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Talvez você saiba disso, talvez não… Mas as melhores condições de corrida do grande Ayrton Senna eram, por incrível que pareça, na chuva.

Enquanto o fator chuva era considerado uma enorme desvantagem para a maioria dos pilotos, era justamente nesse exato cenário que o Ayrton Senna tirava a corrida de letra.

Por que isso acontecia?

Reza a lenda que uma vez quando estava andando de kart, ele perdeu porque estava chovendo. E aí ele resolveu ficar bom nisso. 

Então, toda vez que estava chovendo, ele pegava o seu kart, ia lá e treinava na chuva.

Estou te contando tudo isso porque no nosso cenário econômico atual as condições mudaram… A chuva veio.

E eu acredito fortemente que a pior coisa que você pode fazer é agir igual os concorrentes do Ayrton Senna, que simplesmente deixavam de andar na chuva. 

Porque isso fortaleceu ainda mais o fato de que a chuva passou a ser a maior vantagem competitiva do Senna.

O que eu quero dizer é que agora, na hora crise – quando a chuva começou, digamos assim – não quer dizer que isso seja necessariamente ruim para você.

Para o Ayrton Senna, por exemplo, era bom. 

Não quer dizer que o Senna não corria bem fora na chuva, não… 

Mas se chovia, ele não parava. Ele não deixava de fazer a melhor corrida que ele podia fazer.

Então a grande parada é essa.

Se você se força a entrar na chuva e jogar na chuva, você vai começar a entender como o seu veículo – no caso, o seu lançamento – tende a reagir em condições de temperatura e pressão da chuva. 

E aí toda vez que estiver chovendo você vai saber se adaptar para esses momentos e ter bons resultados.

O lance é você pegar o carro na chuva e usar isso como uma oportunidade para aprender e regular a sua máquina para, quiçá, performar ainda melhor. 

E o fato é o seguinte.

Eu não canso de ver pessoas que “saíram com o carro na chuva” e não só sobreviveram,  como cresceram.

Foi o que aconteceu com a psicóloga Rosane Santos. Em março do ano passado, ela fez um lançamento de 111 mil reais. 

Esse ano, mesmo com toda essa crise, o faturamento dela foi de 335 mil reais. Cerca de 300% de aumento. 

Aconteceu também com a Dani Coelho que atingiu os 6 dígitos de faturamento em menos de 7 horas de carrinho aberto.

Todos os dias eu vejo isso acontecendo com os meus alunos. Todos os dias eu recebo pelo menos um print como esses.

Por isso, eu acredito que temos na nossa frente agora uma grande oportunidade de aprender a se adaptar e criar um cenário positivo, mesmo que no meio de uma crise econômica a nível mundial, devido à pandemia do coronavírus. 

Eu falei sobre isso no podcast que você pode conferir no vídeo abaixo:

Ou, se preferir, você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

Mas nas próximas linhas deste artigo eu também explico tim tim por tim tim sobre:

  • Como empreender durante essa pandemia e ainda fazer 6 em 7 (100 mil reais de faturamento – 6 dígitos – em 7 dias consecutivos).
  • O que muda pra você que não começou ainda, mas quer começar a lançar
  • E o que muda pra você que já vinha empreendendo no digital e está atravessando essa crise.

Vamos lá. 

A primeira coisa que eu já quero destacar logo de cara é…

Esse momento de crise é bom para o mercado digital ou não?

Antes de mais nada, eu gostaria de deixar claro que em um cenário ideal uma pandemia sequer estaria atingindo o mundo todo. 

Ao abordar cenários aqui, sejam eles positivos ou negativos, saiba que eu estou me referindo ao mercado financeiro e econômico. 

Estou voltando a minha análise para aquilo que é a minha especialidade: o empreendedorismo.

Até porque no sentido humanitário da parada, uma pandemia como essa é uma das piores coisas que qualquer pessoa poderia estar esperando para esse momento.

Dito isto, vamos lá…

O fato é o seguinte.

É inegável que o momento de pandemia, enquanto é ruim pra alguns mercados, passa a ser bom para outros. 

O mercado de restaurante, por exemplo, naturalmente está sofrendo pelas condições que foram impostas e influenciam os negócios.

Eu acredito que essas mesmas condições impostas estão favorecendo o mercado digital e te explico o porquê.

Primeiro que a pandemia forçou várias pessoas a ficar mais tempo em casa. E não só no sentido de elas deixarem de ir para o trabalho…

Forçou as pessoas a não saírem de casa mesmo. 

