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Existe uma frase do mundo das artes marciais que eu tendo a repetir muito, porque ela se aplica muito bem ao universo dos lançamentos: 

O faixa-preta é o faixa-branca que não desistiu. 

Essa parada pode até parecer óbvia, mas a maioria das pessoas que eu conheço pensa que alcançar um certo resultado depende de sorte ou de talento.

Só que o resultado vai depender do seu comprometimento em alcançar esse objetivo. 

E, na minha opinião técnica, a prova disso é a história da Mônica Tavares, que tinha muitos motivos para desistir. 

Muitos motivos para se tornar vítima do processo. 

Ela travou muitas batalhas na jornada rumo à faixa preta, isto é, um faturamento de pelo menos R$ 2 milhões de reais por ano. 

Foram coisas que fariam muita gente não seguir adiante. 

Para você ter uma ideia, ela passou 2 anos sem chegar nem perto de um 6 em 7, isto é, um faturamento de R$ 100 mil em 7 dias consecutivos.

Mas o fato é que ela não desistiu, continuou no campo de batalha do lançamento e a faixa-preta veio. Só em 2020, ela faturou R$ 4.558.408,76. 

Para conferir todos os detalhes da trajetória da Mônica, eu recomendo fortemente que você leia cada linha da entrevista que eu fiz com ela.

Se preferir, você também pode assistir o podcast que eu gravei desse bate-papo:

Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Stitcher.

Para começar, eu tenho uma curiosidade.  

Pergunta 1

Erico: Mônica, explica para quem é leigo como eu qual o seu nicho e o que você ensina?

Mônica: O meu nicho é de terapias holísticas e eu ensino Feng Shui, que são técnicas de harmonização de ambiente nos lares. 

A casa em si, todo o ambiente tem uma energia, além da nossa energia própria tem energias sensoriais psíquicas que compõe todo o ambiente.

O conjunto dos seus móveis, o conjunto das cores que você tem na casa, a disposição deles, podem fazer a energia fluir de modo a te trazer bem estar, como pode travar também absolutamente várias áreas da sua vida dependendo da forma como você lida com o ambiente que você está. 

Você sente a energia, você sente que o ambiente está pesado, está denso, ou você sente que o ambiente está leve.

É aquela nítida sensação de você entrar num ambiente e não se sentir nada confortável com ele e não entender por que. A casa é toda decorada, toda linda, toda maravilhosa, mas você não se sente bem lá dentro. 

Você sente pesado, frio, distante do lugar, às vezes não quer nem ficar nele. 

As técnicas vêm exatamente para ajustar isso no lar.

Ou às vezes é um lugar simplíssimo e você se sente extremamente bem e acolhido.   

Então a energia faz isso, ela acolhe, como ela também te deixa estranha no espaço. 

Eu trabalho a energia do ambiente, que interfere na sua energia emocional, seus pensamentos, sua forma de ser e agir.

Se o lugar está bem equilibrado, a tendência é a pessoa que está mais tristonha se sentir melhor, ela vai se sentir mais acolhida. 

Pergunta 2

Erico: Agora eu queria saber como foi que você se deparou comigo pela primeira vez? 

Mônica: Eu não sabia nada de internet. Email para mim era para mandar orçamento. 

Eu não tinha noção de YouTube, site, de nada, mas eu sabia que existia a internet e sabia que tinha alguma coisa que podia me levar para um outro nível. 

Porque eu havia tomado uma decisão muito séria de deixar o serviço público, após 26 anos como pedagoga, para abrir o Instituto Capixaba de Feng Shui. 

E eu dei muito curso presencial em Vitória, no Espírito Santo, trabalhei muito, fiz muita consultoria.

Mas eu tinha uma sensação tão estranha de que, por mais que eu trabalhasse, eu não conseguia chegar ao coração de muita gente. 

E eu tenho algumas afirmações que me seguem na vida, uma delas é que eu desejo chegar ao coração de todas as pessoas.

Eu desejo muito que todas as pessoas tenham harmonia em suas vidas.  Porque me faltou harmonia na minha vida e eu quase morri. 

Acontece que eu sou extremamente sensitiva, gosto muito das energias e sempre fiz cursos de meditação e elevação da consciência. 

E sempre que eu vou para um treinamento ou um evento, eu vou com um propósito.

