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Tathiane Deândhela é especialista em produtividade e palestras.

Ela trabalhou por muito tempo com educação e palestras no mundo presencial, até que uma agência ofereceu um serviço de marketing digital para lançar um curso digital sobre produtividade.

Mesmo achando que não era para ela, porque não entendia nada sobre tecnologia e o mundo digital, acabou topando.

Acontece que essa terceirização de marketing custou para ela R$ 50 mil, e ela não lançou nada, porque sumiram com o conteúdo que ela tinha gravado e a empresa deixou de existir.

 O dinheiro foi jogado fora, e ela ficou muito frustrada.

Mesmo assim, ela tentou terceirizar o marketing e o lançamento do seu curso por mais duas vezes, o que não deu certo.

Hoje ela é faixa-preta em lançamento digital e faz mais de R$ 5 milhões por ano, mas chegar até aqui depois de tudo o que ela passou não foi nada fácil…

Quer saber como ela chegou nesse resultado?

Segue aqui comigo que eu vou te contar os detalhes dessa história nas próximas linhas, mas caso prefira ver a entrevista em vídeo é só clicar no link abaixo:

Agora vamos para a primeira pergunta:

Pergunta 1

Erico: Como você me conheceu?

Thati: Eu te conheci por meio de uma agência de publicidade em 2015. Na época já palestrava, trabalhava como executiva de uma faculdade, então estava bem na área da educação, mas muito voltada para o presencial.

Essa agência me procurou e falou que me via fazendo um trabalho muito legal e perguntaram se eu já tinha pensado em ir para o digital.

Acontece que eu tinha uma trava muito grande: ter dificuldade com tecnologia. Achava que não era pra mim esse negócio de ter que criar página de venda, e até nas redes sociais eu não era muito presente. 

Mas, a agência me mostrou alguns números, me apresentou você e eu comecei a assistir alguns vídeos seus também. 

Falaram que era muito simples, eu ia investir R$ 50 mil e nesse valor já estava incluso tudo: produção de vídeos, tráfego… Eles iam fazer tudo e eu só entregaria o meu conteúdo.

Eu fechei com eles, pois na época eu estava com uma reserva financeira por conta das palestras e dos eventos que eu fazia.

 Mas esse dinheiro que eu dei pra eles simplesmente desapareceu…

Descobri que eles não eram tão profissionais assim, que estavam começando no mercado. E para completar eles desfizeram sociedade, a empresa deixou de existir e eu perdi meus R$ 50 mil.

Nem cheguei a lançar e eles sumiram com todos os meus vídeos.

Com isso fiquei quase um ano sem nem querer mexer com marketing digital, porque estava muito bem na minha empresa física e com as minhas palestras presenciais.

Depois disso, passei quase um mês inteiro doente sem poder palestrar, e a minha empresa ficou parada.

Percebi naquele momento que o meu negócio dependia totalmente de mim, então eu não podia adoecer, porque se isso acontece não tenho faturamento e não consigo arcar com os custos da minha empresa.

Foi aí que voltei a te acompanhar e resolvi entrar no marketing digital mesmo, não tinha saída. 

Mas a lição não foi aprendida na primeira vez, e fui de novo para uma agência.

Essa segunda agência foi bem honesta comigo, confessaram ser do mundo tradicional do marketing, mas conheciam você, admiravam muito o seu trabalho e queriam experimentar fazer esse projeto se eu quisesse ser a cobaia deles.

Eu decidi nesse momento comprar a Fórmula de Lançamento e com o andamento do projeto vi que a agência estava fazendo algo diferente do que você falava, estavam muito perdidos.

Mesmo assim, fiz um primeiro lançamento com eles, e na primeira live, que teve duas horas de conteúdo, abri o carrinho e a gente não fez nenhuma venda .

No final da semana de lançamento, com muito esforço, indo no um a um, conseguimos fechar 19 vendas, e fizemos R$ 9 mil.

Foi a minha primeira experiência e fiquei frustrada, mas pelo menos a gente tinha descoberto como fazia.

Comecei a participar dos seus eventos, o FL Ao Vivo, e fui me conectando com outras pessoas. Nisso achei uma pessoa que já era mais experiente, já tinha lançado outras vezes e falei “É ele que vai me lançar”.

Eu pagava uma taxa mensal para ele e percebi que passaram um, dois, três meses e ele não estava entregando nada. 

Ele me falou que como não usei o serviço dele durante aqueles meses eu havia perdido o dinheiro, e não teria devolução do que paguei.

O nosso acordo não era mentoria, ele ia ser meu sócio, então não fazia sentido o que ele havia dito.