Então, ao não saírem de casa, elas deixam de ir a restaurantes, ao cinema, a vários lugares… Inclusive à casa de outras pessoas.

Afinal, a grande maioria da sociedade está praticando o isolamento, a fim de fazer sua parte para diminuir o impacto da pandemia. 

Por isso, elas ficam em casa. 

E aí, o que acontece? Em casa, elas têm poucas formas de entretenimento. A primeira forma de entretenimento que elas têm é a Netflix (e outras plataformas de streaming).

Algumas pessoas nem assistiam Netflix antes e, agora, quiçá já zeraram o catálogo da plataforma.

Mas, depois que passa esse primeiro momento em que você esgota suas principais séries, o que vai acontecer? 

Vem o tédio.

E na minha opinião técnica, as pessoas tendem a ir para o digital quando estão em um momento de tédio. 

Elas tendem a ir para o digital para se conectar, isto é, conversar com outras pessoas através do Telegram, do Instagram… Ou mesmo o Whatsapp, que acaba sendo o principal veículo de comunicação.

Só que chega uma hora em que elas vão também ao digital para aprender.

E é exatamente por isso que negócios digitais acabam saindo por cima nessa pandemia: porque eles têm mais atenção.

É que nem o que acontece com um shopping, por exemplo.

Fora do Natal, ele tem um certo fluxo. Mas no Natal, devido a situação de temperatura e pressão, ele tende a ter mais fluxo. E mais fluxo gera mais potenciais clientes.

Então, se você tem um negócio digital, querendo ou não, você ganha com essas duas coisas:

  • Mais olhos voltados para o digital
  • Menor custo da atenção no digital

Isso porque as pessoas, neste momento, estão querendo consumir mais, principalmente produtos de conhecimento. 

Muita gente quer sair dessa quarentena melhor do que entrou. E, por isso, estão dedicando mais tempo para aprender, para se desenvolver.

E a tendência é os produtos de conhecimento que, ao mesmo tempo em que têm mais interesse do público, têm também menos competição em anúncios. 

O que eu quero dizer com isso? 

Quero dizer que os negócios que infelizmente – por razão de temperatura e pressão – estão indo mal neste momento também não estão anunciando, não estão fazendo marketing

Se eles estão fazendo menos marketing, eles estão gastando menos no Facebook e Youtube. E isso diminui a concorrência. 

Isto é, quando diminui a concorrência, anúncios e atenção passam a ficar mais baratos.

Ou seja: essa é a sua chance de alcançar mais pessoas com os seus anúncios pagando menos. 

Agora… Quer dizer que as conversões* serão as mesmas? 

*Conversão é a quantidade de clientes que compram. É quando a pessoa passa de curioso para comprometido. 

Não. Eu não acredito que as conversões serão as mesmas.

Até porque tem muita gente sofrendo mesmo com essa crise, de verdade. E esse sofrimento de economia pode gerar um medo de adquirir, de comprar. 

Porém, eu acho que é nesse momento que a gente tem que fazer a relação entre os números. 

E eu acredito que o aumento do fluxo e a diminuição do preço por pessoa é bem superior à potencial diminuição de consumo que o momento está tendo. 

Por que estou falando isso?

Como eu comentei ali em cima, todo santo dia eu recebo um testemunho de uma pessoa que fez 6 em 7 durante a crise. 

Todos os dias. 

E todos os dias eu compartilho no meu canal do Telegram. 

Como eu sei que a minha audiência é formada por um conjunto de São Tomé, que só acredita vendo, eu compartilho lá. 

Porque o fato é que nesse momento, resultados como esses parecem bons demais para ser verdade.

Então, se você é que nem São Tomé também, faz o seguinte:

Entra lá no meu canal do Telegram, chamado Galera Raiz, através desse link: Quero entrar no canal Galera Raiz.

Você vai ver muitos prints de depoimentos reais das pessoas que estão fazendo 6 em 7 nesse período.

E é interessante porque eu tenho a impressão de que eu estou recebendo mais testemunhos do que eu recebia antes. 

Eu não sei se é porque a galera está mais propensa a dividir os resultados dela justamente porque está fazendo 6 em 7 durante a crise, ou se a crise realmente está gerando mais 6 em 7. 

Mas o fato é que o mercado digital está fantástico. 

Só para você ter uma ideia, no Plat (o meu grupo de mentoria dos faixas-preta*), um dos caras chegou a fazer um 7 em 1 – ou seja, 1 milhão de reais em 1 dia.

*Eu chamo de faixas-preta pessoas que faturam pelo menos 2 milhões de reais com lançamentos por ano.

