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Talvez você tenha visto, talvez não…

Mas o fato é que recentemente eu postei aqui a parte 1 do Dicionário do 6 em 7 com 32 termos do marketing digital.

Agora, eu venho aqui com a parte 2 desse dicionário. Dessa vez, com 24 termos mais específicos do mundo de lançamentos digitais.

A ideia é que esse conteúdo acelere o seu processo de aprendizado e te ajude no seu caminho até o 6 em 7, ou seja, R$ 100 mil em 7 dias consecutivos.

Mas a real é que esse dicionário não é literalmente um dicionário. Isso por que não está em ordem alfabética e nem de importância.

Eu coloquei em uma ordem que, pra mim, fez sentido te falar.

Como eu disse lá na parte 1, eu nunca estudei academicamente sobre isso. Todo esse meu conhecimento é fruto minha experiência no campo de batalha.  

Por isso, eu recomendo fortemente que você aproveite cada linha desse conteúdo… 

E que salve esse artigo nos seus favoritos para acessá-lo rapidinho caso queira relembrar alguns desses termos. 

Eu também fiz uma versão em vídeo desse conteúdo. Caso queira assistir, é só apertar o play:

Ou você pode ouvir só o áudio, que está disponível em qualquer uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.

E eu vou começar com um termo fundamental para quem ainda não entende sobre lançamentos digitais, que é…

1 – Lançamento

Eu vou começar explicando o que não é um lançamento. 

Muita gente acredita que lançamento é quando você bota no mercado um produto que não existe. 

Até eu pensava assim no início. 

Mas lançamento, definitivamente, não é simplesmente o fato de colocar no mercado um produto novo. 

Até por que é possível, sim, lançar algo que já existe, ou seja, um produto antigo. 

É como uma espaçonave. Ela é lançada inúmeras vezes ao espaço. 

Ou seja, é uma parada que já existe e é lançada mais de uma vez… Seja para instalar uns satélites ou dar uma volta no espaço.

A Nasa, por exemplo, pega essa espaçonave, dá uma recauchutada nela, enche o tanque e lança de novo no espaço.

Assim também pode acontecer no mundo dos lançamentos digitais. Nem sempre o ‘lançamento’ vai ser de um produto novo. Não necessariamente.

Você pode lançar algo que já existe e, até mesmo, relançar o mesmo produto várias vezes. 

Então, o que é um lançamento, Erico?

É o seguinte. Para atingir um objetivo de forma rápida, é fundamental fazer uma preparação. Um plano rápido, com começo, meio e fim. 

Voltando ao exemplo da espaçonave.

Como é a preparação para enviar essa parada para o espaço? Tudo é muito bem orquestrado. Colocam o combustível, preparam os astronautas, sincronizam várias coisas, criam um sistema de monitoramento…

Ou seja, existe uma parte de preparação para atingir o objetivo. 

Dá para lançar uma pedra? Claro que sim.

Você pode pegar uma pedra, colocá-la numa catapulta e arremessá-la. Se você cortar a corda da catapulta no momento certo, essa pedra vai bem longe.

O que eu quero dizer com isso tudo? Que “lançar” é o ato de acumular a energia antes de um determinado start. 

E dessa forma, o seu objetivo é alcançado com muito mais rapidez. Lançamento é aquela coisa que você prepara para que tenha um movimento mais intenso. 

E tem uma outra característica: lançamento sempre tem começo, meio e fim.

Uma campanha que você acumula energia, começa e termina, tende a ser um lançamento. 

Então, no mundo das vendas, lançamento é o ato de acelerar o seu processo de venda por um curto espaço de tempo, tal que você consiga atingir um objetivo maior do que aquele que você atingiria se estivesse fazendo de um jeito mais tradicional, mais intuitivo. 

E, na minha opinião técnica, esta é a forma mais rápida de você chegar ao 6 em 7…

2 – 6 em 7

No contexto do digital, a gente mede o lançamento através do faturamento por dias. 

Então 6 em 7 quer dizer 6 dígitos de faturamento em 7 dias consecutivos.

Funciona assim.

O número 1.000 tem 4 dígitos, 10.000 tem 5 dígitos, 100.000 tem 6 dígitos, 1 milhão tem 7 dígitos, 10 milhões tem 8 dígitos e por aí vai…

Logo, 6 em 7 são, no mínimo, R$ 100 mil reais em 7 dias consecutivos. 

Esse é o jeito que a gente começou a medir essa parada. O faturamento é medido por dígitos. 

Mas por que, Erico?

Eu acredito fortemente que muitas pessoas não querem falar que fizeram R$ 1 milhão em 7 dias. Soa mal. 

Para muitas pessoas dinheiro ainda é um tabu. Tem gente que não gosta de falar que fez muita grana. 

Então ao usar esse “código”, elas conseguem transmitir a grandeza do lançamento sem necessariamente ter que falar do dinheiro.

Isso por que ainda existem crenças limitantes que impedem algumas pessoas de falar sobre dinheiro. Elas têm medo do julgamento, medo de sair na rua…

E quando a pessoa fala 6 ou 7 dígitos, ela sabe que só quem é do meio entende. 