Então, eu fui fazer um curso desses com o propósito de encontrar algo que me ajudasse a cumprir a minha missão. 

Olha só que interessante.

Quando eu vou para esses treinamentos eu não ligo o WhatsApp, eu não ligo nada. Eu entro para o treinamento e fico imersa nele por 7 dias.

Só que nesse dia, foi o primeiro dia do treinamento, por acaso eu esqueci de desligar o telefone.

A gente iniciou uma meditação e eu firmei o propósito de encontrar algo ou alguém que me levasse para um outro nível. 

Quando eu terminei a meditação que eu abri o olho e o WhatsApp apitou.

Eu pensei: “meu Deus do céu, eu deixei o telefone ligado e está atrapalhando as pessoas”. 

Eu peguei o telefone para desligar e um amigo meu tinha me mandado um vídeo seu, Erico. 

Quando eu vi aquele vídeo eu me perguntei: “por que isso chegou para mim, agora?”. 

Então eu pensei: “tem alguma coisa e eu vou descobrir o que é”.

Aí eu continuei o treinamento. 

Quando eu fui para o quarto, no fim do dia, eu assisti o seu primeiro vídeo e simplesmente não dormi naquela noite.

Eu maratonei todos os seus vídeos, assisti todas as suas lives e falei: “eu encontrei o que eu preciso para cumprir a minha missão”.

O treinamento terminava no domingo e na segunda-feira você ia abrir uma turma da Fórmula de Lançamento

Eu peguei o telefone e falei pro meu marido: “eu preciso desse curso, eu não tenho dinheiro e eu preciso que você me ajude”. 

Ele me falou: “pensa bem, você acha que vai dar certo?”.

Eu respondi: “eu não acho, eu tenho certeza”. 

Porque quando eu sinto que tenho que fazer alguma coisa, eu vou até o fim, mesmo que não seja fácil. 

Então, o meu marido investiu para me ajudar. Se eu não fui a primeira pessoa a comprar a Fórmula, na segunda-feira, eu fui a segunda. Porque, de novo, eu não dormi.

Pergunta 3

Erico: Você sempre foi decidida, assim? 

Mônica: Eu sempre fui muito decidida. 

Só que durante algum tempo da minha vida, a mulher decidida que eu sou estava escondida num mar de reclamação e cheia de crenças limitantes.

Hoje, eu consigo lidar bem com isso e por incrível que pareça eu sou muito grata a essa fase, porque houve uma outra virada de chave para mim. 

O engraçado é que naquela época eu não me achava uma pessoa insegura, uma pessoa reclamona, mas eu era.

Eu reclamava dia e noite, mas eu não me via fazendo isso. 

Isso aconteceu 29 anos atrás. Eu estava grávida de 7 meses e fiquei sabendo que tinha um câncer de colo do útero, em um estágio bem avançado. 

Quando descobri, eu já estava doente há três anos. Ou seja, quando eu engravidei, eu já estava doente e eu não sabia.

Na época, não tinha todo esse aparato da medicina de hoje. Quando eu cheguei no médico oncologista que me tratou, ele virou para mim e disse:

“Eu vou ser muito sincero com você, eu não consigo te dar quatro semanas de vida”. 

Ouvir isso não foi fácil. 

E ouvir que eu poderia ter um filho cego, sudo, mudo, se é que ele ia nascer foi mais difícil ainda. 

Ali foi a grande virada na minha cabeça. Eu não dormi e tomei a decisão de que tinha que entrar em contato com duas coisas que não conhecia.

Primeiro, o quanto a mente é poderosa, porque para ficar acordada eu li os meus primeiros livros sobre o poder da mente e a expansão da consciência. 

Ali eu comecei a ver todas as crenças limitantes que eu tinha e tudo o que eu fazia. 

Segundo, eu tinha alguns manuscritos vindos dos Estados Unidos sobre uma energia, chamada Feng Shui, capaz de harmonizar o lar para trazer paz, equilíbrio e prosperidade para a vida.

Eu juntei o útil ao agradável e falei: “se eu não viver, eu quero deixar harmonia para os meus filhos e eu quero morrer uma pessoa melhor do que eu sou hoje”. 

E foi exatamente isso que eu fiz, mudei totalmente o meu mindset em quatro semanas. 