Acabou que encerramos essa parceria e eu fiquei muito frustrada…

Nesse momento eu já estava cansada, me perguntava se isso era mesmo pra mim, porque o meu negócio só com as palestras estava indo bem, e eu queria ficar com os meus atendimentos corporativos.

Acabou que fui fazer um curso de stand up e quem estava lá nesse curso era o Ladeirinha,  um faixa-preta do seu mastermind, o Platinum, e que é expert no lançamento perpétuo. 

Ele me perguntou como estavam os meus lançamentos e contei pra ele toda uma novela trágica. 

Durante a conversa ele tentou me ajudar com dicas, mas eu sempre retrucava dizendo que já havia feito tudo aquilo, ele virou pra mim e falou assim: “Thati, você sabe por que você ainda não deu certo? Porque está doendo pouco. Na hora que doer muito você vai dar um jeito, vai se virar.” 

Naquele momento eu fiquei indignada.

Porque eu tinha contado toda a minha experiência, minhas três tentativas de fazer dar certo e eu só perdi dinheiro. O que ele sabia sobre doer pouco?

Mas ele estava certo! 

Porque pouco tempo depois perdi toda a reserva financeira que tinha na minha empresa, tive que fazer um empréstimo de R$ 100 mil para pagar o salário dos colaboradores. Também vendi o meu carro e o carro da minha mãe para poder pagar minhas dívidas.

Naquele momento eu me sentia fracassada, totalmente incapaz, e entendi o que o Ladeirinha queria me dizer.

Decidi que ia ver porque que não estava dando certo.

Foi a partir desse momento que me tornei a minha própria lançadora.

Comecei esse processo assistindo a Fórmula de Lançamento várias vezes para aprender o passo a passo do lançamento.

Depois disso comecei a ter resultado nos meus lançamentos do curso de produtividade.

Com o passar do tempo fui fazer algo que você sempre fala pra gente, que é ouvir muito o avatar.

Comecei a entrevistar meus alunos, a falar com a audiência e percebi que eles queriam muito aprender o meu método de palestrar e como eu tinha os meus resultados com a minha empresa.

Eu dei minha primeira mentoria sobre esse assunto e descobri que eu tinha um método, e nem tinha me dado conta disso.

Montei meu curso para palestrantes e tem mais ou menos 2 anos e meio que estou no online focando só nele, mas no presencial ainda trabalho com produtividade.

Pergunta 2

Erico: E como foi o lançamento desse primeiro curso para palestrantes?

Thati: Já foi surpreendente.

O meu primeiro lançamento, como minha própria estrategista com esse curso de palestra, foi em 2019, e eu já havia feito uma mentoria antes, então consegui desenvolver o método, identificar mais as dores do avatar e a partir disso criei o primeiro curso.

Quando fui lançar investi R$ 50 mil reais e tive quase meio milhão de faturamento.

Pergunta 3

Erico: E como foi isso pra você?

Thati: Foi emocionante ver o resultado acontecendo, porque quando eu precisei vender o meu carro e o da minha mãe foi um símbolo de fracasso total pra mim.

Lembro da minha mãe me falando que tinham empresas querendo me contratar e pagar bem pra eu ser executiva, então eu não precisava tentar mais empreender. Aquilo pra mim foi uma facada, porque a minha mãe sempre me apoiava.

Nem a minha mãe acreditava mais em mim… 

Naquele momento pensei que eu precisava fazer aquilo dar certo, precisava virar o jogo, porque eu queria continuar empreendendo.

E nada que eu perdi foi tão doloroso quanto vender o meu carro e o da minha mãe.

Na minha infância inteira eu não tive um carro, meus pais não tinham muita condição financeira, então carro pra mim era símbolo de que eu tinha dado certo na vida.

Quando precisei vender os dois carros, foi uma dor profunda, foi o dia do chega… Eu precisava fazer esse negócio dar certo!

E deu mesmo, pois no ano passado fizemos o 7 em 7 (isto é, 1 milhão de reais em 7 dias), que era o meu sonho de faturamento na minha empresa física em um ano, eu fiz isso em uma semana no digital. 

Pergunta 4

Erico: Você fez o clássico 7 em 7. Quando foi que isso aconteceu?

Thati: Foi em outubro de 2020. 

E ainda teve um detalhe diferente neste ano: dentro do meu curso eu ensino as pessoas a fazerem palestras online também, não só presencial, mas muitas pessoas achavam que palestrante era só presencial.

Ficaram me falando que em 2019 meu produto estava crescendo, mas em 2020 com a pandemia, quem iria contratar palestra? 