Quem está fora, fica voando no assunto.

Assim como quando alguém diz é que um…

3 – Lançador

Lançador é a pessoa que lança. É quem faz um lançamento digital. 

Muita gente acha que um lançador é aquele que lança outras pessoas, mas não é assim. 

Eu sou um lançador, porque eu pratico a arte de lançar.

Quem entra na Fórmula de Lançamento aprende a ser um lançador, a se tornar um lançador.

Então o lançador é aquele que lança. Você pode se lançar ou lançar outras pessoas.

Isso quer dizer que você pode ser expert e se lançar, assim como buscar um expert para lançá-lo.

Mas, antes de fazer o lançamento, você precisa entender o que significam algumas siglas…

4 – PPL, PL e CPL

Um lançamento tem 3 estágios: PPL, PL e CPL. Nessas siglas, o L significa lançamento. 

E já expliquei ali em cima o que é o lançamento.

Mas deixa eu te explicar uma coisa. Quando um foguete é enviado para o espaço, “lançamento” é o momento exato em que essa parada sai do chão. 

Trazendo para a nossa realidade, no caso dos produtos digitais, lançamento é quando as pessoas começam a comprar o que você vende. 

E quando esse período de compras acaba, o lançamento é finalizado.

Então voltando às siglas, o PPL significa Pré Pré-Lançamento. Ou seja, é o que traz a atenção para o seu pré-lançamento. 

Essa etapa de “pré pré-lançamento”, o PPL, é um aquecimento para levar as pessoas a participarem do seu pré-lançamento. 

Ninguém precisa se cadastrar para assistir aos conteúdos de PPL, isso é uma característica do pré-lançamento.

Já no PL, que significa “Pré-Lançamento”, apenas as pessoas cadastradas têm acesso aos conteúdos exclusivos. Lembrando que são conteúdos gratuitos. 

Dentro da Fórmula de Lançamento, o PL tem características diferentes dependendo do tipo de lançamento que a pessoa escolhe fazer.

Em um lançamento mais clássico, o PL é um o período de 7 dias antes do carrinho abrir. 

Nesses 7 dias são apresentados 3 conteúdos de pré-lançamento que são os CPLs.

Logo, CPL significa “Conteúdo de Pré-Lançamento”. 

São os conteúdos gratuitos que você disponibiliza para a sua audiência, com uma boa copy e uma série de gatilhos mentais, que vão preparar o seu público para o momento em que você abrir o seu carrinho e começar a vender.

Mas você sabe qual é o primeiro tipo de lançamento? Segue aqui comigo que eu te falo.

5 – Lançamento semente

Esse é o primeiro lançamento feito dentro da Fórmula. 

É um lançamento relativamente simples de executar. O objetivo dele é te ajudar a validar a sua oferta, por meio da venda de pelo menos um produto. 

Então ele te permite saber se existe demanda pelo que você quer vender e se você está preparado para entregar o seu produto ou serviço para o cliente.  

E é exatamente por isso que eu recomendo que esse seja o seu primeiro lançamento. 

Nesse tipo de lançamento, é comum vender uma coisa que ainda não existe. Isto é, você usa o dinheiro recebido no lançamento para produzir o produto.

Há quem ache estranho lançar um produto que ainda não foi produzido, mas é super normal e íntegro, como eu explico nesse vídeo:

O segundo tipo de lançamento da FL é o…

6 – Lançamento interno

Eu chamo de lançamento de interno porque ele é executado só para a sua audiência, isso é, para as pessoas que já acompanham o seu trabalho.

A grande sacada desse tipo de lançamento é que ele tem um dos maiores potenciais de resultado financeiro. É aqui que o 6 em 7 acontece.

O interno gera, ainda, mais audiência e autoridade.  

Ele é composto por um período de pré-lançamento de 7 dias e conta com 3 ou 4 CPL’s (Conteúdo de Pré-Lançamento). 

Além desses dois, existe um outro tipo de lançamento que não é muito falado…

7 – Lançamento externo

O Lançamento externo é bem menos praticado. Ele é um pouco mais complicado.

Nesse modelo de lançamento, além de você, outras pessoas também promovem o seu produto. 

Ou seja, no lançamento externo, parceiros promovem o seu lançamento e, em troca, você paga uma comissão de afiliado para eles.

Agora que você já conhece os tipos de lançamentos, vou te falar de uma parada que está diretamente ligada a eles…

8 – Ciclo evolutivo

Ciclo evolutivo é quando você faz um lançamento, analisa e entende que você fez de certo e errado. 

É corrigir o que for preciso e lançar novamente. Até porque lançar várias vezes não significa, necessariamente, uma melhora. 

O clássico exemplo disso é o motorista de táxi. Ele não é campeão de Fórmula 1 apesar de dirigir muito todo dia. 

O taxista dirige mais que um campeão da Fórmula 1, mas ele faz isso sem a mentalidade evolutiva. 