Outras fizeram múltiplos milhões nas últimas semanas.

Eu não vou falar exatamente quanto ou quem foi porque eu não tenho essa permissão. Mas o fato é que até no alto do nível de jogo isso tem acontecido.

Seja no “baixo” nível de jogo quanto no “alto” nível de jogo, eu tenho visto inúmeros depoimentos como esses. 

E é por isso que eu vejo que esse cenário de quarentena, pelo menos para o mercado digital, está sendo bastante positivo.

É fato: alguns negócios se dão bem. 

O Zoom (plataforma de videoconferência), por exemplo, está se dando bem. De janeiro de 2020 até agora, ele apresentou um crescimento de 60%.

Para os supermercados o resultado também bem positivo, já que eles tiveram um aumento de 96% nas compras online durante esse período de quarentena.

Eu mesmo sou um bom exemplo de alguém que migrou para esse tipo de serviço, já que gastava muito em restaurante – porque era prático pra mim – mas, como eu estou em casa agora, eu gasto mais fazendo compras em supermercados. 

Então, eu acho que naturalmente alguns tipos de negócio vão se sair melhor durante essa crise.

Felizmente, o mercado digital já era antes um mercado avassalador. Agora tende a ser ainda mais.

O que você precisa ter em mente agora é aquele ditado, que diz que na crise o dinheiro não desaparece… Ele só vai para outro lugar. 

Às vezes ele vai pra poupança, porque algumas pessoas seguram.

Ou para diferentes tipos de negócios. É assim mesmo. As pessoas só mudam o perfil de gasto e de consumo. 

E, aparentemente, tudo indica que isso está indo muito para o digital.

Pensando nisso…

O que muda dos lançamentos feitos agora dos lançamentos em períodos “normais”?

O que muda é o seguinte: as cartas foram embaralhadas. 

A gente está vivendo uma situação diferente. E diferente para algumas pessoas significa que é melhor, diferente pra outras pessoas significa que é pior. 

Mas é diferente. 

É como se a gente tivesse em um baralho as cartas onde fossem redistribuídas. O jogo necessariamente mudou. 

Então alguns dados de conversão do passado não necessariamente vão acontecer agora. 

Não quer dizer que vão ser piores necessariamente. Pode ser que eles sejam melhores também… Mas eu duvido que eles sejam os mesmos. 

Acabei de falar um dado que reflete essa mudança: o anúncio vai estar mais barato. 

E quão mais barato? Aí depende de cada mercado. Mas vai tender a estar mais barato. 

E as conversões vão tender a aumentar ou a diminuir. Então, a grande sacada é você ter um pouco de cautela. É uma situação diferente.

Para muitos, melhor. E pra outros, pior. 

Sendo assim…

O que eu acho que você NÃO deve fazer?

Deixar de lançar.

Definitivamente, esse não é o momento de parar de fazer os seus lançamentos.

Na verdade, eu acredito que você deva lançar o mais rápido possível.

Eu explico.

Você precisa colher dados. Essa é a grande sacada de lançamento.

É exatamente por isso que eu falo dos 7 lançamentos que geralmente demora para chegar ao 6 em 7 – o famigerado ciclo evolutivo. 

Mas o fato é que não é mágica ou algo do tipo. Não.

A parada é que, quando você lança uma vez, da próxima você tem inteligência sobre o que pode melhorar e do quanto você pode investir com segurança.

Assim, você começa a ter mais noção de que tipo de retorno o seu lançamento dá

E, quanto mais noção, melhor você decide se pode aumentar ou diminuir o orçamento. 

O lance é que agora você tem que entender que, já que as cartas foram re-embaralhadas, está na hora de colher dados, o quanto antes. 

Até porque, depois que essa crise passar, as chances são que as coisas não voltarão a ser como antes. Muita coisa vai mudar, os padrões vão mudar, o jogo vai continuar diferente. 

O mais provável  é que o antigo normal não seja o “normal” nunca mais.

E é colhendo dados que você vai, cada vez mais, entender como é que você regula a sua máquina de lançamentos para ir se atualizando. 

Isto é, como você regula o seu investimento, o seu montinho montão pra surfar essa onda completamente nova.

*Nesse vídeo aqui eu explico sobre o meu método de investimento em lançamentos, que eu chamo de montinho montão:

E eu só estou falando tudo isso porque essa nova onda já chegou. 

Então, está na hora de colher mais dados.

Então, sim, você deve lançar o máximo possível.

