos.
Em uma semana de lançamento, é possível gerar uma grande autoridade perante aquelas pessoas que estão assistindo seu lançamento.
Por quê?
Porque o lançamento é um grande coquetel de gatilhos entrelaçados.
Quando você aplica um gatilho, você explode para outros gatilhos.
Então, ao aplicar todos os gatilhos mentais que estão presentes no processo de lançar, você tende a aumentar também a sua autoridade.
Mas, ó, se liga.
Não adianta jogar tudo no curto prazo. Eu entendo que é natural querer ter os resultados de forma rápida.
Mas hoje eu não me preocupo tanto com a velocidade, me preocupo mais com a direção.
Eu fico observando se estou fazendo o que tenho que fazer, quando eu tenho que fazer.
A gente não tem o controle de quando a coisa acontece de verdade. De quando você terá, de fato, a autoridade que você busca.
O que você tem controle é de quantas vezes você pratica o que é necessário para ter essa autoridade.
Então é assim. Se eu tiro o olho do tempo e coloco o olho naquilo que eu tenho controle, se eu estou fazendo tudo certinho, eu fico menos ansioso.
Mesmo porque se a autoridade vem rápido demais, pode ter sido um golpe de sorte.
Então, a solução passa a ser um problema.
Pensando nisso, o fato de você não ter uma autoridade muito rápido te dá o gás e faz com que você continue fazendo o que precisa ser feito e crie uma base muito forte.
A falta de autoridade rápida passa a ser, a longo prazo, a solução.
Logo…
É preciso esperar ter autoridade para fazer um lançamento?
Como eu acabei de falar no tópico anterior, o lançamento, por si só, gera autoridade.
De novo, o problema é a solução.
A autoridade que é gerada e colhida no primeiro lançamento, que não tem tantas vendas assim, é utilizada no próximo.
Quando a pessoa viu e participou do seu primeiro lançamento, ela já teve contato com vários gatilhos. E tudo isso serve para o lançamento seguinte.
Tudo vai acumulando e o negócio vai crescendo.
Mas não só isso, há outras coisas que fazem o negócio crescer: a equipe, capacidade de lançar, quantos lançamentos você faz.
Para que você possa fazer todos esses gatilhos trabalharem da melhor maneira para você, olha só os conteúdos que eu já postei Youtube também sobre os principais gatilhos mentais.
Familiaridade
Escassez
Razão
Reciprocidade
Similaridade
Então, se você quer ampliar sua autoridade, não economize nos outros gatilhos mentais que você tem à sua disposição.
Conclusão
Você acabou de ver que o gatilho da autoridade é uma ferramenta capaz de tornar as suas vendas muito mais fáceis.
Já que assim, você mostra que entende do assunto de tal maneira que gera confiança no público para comprar de você.
Falei ainda qual o melhor indicador de autoridade, para que você consiga “medir” a sua, se autoridade tem validade ou não, e se é necessário ter uma certa idade para isso.
Você viu também que é possível vender sem ter autoridade ainda no seu mercado, que não vai depender tanto de copy para vender, se você já tem autoridade considerável.
Por fim, eu te mostrei ainda 3 maneiras de gerar autoridade em poucos meses, que são: ter pessoas consumindo seus conteúdos, apresentar seus resultados e lançar seu produto ou serviço.
Além desse artigo inteiro voltado ao gatilho da autoridade, eu decidi gravar um áudio para aprofundar o assunto com três passos que, na minha opinião técnica, você deve aplicar para gerar e amplificar a sua autoridade de forma gradual.
E você pode ter acesso a essas sacadas clicando nesse link: Quero ouvir o áudio.
Mas é o seguinte.
Eu gravei esse áudio (e muitos outros) para o meu grupo do Telegram, o Galera Raiz. E você só vai conseguir acessá-lo se fizer parte dele.
Para entrar nesse grupo, basta baixar o aplicativo Telegram no seu celular e clicar aqui para entrar no grupo Galera Raiz*.
* Por algum problema do próprio Telegram, o link pode não abrir corretamente dependendo do dispositivo. Por isso, eu recomendo fortemente que você tente acessar no celular e no computador, caso não abra em um dos dois.
E olha só. Mesmo entrando agora no grupo é possível ler as mensagens novas e também as mais antigas. (E já tem muito conteúdo massa por lá).
E aí? Curtiu saber mais sobre o poder do gatilho da autoridade? Me conta aqui nos comentários o que você achou deste conteúdo.