Eu mudei a minha forma de pensar, a minha forma de agir. Me tornei uma pessoa mais alegre, mais assertiva e mais sorridente.

Nessa época, eu também aprendi a me amar, me respeitar muito e vencer meus próprios limites.

Comecei a aplicar as técnicas do Feng Shui na minha casa. A minha energia começou a melhorar e a da casa também. 

Quando eu entrei no centro cirúrgico eu fiz um propósito.

Eu disse: “se eu voltar com vida, eu sei que eu tenho uma missão a cumprir. Se a minha vida até hoje não foi do jeito que eu quero, eu vou fazer ela melhorar”.

Desistir não faz parte do meu vocabulário e nunca fez.  

Então, eu posso passar a dificuldade que for que eu não desisto, e para chegar ao 6 em 7 eu passei muitas. 

Pergunta 4

Erico: Agora, eu queria saber como foi, depois que você se tornou aluna da Fórmula?   

Mônica: Eu pensei UAU, esse mundo é para mim. Vou fazer coisas impressionantes com isso.

Eu devorei esse conhecimento, fui fazendo e fui anotando, porque eu gosto muito de escrever, inclusive eu tenho os meus cadernos até hoje. 

Eu nunca tinha feito um vídeo na minha vida, mas eu me descobri na câmera. Adoro fazer  vídeo e adoro fazer live. 

E foi muito legal porque o hobby de um dos meus filhos é cinema. Então, ele tirou umas férias, comprou umas câmeras e falou: “Mãe, vamos abrir um canal para você”. 

Aí ele me treinou, antes de voltar a trabalhar e foi assim que o canal de Feng Shui nasceu, lá atrás em 2016. 

No mesmo ano, eu fiz o meu primeiro lançamento semente, nunca tremi tanto na minha vida. 

Eu estava com o coração na mão, porque você falava que precisava fazer uma venda. 

Aí, eu tive seis vendas e para mim aquilo soou como uma benção. 

Porque eu consegui mostrar, primeiro para a minha própria família e, depois, para mim mesma, que dava certo. 

Eu vi que tinha muito conhecimento de Feng Shui, mas eu queria um parceiro para me ajudar. 

Aí eu comprei o ingresso para o Evento ao Vivo de 2016.

Pergunta 5

Erico: E o que você lembra desse Evento?

Mônica: Eu lembro de tudo, Erico. Foi muito emocionante, porque aquilo que você falava era muito real. 

Principalmente porque o marketing que você ensina, isto é a Fórmula de Lançamento, é uma bolha da bolha.

Então, fora dali as pessoas não entendiam muito bem o que eu estava fazendo. 

Mas, no evento, você encontra pessoas com os mesmos desejos e as mesmas dificuldades, tentando se superar. 

E eu fiz amigos maravilhosos ali, amigos de uma vida. Inclusive, o meu parceiro de negócios, Flávio Ribeiro. 

Pergunta 6

Erico: Como você conheceu o Flávio?

Mônica: Ele tinha comprado a Fórmula na mesma época que eu, tinha feito um lançamento que tinha dado certo, mas ele queria se dedicar a uma outra pegada.

Porque ele gostava de copy, de tráfego e queria um expert com ele. 

Aí, um amigo em comum nos apresentou. 

Quando a gente começou a conversar, a sintonia bateu. 

Eu perguntei para ele: “você está disposto a estudar uma coisa que você nunca viu na vida? Porque você não tem nem noção do que é Feng Shui, você vai ter que entrar na minha cabeça”. 

Ele virou para mim e falou: “eu não tenho medo de desafio, é para fazer, então bora lá fazer”. 

E foi muito engraçado, nesse dia teve uma palestra que trabalhava a visualização, e o Flávio e eu visualizamos a mesma coisa. 

Que a gente ia bater o 6 em 7 e que a gente ia fazer palestras com você, Erico. 

E olha que ele é de São Paulo, eu sou do Espírito Santo. Dali ele mergulhou nas minhas contas e estudou para a gente começar juntos, em 2017, com o pé direito. 

Pergunta 7

Erico: E como foi o ano de 2017 para vocês?

Mônica: Olha, para mim 2017 foi um divisor de águas, porque eu fiz o meu primeiro 6 em 7, mais ou menos em julho. 