Não lançar é a pior coisa que você pode fazer agora. 

Lembre-se que esse tipo de aprendizado é uma coisa que ninguém no mundo vai poder te ensinar. 

Nem eu, nem o meu irmão Hugo, quiçá nenhum dos faixas-preta que você costuma acompanhar aqui no blog ou nas redes sociais. 

Entender os seus dados, entender como o mercado responde para os seus anúncios, para os seus lançamentos, para a sua copy, para a sua oferta… Isso aí é uma coisa que ninguém vai ensinar, então, quanto mais você lançar, mais você vai aprender. 

E cada um de nós está se adaptando e aprendendo também durante esse período de crise. Vou compartilhar com você como tem sido a minha experiência…

Eu fiz um lançamento recentemente. Será que foi afetado pela crise?

Bom. Se ele foi ou não afetado diretamente por essa crise, eu não sei dizer.

Mas o fato é que o faturamento do lançamento que eu fiz em março deste ano foi 31% maior do que o faturamento do ano passado, do mesmo negócio e no mesmo período.

E esse resultado é um bom indicativo de que está acontecendo alguma coisa diferente. 

Ah! Eu gosto de frisar que eu costumo comparar meus lançamentos assim: de acordo com os mesmos períodos do ano anterior. 

Porque, na minha opinião técnica, comparar assim faz mais sentido e é mais produtivo, já que, pela minha experiência, o meu negócio tem alguns efeitos cíclicos.

Eu explico isso porque muitas vezes pode acontecer a seguinte situação:

A pessoa lançou em janeiro e fez outro lançamento também agora em maio, por exemplo. 

E aí o lançamento de agora foi menor do que o de janeiro e ela já se precipita dizendo: “Ah, é pandemia! O mundo está acabando e o meu negócio também!”. E aí se desespera.

Sendo que, na verdade, pode ser que seja só um efeito sazonal, digamos assim. 

Quem não tem anos de lançamentos para comparar, na realidade não vai saber o que verdadeiramente mudou de um para o outro.

Logo, o fato de um lançamento ter sido menor do que outro em períodos diferentes não quer dizer muita coisa. Nem sobre pandemia ou qualquer outro fator. 

Porque existe essa tal sazonalidade – que são oscilações que se repetem com um certo padrão em um determinado período do ano.

E a mesma coisa acontece por outro lado.

Se essa mesma pessoa lançou agora e explodiu de ganhar dinheiro também não significa necessariamente que foi por causa da pandemia ou da quarentena. 

Então, a minha dica é: se você tem histórico, compare com o mesmo período. Se você não tem, simplesmente continua lançando. 

O que muda para quem está começando a lançar agora?

Você pode até me perguntar: “Erico, e para quem está entrando agora no universo dos lançamentos, muda alguma coisa começar neste período de crise?”

Não, não muda.

As chances são que quem está começando agora, se seguir a Fórmula e o protocolo, vai tender a fazer o seu 6 em 7 no seu sétimo lançamento.

Sendo que esses lançamentos são espaçados entre dois meses entre eles (em média). 

Então para alguém que entrou na FL e é um aluno dentro da média, demora esse tempo mais ou menos – de acordo com a minha experiência.

Esse é o tempo que eu contabilizo como o ciclo evolutivo dos lançamentos até chegar ao 6 em 7.

O que isso quer dizer, Erico?

Quer dizer que quem está começando agora tende a não ser afetado em nada que fizer… Nem na construção de audiência, nem nos primeiros lançamentos. 

Justamente porque é tudo muito novo. 

O único ponto de destaque é que essa pessoa vai estar entrando nesse universo de lançamentos em um momento onde tudo vai tá mais barato, do ponto de vista digital. 

Por causa de tudo aquilo que eu falei lá no início: mais atenção do público, que está de quarentena em casa, e com um custo de anúncio mais baixo.

Querendo ou não, a atenção do público está mais barata do que ela vai estar daqui a um ano, quando tudo voltar – teoricamente – ao normal.

Os negócios físicos e os mais tradicionais, assim que voltarem à ativa, vão começar a despejar dinheiro no Facebook e no Instagram, porque terão percebido o poder dessas mídias.

E o “normal” vai ficar mais caro do que está agora. 

Logo, agora é a hora de começar. 

Esse é momento ideal de aproveitar toda essa atenção a mais nas redes sociais (e mais barata) para construir audiência. 

E, caso você ainda não saiba, construção de audiência é a base da Fórmula, é a base de todo lançamento e de todo 6 em 7.