De fato, quem palestrava só no presencial estava desesperado, tinha palestrante amigo meu que tinha agenda lotada e teve toda a agenda cancelada.

Como eu estava no digital, ensinei como as pessoas podiam fazer essas palestras no digital, e como a live é uma palestra.

Em outubro, em plena pandemia, a gente fez R$ 1.2 milhão em sete dias.

Pergunta 5

Erico: Você é a faixa-preta número #102, formada pelo Insider. Qual foi a sua trajetória? Quando você entrou lá dentro do programa você já ganhava quanto?

*Talvez você saiba, talvez não, mas o Insider é meu programa de mentoria da Fórmula de Lançamento, onde minha equipe te acompanha antes, durante e depois do lançamento, guiando seus passos, para te ajudar a corrigir o que for necessário mais rápido.

Thati: Eu entrei como faixa-marrom em 2020 e fiquei um ano no Insider.

Na época eu quis entrar para modelar o Insider e fazer o mesmo produto para mim, inclusive já está em andamento.

E o Insider pra mim foi incrível, porque eu lembro direitinho você falando que a gente devia estar se perguntando como você daria conta de 2 mil pessoas no Insider, e que você queria ver na verdade se a gente daria conta de você, porque vocês se garantem.

Realmente você se superou, porque às vezes eu esquecia de olhar alguma coisa na comunidade do Insider a tempo e a equipe me mandava mensagem no Whatsapp, mandava SMS no celular e eu não perdia nada do que acontecia no programa.

Os desafios que você começou a lançar no período da pandemia foram incríveis e pra mim foi muito legal a parte do debriefing, o feedback dos faixas-preta, a questão da gamificação e os desafios.

Eu entrei na faixa-marrom e em pouco tempo me tornei faixa-preta.

Pergunta 6

Erico: Agora uma dica de faixa-preta para faixa-branca, e uma para quem já é faixa-marrom.

Thati: Para quem é faixa-branca, o que foi a virada do meu jogo é perceber que existem dois pilares muito importantes que eu deveria ter focado: que é a copy e o tráfego.

Porque até então, não sei se é porque eu tenho uma mente muito criativa, eu queria inovar demais sem fazer o arroz com feijão, e eu não tinha braço o suficiente e experiência. 

Achava que seria um case de sucesso, que ia pegar o que já tinha na Fórmula e aprimorar com o que já sabia, mas como ia aprimorar algo que eu não tinha conhecimento e experiência ainda?

E às vezes algumas pessoas falam que não precisa ter fórmula, mas pra quem está começando precisa ter sim. 

Como você vai inovar se não seguir os princípios? Tem coisas que são imutáveis e precisam ser respeitadas. 

Agora, depois que eu fiz 6 em 7, o que me fez chegar na faixa-preta foi o debriefing do lançamento e analisar tudo o que foi muito bom, e ver o que podia ser ainda melhor.

Com isso a gente percebeu que o nosso lançamento que nos fez chegar no 7 em 7 estava com tudo alinhado, porque pegamos tudo isso que era bom nos lançamentos anteriores e repetimos essa inteligência. 

Eu percebi que os pequenos detalhes é o que faz a diferença para chegar nesse resultado.

Nessa hora você pode até inovar e testar uma coisa diferente por vez, mas sem fugir do processo. Se você fugir não dá certo.

Isso aconteceu comigo, mesmo depois de tanto resultado teve um que não teve tanto, justamente porque a gente inovou demais e negligenciamos alguns processos que eram importantes.

Conclusão

Na entrevista de hoje, você conheceu a história da Thatiane Deândhela, uma ex-executiva que é especialista em produtividade e palestras.

A Thati fatura hoje mais de 5 milhões de reais ensinando palestrantes a ganharem de 5 a 15 mil reais por hora falando sobre o que amam, mas chegar até aí não foi nada fácil.

Ela terceirizou o marketing três vezes, e isso custou pra ela, fora o valor investido, e perdido na terceirização do marketing, mais 100 mil reais de empréstimo e o seu carro e o da sua mãe.

Nesse momento, ela decidiu tomar as rédeas da situação e virar sua própria lançadora, aprendeu o passo a passo, e também que às vezes é melhor aprender uma coisa nova do que meter os pés pelas mãos terceirizando o seu marketing e perder dinheiro com isso.

Hoje a Thati é faixa-preta em lançamentos e indica para quem está começando seguir o passo a passo da Fórmula de Lançamento, que vai dar certo.

Agora pra finalizar, me conta nos comentários o que você achou da história da Thatiane Deândhela.

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