Depois, eu fiz o meu segundo 6 em 7 mais ou menos em novembro. Ao todo, eu fechei 2017 com um faturamento de R$ 330 mil. 

Em dezembro, eu fui pro Evento ao Vivo de novo, dessa vez com outro propósito. 

Eu falei: “eu preciso de um outro processo, alguma outra coisa que me leve para o próximo nível”. 

Porque naquela época o próximo passo para quem era aluno da Fórmula era entrar no *Platinum

*Platinum, ou Plat, é o meu grupo para empreendedores faixa-preta, isto é, aqueles que faturam pelo menos R$ 2 milhões por ano com lançamentos digitais. 

E eu sabia que eu ainda não podia aplicar. 

Mas eu pensava: “eu quero estudar com o melhor e o Erico para mim é o melhor”. 

Na minha cabeça, você é quem ia me levar para onde eu queria. E quando eu acredito em alguma coisa, eu realmente acredito. 

Quando você abriu a boca no evento, sem brincadeira, eu falei: “o Erico está fazendo uma carta de vendas. Ele vai ofertar alguma coisa. Se é o que eu estou pensando, não interessa o preço, eu estou dentro”. 

Não deu outra.

Quando você falou do *Insider, quase que eu joguei o cartão de crédito no palco. 

*Insider é o meu programa de mentoria em grupo que oferece um acompanhamento mais personalizado para quem quer chegar ao próximo nível, seja o 6 em 7 ou a faixa-preta. 

O meu marido Leandro, que sempre me apoiou, falou que era uma oportunidade maravilhosa e ele bancou o investimento para mim.

Eu entrei no Insider com o meu parceiro, Flávio. E quando eu assinei o documento do programa eu pensei: “agora eu estou indo para um outro nível de jogo”. 

E partimos, Flávio e eu, para 2018. 

Eu achando que ia para o 7 em 7 (que significa R$ 1 milhão de faturamento em 7 dias)

Só que isso não aconteceu. 

Pergunta 8

Erico: O que aconteceu em 2018?

Mônica: O ano de 2018 foi um desafio. Nesse ano inteiro, eu me lembrei muito do que eu passei durante o período do câncer. 

Porque eu tinha que fazer algumas escolhas, escolhas não muito fáceis. 

Como abrir mão, porque determinadas coisas eu não podia fazer, eu tive que aprender a recuar como uma estratégia para lá na frente ganhar a guerra. 

Eu tive que aprender a me superar o tempo inteiro, na maior das adversidades. Então, ali em 2018, eu aprendi a ser ainda mais resiliente, mais do que eu achei que fosse. 

Eu entrei no Insider tendo feito dois 6 em 7 e não fiz nenhum 6 em 7, em 2018. 

Pergunta 9

Erico: Sem a mentoria você fez 6 em 7 e com a mentoria você não fez 6 em 7. Então, o bloqueio estava na mentoria?  

Mônica: Não estava. Hoje eu percebo que eu precisei passar por todos os desafios que eu enfrentei. 

Em momento nenhum eu coloquei como se o Insider não fosse bom. Tanto que eu renovei e meu marido apostou em mim de novo. 

Mas são escolhas que a gente faz. Como eu te falei, eu não sou uma pessoa de desistir. 

Quando eu entrei, você analisou o meu primeiro lançamento dentro do Insider e aquilo foi sensacional.  

Eu lembro de cada palavra que você falou, até hoje. 

Só que você disse uma coisa que me deixou com a pulga atrás da orelha e eu não consegui entender, com profundidade, aquilo que você falou para mim. 

Eu não sei se eu estava entusiasmada demais ou tinha muitas crenças, acredito que foi um misto disso, tanto em mim quanto no Flávio, porque nem eu, nem ele percebemos. 

Mas você já tinha cantado a pedra nessa análise. 

Você olhou pro meu lançamento e falou assim: “Mônica, você é muito boa de vídeo. É impressionante como você é boa e leve para falar”. 

“Sua história é muito boa, seu depoimento, a sua transformação é sensacional. Mas, tem uma variável que sussurra. Não é para mim”. 

Eu falei: “como? O negócio é bom, é maravilhoso e não é para o Erico”.

E você me disse: “então, eu não preciso comprar, eu posso ter qualquer consultoria aí fora, porque agora eu sei que feng shui é bom”. 

Nossa, aquilo me deu um impacto tão grande, porque eu estava com a autoestima lá em cima.