Isso quer dizer que o 6 em 7 vai vir de primeira? 

Não, definitivamente não quer dizer que o 6 em 7 vai vir de primeira só porque o cenário está favorável. 

Assim como antes conseguir anúncios mais baratos já não queria dizer que o lançador conseguiria chegar ao 6 em 7 mais rápido, quiçá de primeira…

Nesse momento de crise continua não significando nada disso.

O lance é que agora, para construir a base do seu lançamento, o preço do tijolo está bem mais barato, digamos assim.

Você tem essa facilidade em mãos. Resta saber aproveitar.

Aproveitar como, Erico?

Bom. Eu acabei de falar ali que um dos pilares da FL é a construção de audiência. 

E como se constrói audiência? Com conteúdo.

Logo, a minha sugestão é que você aproveite o momento para produzir muito conteúdo para o seu público.

E se você ainda tem dificuldade em saber que tipo de conteúdo oferecer para a sua audiência, eu recomendo que você veja esse vídeo aqui:

Veja bem.

A gente está no “período fértil” para conteúdo. 

O custo por atenção está relativamente barato e as pessoas estão dando mais atenção. Isto é, tem mais olhos no digital do que antes.

E, na minha opinião técnica, em um momento como esse só resta uma coisa a fazer.

Se liga:

Como eu, particularmente, estou lidando com essa crise? 

Tem uma frase de efeito em inglês que diz o seguinte: “when in trouble, double”.

Quer dizer, basicamente, que quando surge problema, é hora de agir com muito mais intensidade.

Se você está enfrentando um desafio, é hora de duplicar – no mínimo – os seus esforços. 

Aumente os seus esforços para garantir que não sairá por baixo nessa situação ou, pelo menos, para minimizar os possíveis danos.

Resumidamente, é o que essa frase quer dizer.

Pensando nisso, já que eu sei que o custo está barato e que tem muita atenção disponível, eu aumentei a dose. 

Porque é muito melhor aumentar a dose quando está mais barato e você tem mais resultado.

Vamos lá: antigamente em uma live do Projeto #747 (às 7h47) eu tinha entre 1000 e 1500 pessoas assistindo. 

Só que ao aumentar essa dose, fazendo todos os dias também o Podcast 6 em 7 (às 10h07) e o Podcast Faixa Preta (às 17h07), eu tripliquei – no mínimo – a quantidade de atenção que eu tenho nos meus conteúdos. 

Agora… Ao triplicar a quantidade de atenção que eu tenho em mim, eu vou triplicar o resultado desse lançamento? 

Não. 

Peraí, por que não, Erico?

É o seguinte. Aí vem a dica. 

Conteúdo é que nem mulher grávida. Como acontece? Ele demora um tempo para amadurecer, para nascer, para dar resultado. 

Se eu tenho uma mulher grávida, daqui a nove meses eu vou ter um filho. Vai nascer uma criança. 

Se eu tenho duas mulheres grávidas, quer dizer que essa criança vai nascer em quatro meses e meio?

Absolutamente não. Quer dizer que, após os mesmos nove meses, vai nascer não apenas um, e sim dois filhos. 

Se eu tenho nove mulheres grávidas, quer dizer que eu tenho um filho daqui a um mês? 

Não. E a mesma coisa acontece com o seu conteúdo.

Porque o fato de você intensificar o conteúdo agora não necessariamente intensifica os resultados deste lançamento. 

Os conteúdos tendem a ter um tempo de amadurecimento. Eu acredito fortemente que ele atinge o seu grande potencial dentro de 18 a 24 meses. 

Não quer dizer que não tenha nada de melhoria já no próximo lançamento após a intensificação dos conteúdos. Quiçá até tenha.

Mas o normal é que o seu conteúdo seja que nem uma pequena árvore. 

Estou usando essa analogia, porque eu estou plantando pimenta aqui em casa. E na primeira safra vieram umas pimentinhas pequenas. 

E eu sei que a grande safra vai vir depois de algumas safras. É normal. O ápice vai vir depois. 

Logo, voltando a minha pergunta… Ao fazer três conteúdos nesse último mês, eu vou triplicar o meu lançamento imediatamente? Não.

Agora, é o seguinte. 

Daqui um tempo quando isso amadurecer, eu vou tender a ter muito mais resultado. Do mesmo jeito que dez mulheres grávidas agora, daqui a nove meses, geram dez filhos.

A parada é que a quarentena é, na minha opinião, a hora de plantar. E eu estou plantando.

Tudo o que você precisa fazer agora é aparecer, gerar valor e fazer aquilo que você tem controle.

E ó: todo mundo que tem um celular pode estar fazendo lives agora. A minha dica é que você aproveite ao máximo esse período fértil do conteúdo.

E já que estamos falando em atenção…

Tem alguma rede social que se destaca durante esse momento “fértil” de pandemia?

Eu acho que, de repente, até tem. Depende muito. Para algumas pessoas têm, outras não.

Só que eu acho que, mesmo que exista uma rede social que eu tenha mais tração nesse momento, o maior erro que você pode cometer é focar em apenas uma.

Nas últimas semanas eu fiz uma sequência de 3 lives por dia, todos os dias. 

E transmiti essas lives onde eu sei que o meu público mais está presente: Instagram, Facebook e Youtube.

A parte da transmissão é bem simples. É uma configuração de software*, na verdade. 

*A minha equipe inclusive fez um vídeo de tutorial de como distribuir seu conteúdo simultaneamente nas principais redes sociais. Para assistir é só clicar aqui.

Enfim. Essa parada é simples. O difícil é fazer o conteúdo. 

O lance é que eu acho que o conteúdo tem de ser publicado em todas essas redes. 

Porque simplesmente não cabe a mim escolher onde o meu cliente prefere me ver. 

Alguns estão me vendo no Youtube, outros no Instagram, outros no Facebook – e não cabe a mim forçar onde meu público vai ter que me ver. 

Eu acho que as pessoas têm que ver onde bem entendem. Simples.

Agora vamos a outro ponto importante…

Vale a pena mexer no valor do produto?

Será que esse seria um bom momento para lançar um produto de ticket mais baixo, já que as pessoas estão com medo de comprar?

Depende. 

O que você quer é vender o seu atual produto por um preço mais baixo? 

Então, não.

Eu não aconselho você a abaixar o preço do produto que você já vende. Não necessariamente. 

E outra: pensar que as pessoas estão com medo de comprar agora é uma crença limitante. 

Por que eu digo isso?

Porque eu acabei de falar que um cara bateu os 7 dígitos em apenas 1 dia. E não foi produto de ticket baixo não.

Eu mesmo vendi o meu produto no mesmo preço que vendi no lançamento de janeiro e faturei 31% a mais do que no ano passado, sem abaixar o preço. 

Olha que louco.

A parada é que, se você sabe lançar e fez a sua plantação, é possível você fazer também a sua colheita. 

Então, toma cuidado para não repetir o que todo mundo que não tem resultado repete por aí. 

Agora… A sua ideia é vender outro produto de ticket mais baixo?

Aí, sim.

Você pode sim ter um produto mais barato TAMBÉM. 

Pelos rumores que eu ouço e também pelos testemunhos que recebo, eu já percebi que os produtos mais baratos estão fazendo muito sucesso nos lançamentos deste período.

Só que isso não anula o fato de que as pessoas de ticket mais alto também venderam bem.

Não me parou, por exemplo, de vender um produto bem mais caro – a Fórmula de Lançamento – e fazer sucesso também.

Então, você pode sim ter um produto mais barato – independente da crise.

Se não quiser, tudo bem também.

Uma coisa que eu posso te falar é que as pessoas que não baixaram o preço neste momento estão indo muito bem. 

A questão é: eu entendo totalmente que as pessoas se apavorem nesse momento. Até porque é desesperador mesmo ver as notícias que estão passando na televisão.

Só toma cuidado para não abaixar o preço do seu produto sem necessidade. 

Porque eu já disse e vou repetir aqui:

Na crise, o dinheiro não é queimado. Ele troca de mãos. 

Então, pra uma pessoa que não tinha um certo orçamento, ela passa a ter mais orçamento para gastar em outra coisa – tanto em questão de tempo para consumir tais produtos, quanto em dinheiro.

E isso já é uma perspectiva contrária daquelas pessoas que acham que as pessoas não estão com dinheiro.

Algumas não estão em condições mesmo, e eu entendo. Mas o fato é que muitas outras estão.

Cuidado com conclusão simplista e talvez até mesmo errada de alguns cenários.

Frases como “as pessoas estão com medo de comprar”, pode ser que você ouça isso da boca de um repórter que nunca vendeu nada na vida dele. E não significa necessariamente que é verdade.

Você não sabe como isso se traduz para o seu negócio. 

E só tem um jeito de você saber, até onde eu sei: lançando. Você tem que lançar e ver como todo esse cenário se traduz para você. 

Existem mercados ou nichos que vão ser mais beneficiados com essa crise?