E eu fiquei me perguntando o que você estava vendo, que eu não estava. 

Nós fomos para outro lançamento sem mudar nada e novamente não deu 6 em 7. 

Então, eu pensei: “tem algum problema” e eu falei com o Flávio para a gente trocar tudo. 

A gente pensou muito, decidiu trocar o nome do curso, todos os CPLs (que são conteúdos de pré-lançamento) e a promessa. Simplesmente, a gente começou do zero de novo.

Eu investi e não tive retorno.

Pergunta 10

Erico: Então, você começou do zero de novo e a coisa não andou?  

Mônica: Eu fiz mais três lançamentos e não andou. 

Ao todo foram quatro lançamentos, no ano de 2018, e eu cheguei a faturar R$ 200 mil. 

Em um desses lançamentos, eu não vendi nada no primeiro dia e fiquei em pânico, mas eu consegui reverter.

Eu lembro que em um encontro presencial do Insider eu conversei contigo sobre isso e você me disse que nunca tinha me visto tão antifrágil. 

Mas o que realmente segurou a onda da gestão da empresa, foi o meu marido Leandro, de novo. 

Pergunta 11

Erico: Em um ano onde você esperava deslanchar e, ao contrário de deslanchar, você foi em um caminho totalmente inverso. Por que você decidiu renovar o Insider?  

Mônica: Pelo mesmo objetivo que eu entrei e pelo mesmo objetivo que eu conheci você. 

Também pela sua integridade e pela sua forma de trabalhar. 

No primeiro ano do Insider você foi um professor bem austero, que pegava bem pesado com a gente.

E aquilo foi importante para mim.

Porque é mais fácil a gente arrumar desculpas, mas eu sabia que tinham sido as minhas escolhas. 

Como eu te falei, 29 anos atrás eu era uma pessoa que só fazia reclamar e achar que o mundo era o culpado de tudo.

Dessa vez, eu decidi que não ia fazer isso comigo de novo.  

Eu falei para mim mesma: “eu tenho que ser altamente responsável. O Erico está dando 100% do trabalho dele. Eu fiz escolhas erradas”. 

E eu comecei a tentar descobrir o que estava acontecendo. Porque tinha alguma coisa errada. Se eu tinha feito dois 6 em 7, por que eu não estava fazendo mais?

Mas eu tenho que fazer um parênteses, eu fiz amigos maravilhosos dentro do Insider, os encontros foram maravilhosos e o conteúdo que você dava era sensacional.  

Eu queria aprender com o melhor e eu estava aprendendo com o melhor, eu só não estava aplicando da forma correta. Alguma coisa comigo não estava certa. 

Foi um ano financeiramente difícil, nós tivemos que arriscar muito. Por isso, eu tive que entrar em 2019 com um propósito maior ainda. 

Porque o marido tirou o investimento no Insider das reservas dele, e aquilo pra mim doía muito.  

Mas ele continuou apostando em mim, porque a gente tinha a missão de cuidar das famílias brasileiras.

E eu já tinha depoimentos fantásticos que eu estava conseguindo com os alunos.

Era inadmissível eu não estar em outro nível.  

Por isso eu falei: “eu vou de novo e a gente vai conquistar o 6 em 7 de novo”. 

Pergunta 12

Erico: Você voltou para o produto original ou permaneceu na vertente modificada? 

Mônica:  Eu entrei para fazer tudo diferente. Eu passei o mês de janeiro inteiro estudando a Fórmula toda novamente. 

Aí você lançou ao vivo e eu decidi que eu iria lançar ao vivo também. 

E de fato, em janeiro eu lancei ao vivo. Eu nunca suei tanto na minha vida. Hoje eu rio pra caramba, mas lá na hora… 

Enfim, o resultado não foi o 6 em 7, mas eu bati na trave. 

Depois, em fevereiro, eu fiz um lançamento passariano* que também deu um valor bom, mas não o 6 em 7. 

*(Essa modalidade de lançamento foi criada pelo Luiz Passari, por isso nome é passariano. Eu até já entrevistei o Passari, no meu Podcast Faixa-Preta, eu vou deixar esse bate-papo aqui embaixo, caso você queira conferir).  

Aí, a gente partiu para as análises e a coisa começou a mudar de figura. 