Na minha opinião, com certeza. 

Os nichos que conseguem se adaptar ao digital serão os mais beneficiados nessa história toda, como eu expliquei nos tópicos anteriores. 

E eu vou te dizer uma coisa…

Alguns mercado que vão “para baixo” vão demorar a se recuperar. E alguns mercados que vão “para cima” não vão desinflar depois. 

Vamos lá.

Um bom exemplo disso é o fitness digital. Esse nicho será beneficiado porque as pessoas estão impedidas de pisar dentro de uma academia. E elas vão tender a procurar soluções.

As chances são que essas pessoas vão se acostumar com a comodidade e segurança e, mesmo depois da pandemia, vão continuar fazendo isso online.

Enquanto isso, o nicho de restaurante vai pra baixo, digamos assim. E não vai voltar ao que era antes tão cedo.

Mesmo que já seja liberado ir ao restaurante amanhã, as pessoas vão ficar mais cautelosas. E essa cautela só vai diminuir com o tempo. 

A mesma coisa tende a acontecer com o mercado de viagens.

Já os supermercados têm uma opção para se manterem economicamente – com a venda através do digital. E pode ser que isso seja uma alucinação minha, mas eu imagino que eles vão tender a se sustentar melhor nesse período.

Por quê? Porque muitas pessoas tinham um pré-conceito com o digital e essa oportunidade fez com que elas experimentassem resolver coisas no online.

Vou te dar um exemplo. 

Aqui em casa, a gente não comprava de supermercado online. Mas agora a gente compra. Porque é mais prático, menos arriscado.

E a parada é que eu estou gostando disso. 

Pensa comigo: isso me economiza o tempo ir no supermercado, botar todas as coisas dentro do carrinho… Tem gente que adora isso. Eu não curto. 

Se eu pudesse chegar na minha casa e teletransportar as compras, eu faria isso. 

E agora o cara traz aqui na porta – quase coloca dentro da minha cozinha, se for o caso. É muito prático. 

O que eu quero dizer é que eu fui atraído pela ideia de comprar online (e olha que eu já sou do universo digital, ein). E muitas pessoas vão ter tido a primeira experiência aprendendo online nesse período também. 

E, quando você vê, não tem como desver. 

Logo, essas pessoas possivelmente não vão voltar ao que eram se tiveram uma boa experiência.

E aí alguns mercados, principalmente no online, vão bombar. 

Isso só reforça para mim aquilo que eu sempre digo e repito: o problema é a solução. 

Beleza. Então sigamos para ponto importante que é…

Você tem que adaptar a copy para falar sobre o coronavírus?

Eu costumo dizer que é impossível ignorar o elefante dentro da sala. 

Quando estamos lidando com algo dessa proporção, como o coronavírus, na minha opinião você tem que usar a técnica do elefante dentro da sala.

É o seguinte.

Se você entra em uma sala de aula e tem literalmente um elefante lá, você não deve ignorar o elefante.

Porque se você ignorar… Saiba que as outras pessoas não vão.

Ele é grande demais. Ele é diferente demais. E ele está lá.

Então, eu acho que sim, você deve falar sobre essa parada que está rolando no mundo inteiro, que é a pandemia do coronavírus.

Na minha opinião técnica, nesse tipo de situação, você não deve ignorar e, sim, lidar com isso: “Gente, tem elefante ali na sala, ele vai (ou não) influenciar a nossa conversa, etc…”.

Mas não ignora o elefante. 

Agora, se o assunto em questão for um ratinho ali no cantinho, que nem todo mundo tá vendo… Aí a história muda.

Se você entrar no meio do sala e falar: “Olha o ratinho ali, vamos falar do ratinho!”, quem não estava vendo o ratinho vai ver, e não sei se isso é muito bom. 

O fato é que, nessa analogia, o coronavírus é o elefante. 

A gente está em casa por causa dele. Eu não acho que isso deve ser ignorado. Deve ser direcionado, deve ser discutido. 

Se você não discutir, as pessoas não vão deixar de discutir isso mentalmente. 

Até porque, se você não discutir e explicar o que está acontecendo, elas vão tomar as conclusões que elas acham melhores, e não necessariamente elas são experts o bastante para entender o efeito daquele elefante ali.

Elas não tem os dados que eu e você temos. Elas não recebem os testemunhos que eu e você recebemos durante todo esse período.

Logo, se eu fosse você, certamente falaria desse tema na sua copy – tanto é que abordei nas minhas.

Bom. Aí você também pode me perguntar…

Como lidar com a concorrência durante a crise do coronavírus?