O Tiago Batista falou pra mim: “Mônica, você fez dois lançamentos de 6 em 7, depois você mudou o produto e não está mais conseguindo. Vamos fazer um teste?”. 

Eu disse: “Eu topo, é para eu fazer o quê?”.

E ele recomendou que eu testasse lançar o curso exatamente igual a quando eu fiz o 6 em 7. 

Eu fui para o campo de batalha e testei, bateu na trave de novo e não veio o 6 em 7. Aí eu fiz um passariano dele e também não bateu.

Eu fui de novo para a análise com o Tiago e disse: “eu testei e não deu certo”.

Ele me falou: “olha, já que você testou e não deu, então está na hora de você realmente mudar o produto”.

Coragem é uma coisa que não me falta e eu fui embora. 

Regravei o meu curso inteiro, que era um curso enorme, entreguei ele mais otimizado, mudamos o nome, ajustamos a copy e coloquei o curso mais barato.

O pessoal falava: “nossa, agora você vai arrebentar”.    

E realmente eu quase arrebentei a cara na parede, porque de novo eu não consegui. 

Aí eu falei: “calma que o negócio é comigo, não é possível”. 

E eu fui para a análise do lançamento com o Rafael Batista, e a análise dele mudou o jogo todo. 

Porque ele me disse, com outras palavras, exatamente o que você tinha me falado lá atrás, Erico.

Ele começou falando: “cara, você é muito boa de vídeo, você é desinibida, você fala bem, você vende muito bem”. 

Na hora eu já encostei na cadeira e pensei: “eu já ouvi isso antes, o que será que vai sair daqui?”. 

Aí ele completou: “você é tão boa, ensina umas paradas tão boas, que eu vou sair daqui agora e vou comprar um livro de Feng Shui”. 

Eu disse: “o Erico disse a mesma coisa, o que vocês estão vendo, que eu não estou vendo? Por que você vai comprar um livro de Feng Shui se eu sou tão boa?”.

Ele disse que eu vendia o Feng Shui com tanta perfeição, que qualquer um se convencia que era bom, mas que não iriam comprar o meu curso.

Porque eu não estava me vendendo, nem vendendo o meu treinamento, eu estava vendendo apenas o Feng Shui.

Na hora eu suava, porque ele me colocou para pensar e fez todo o sentido. 

E ali nasceu o método da Mônica Tavares, que sempre existiu, mas eu nunca enalteci. Porque eu achava que eu não poderia ser maior que o Feng Shui.

Poucas vezes na minha vida eu perdi o sono.

Para comprar a Fórmula eu perdi o sono, quando eu tive câncer eu perdi o sono, a sua primeira análise me fez perder o sono e naquele dia eu também perdi o sono. 

Nessa noite, quando perdi o sono eu me perguntei: “nossa, o que está errado?”.

Ali eu mudei tudo.

Eu mudei postura, eu mudei posicionamento, eu mudei os meus raízes e nutellas, eu mudei a minha forma de falar, nós mudamos a copy e colocamos em tudo o método da Mônica Tavares.

Pergunta 13

Erico: Então, você fez o 6 em 7 de novo em 2019? 

Mônica: Olha só. O nosso lançamento estava marcado e, antes de eu ir para o lançamento, a minha mãe adoeceu severamente. 

Eu falei: “uau. Eu mudei copy, eu mudei posicionamento, eu mudei tudo e minha mãe doente. O que eu vou fazer?”. 

Ali, eu lembrei novamente de tudo o que eu passei na vida. 

Minha mãe tinha saído de uma cirurgia seríssima, estava entre a vida e a morte e a gente não podia entrar na UTI. 

Então, o Flávio perguntou o que eu queria fazer. 

Eu respondi: “eu não posso estar no hospital com a minha mãe, agora. Então, a gente vai lançar”. 

Eu precisava focar no lançamento para não ficar maluca. 

A gente testou o meu novo posicionamento e eu fiz o 6 em 7 em outubro de 2019, eu faturei R$ 140 mil em 7 dias. 

Quando bateu o 6 em 7 eu gritei tanto. Foi sensacional. 

Esse 6 em 7 teve sabor de 7 em 7 para mim. Porque aquilo ali foi superação em cima de superação. 

Eu não desisti, eu não abri mão, eu honrei todo mundo que passou por mim e eu fui extremamente íntegra com os meus valores e com as minhas escolhas. 