Particularmente, o jeito que eu lido com a minha concorrência continua o mesmo. 

E eu lido com a minha concorrência não lidando com a minha concorrência. 

Eu basicamente desconheço e ignoro a minha concorrência. 

Não é que ela não exista. Eu só desconheço. 

Porque eu acredito no seguinte: 

Se você ficar seguindo a sua concorrência e ficar muito ligado nela, ainda mais num mundo digital – que é o contexto onde eu vivo – isso não te ajuda em nada, de jeito nenhum.

Se eu seguir minha concorrência e achar que eles estão fazendo melhor que eu, aí eu fico chateado. Talvez eu fique pra baixo. Isso não me ajuda.

E se eu estiver fazendo muito melhor que ele… Isso também não me ajuda. Porque eu fico mais relaxado, acomodado. 

Então, eu me comparo comigo mesmo. 

É exatamente o que eu fiz ali em cima quanto te falei sobre os resultados que tive durante esse período de crise. 

Eu comparei: Erico antes da pandemia X Erico durante a pandemia.

Faço isso porque eu gosto de focar no que eu tenho controle. 

E eu tenho pouco controle sobre minha concorrência. Logo, eu não sigo, não olho… Às vezes aparece, mas é justamente pelo fato de que isso não está tudo sob meu controle. 

Até porque – pensa comigo – se você entrega valor para a sua audiência e faz com que ela tenha bons resultados… Isso depende da sua concorrência? Absolutamente não.

Mas se mesmo assim a concorrência te preocupa, saiba o seguinte…

O mercado de infoproduto é tão louco que, se a sua concorrência estiver fazendo um bom trabalho de ensinar, ela só está alimentando e criando um mercado melhor para você também. 

Então, a minha visão é: desencana de concorrência mesmo. 

Acho que, para esse mercado que a gente vive, olhar para concorrência é bastante improdutivo. 

E digo mais. 

Eu acho que se você tem uma concorrência, você devia torcer para que ela seja uma concorrência boa. 

Porque se ela cria uma experiência negativa no seu cliente, isso prejudica você e o seu mercado. 

Pensa comigo. Se a pessoa come um sorvete e aquele sorvete tem um gosto muito ruim, ela vai pensar “sorvete é ruim” ou “descobri que não gosto de sorvete”.

Agora, se aquele sorvete for bom, ela vai falar “nossa, eu queria provar outros sorvetes”. 

Então, você tem que torcer pro sorvete da sua concorrência ser bom quando se trata do mundo digital. 

No universo paralelo, pelo menos, é assim. Nos outros mundos, são contextos diferentes. 

Conclusão

Você acabou de ver que você precisa encarar o “período de chuva” para se tornar um Ayrton Senna dos lançamentos – que tem bons resultados até mesmo nas adversidades.

Porque o momento de pandemia que estamos vivendo, enquanto é ruim pra alguns mercados, passa a ser bom para outros. 

Eu te expliquei aqui que se você tem um negócio digital, querendo ou não, você ganha com essas duas coisas:

  • Mais olhos voltados para o digital
  • Menor o custo da atenção no digital

E possivelmente é por isso que eu recebo todos os dias testemunhos de pessoas fazendo 6 em 7, 7 em 7 e até 7 em 1 em pleno momento de crise.

Falei também que você deve encarar esse novo momento como se fosse um baralho onde as cartas foram redistribuídas. O jogo mudou. 

Logo, alguns dados de conversão do passado não necessariamente vão acontecer agora. 

No entanto, não lançar é a pior coisa que você pode fazer agora. 

Porque essa é justamente a hora de aprofundar ainda mais os seus conteúdos para aumentar a sua base – que é a sua audiência.

Expliquei ainda como eu, particularmente, estou lidando com essa crise: aumentando, e muito, os meus conteúdos. Entregando muito mais valor para a minha audiência.

E falei também sobre como lidar com a sua copy e também com a concorrência.

Por fim, lembre-se sempre que na crise o dinheiro não é queimado. Ele apenas troca de mãos. 

Antes de finalizar, só mais uma coisa.

Se você quiser se aprofundar ainda mais nesse e outros assuntos do mundo dos lançamentos e receber conteúdos exclusivos, eu te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz.

Basta baixar o aplicativo Telegram e acessar o canal Galera Raiz através desse link:  Quero entrar no canal Galera Raiz.

E aí, o que achou deste artigo? Não deixa de me contar nos comentários como está sendo a sua experiência no meio desse cenário totalmente novo.