Além disso, eu estava consciente das escolhas erradas que eu tinha feito ao longo do caminho. 

E dali a 20 dias seria o último encontro do Insider. Eu estava doida para ir e gritar para o mundo que eu tinha feito 6 em 7. 

Aí, novamente, eu tive que fazer uma escolha.

Como eu falei, minha mãe tinha adoecido severamente e eu fiquei sabendo que ela não voltaria da UTI com vida. 

Eu optei por não ir ao encontro para ficar com a minha mãe. E foi uma escolha muito forte. 

Hoje a minha mãe é uma estrelinha no céu e eu tive a oportunidade de estar com ela, no último momento. 

Ela morreu dois dias antes do evento.

Eu não tinha condições de ir, mas eu estava muito grata. 

Depois, eu saí do luto para ir para o evento ao vivo e eu pude te abraçar no palco. 

Tinha muita gente lá e eu não pude te dizer um terço das coisas que eu queria, mas só de ter seu abraço, valeu muito.

Pergunta 14

Erico: Com o 6 em 7 destravado, como foram os seus lançamentos em 2020? 

Mônica: Foi maravilhoso. Em janeiro eu faturei R$ 377 mil em 7 dias. Em março eu bati R$ 380 mil, em maio eu bati R$ 550 mil e em julho eu fiz o 7 em 7. 

Foram R$ 1 milhão e 400 mil em 7 dias. Eu fiz 916 alunos em apenas 1 hora.

E aí, em plena pandemia, eu me tornei faixa-preta, praticamente com esse único lançamento. 

Pergunta 15

Erico: Você sentiu mais euforia quando você voltou a fazer o 6 em 7 ou quando você chegou à faixa-preta? Que momento foi mais marcante? 

Mônica: Eu costumo dizer que o primeiro 6 em 7 a gente nunca esquece. 

Mas como eu passei por tantos problemas e foram tantos desafios, muitos criados por mim mesma, voltar a fazer o 6 em 7 teve um sabor de superação.

Eu me superei, eu descobri onde estava o problema em  mim.  

E ali eu fiz uma outra trajetória, a trajetória de me superar de novo. 

Eu agradeço por cada lançamento e eu sei o quanto o dinheiro é importante. Afinal de contas, em 2020 eu faturei R$ 4.558.408,76. 

Só que cada aluno que eu tenho, é uma família que eu estou cumprido a minha missão. 

Lembra que no início da nossa entrevista eu falei que o meu marido me deu total apoio porque ele acredita na minha missão, que é transformar famílias? 

Então, eu sei que hoje eu já transformei quase 4 mil famílias. Isso pra mim é de um valor que não tem preço nenhum no universo, que pague. 

Quando você faz R$ 2 milhões num ano é maravilhoso, quando você é faixa-preta é de um valor enorme. 

Só que isso mostra o quanto a minha missão me deu um propósito de vida. 

E é para isso que eu me ressignifiquei tantas vezes. 

Se eu comecei a cuidar da harmonia da casa para os meus filhos, hoje eu cuido para outros filhos e outros pais que podem cuidar de outros filhos. 

E é isso que me move. 

Conclusão 

Nessa entrevista, você conheceu os detalhes da trajetória da Mônica Tavares, que passou por muitos momentos difíceis até chegar à faixa-preta. 

Você viu que ela superou um câncer, quando estava grávida de sete meses.

Ela também ficou quase dois anos sem conseguir fazer um 6 em 7, mesmo tendo alcançado esse resultado antes e tentando aplicar o que eu ensino na Fórmula de Lançamento. 

Além disso, ela optou por manter um lançamento, apesar de estar com a mãe internada na UTI, em estado grave. 

O fato é que ela não desistiu diante dos obstáculos e a faixa-preta veio. Só em 2020, ela faturou R$ 4.558.408,76. 

Por isso, na minha opinião técnica, a Mônica é a personificação da frase: “o faixa-preta é o faixa-branca que não desistiu”. 

Eu espero, de verdade, que a história dela te inspire a enfrentar o campo de batalha do lançamento e alcançar o resultado que você deseja para o seu negócio. 

Ah, me conta aqui embaixo, nos comentários, o que você achou da minha entrevista com a Mônica Tavares.