Ele não fala “hoje eu quero dirigir melhor do que eu dirigi ontem”. O taxista dirige praticamente no piloto automático. 

Então repetir lançamentos com o piloto automático não é um ciclo evolutivo. 

Só com a repetição você não evolui. Se você fizer as mesmas coisas de novo, a tendência é alcançar o mesmo resultado. 

Já no ciclo evolutivo, o objetivo é caminhar para o 6 em 7, é entender o que pode ser melhorado e ajustar o que for necessário antes do próximo lançamento.

E ir fazendo isso até chegar ao 6 em 7.

O fato é que, quando você evolui, a tendência é mudar de faixa e de grau dentro do mundo de lançamentos.

Vem que eu te explico o que é isso…

9 – Faixas e graus 

Essa história das faixas e graus é recente. 

Quando a Fórmula de Lançamento foi criada, eu comecei a difundir o 6 em 7… E ainda não existiam as faixas. Com isso, algumas pessoas acreditavam que era só entrar na FL para fazer 6 em 7, 7 em 7, quiçá 8 em 7.

E por mais que eu explicasse que é um processo, que tem que percorrer um caminho, as pessoas não entendiam… 

Até que no meu aniversário de 2018, o Beto Altenhofen, que é especialista em copywriting, me deu uma aula de jiu-jitsu de presente. 

Ele tinha acabado de fundar a academia dele e me convidou pra ir lá. 

Nessa aula, eu vi que a Fórmula tinha tudo a ver com jiu-jitsu (e com qualquer arte marcial que tenha um sistema de graduação).

E foi a partir dessa aula que eu comecei a pensar o que seria um faixa-marrom em lançamentos, um faixa-azul, um faixa-verde…

A primeira faixa que adaptei para a realidade dos lançamentos foi a marrom. O faixa-marrom é quem já fez 6 em 7.

Isso quer dizer que fazer um 6 em 7 não te torna já, de cara, um faixa-preta em lançamentos. 

Isso por que o faixa-preta não é aquele cara que consegue fazer um golpe específico uma única vez. Faixa-preta é quem consegue fazer o golpe repetidas vezes com consistência em um longo espaço de tempo, em diferentes sazonalidades.

Então, faixa-marrom é quem faz 6 em 7. 

Já um faixa-preta é quem fatura, no mínimo, 2 milhões de reais em um ano com lançamentos digitais. 

E esse um ano é entre janeiro e dezembro. Ou seja, não são nos últimos 12 meses. Porque eu quero checar se que o cara fez em todas as sazonalidades do ano. 

E para uma pessoa fazer 2 milhões de reais em um ano, ela precisa fazer vários 6 em 7 ou um super lançamento… Quem sabe um 7 em 7.

Então eu comecei determinando as faixas marrom e preta. Depois, fui pensando no que vinha antes ou até mesmo entre cada uma delas. 

Com isso, eu criei o sistema de faixas com graus.

Essa parada começa com a faixa-branca, que é para aquelas pessoas que estão iniciando a jornada no mundo dos lançamentos digitais. 

Depois vem a faixa-azul. 

A faixa-azul de segundo grau é para quem fez um lançamento semente (mesmo que sem nenhuma venda) e a de terceiro grau é para quem fez, no mínimo, 1 venda em um Lançamento Semente.

Na sequência, tem a faixa-verde. 

A faixa-verde de primeiro grau é para quem faz, no mínimo, 1 venda em Lançamento Interno. À medida em que os lançamentos vão aumentando, a pessoa vai subindo para o  segundo e terceiro grau.

Depois disso, é faixa-marrom para quem faz 6 em 7 e faixa-preta quem fatura, no mínimo, 2 milhões de reais por ano, como eu expliquei ali em cima.

Só que para faturar qualquer valor, primeiro você precisa abrir o carrinho… Não sabe o que isso significa? Eu te explico agora.

10 – Carrinho

Quando uma pessoa entra em um site para fazer uma compra, ela adiciona os produtos em um carrinho, assim como em um supermercado.

E a galera de lançamentos digitais herdou essa parada. 

Abertura de carrinho significa que o produto já está sendo vendido. Ou seja, o cliente pode chegar lá apertar um botão e comprar. 

Agora, carrinho fechado significa que as vendas acabaram, não dá mais para comprar. 

E para abrir o carrinho, antes, você precisa fazer uma…

11 – Oferta

Oferta no mundo tradicional (no offline, digamos assim) é o equivalente a uma promoção. 

Mas no mundo dos lançamentos digitais, oferta vem de “to offer”, que significa oferecer alguma coisa, em inglês. 

Nos Estados Unidos, é comum falar “I’m gonna make an offer”, ou seja, “Vou fazer uma oferta para você”. 

Não quer dizer que eu vou fazer uma promoção. Não é oferta, como “frango a R$ 3,90”, por exemplo. Isso é oferta aqui no Brasil. 

Então, a gente meio que traduziu a palavra oferta do inglês. Quer dizer que você tem algo a oferecer para o seu cliente.

E ao fazer a oferta, você precisa deixar claro qual é o…

12 – Entregável

Dentro de um lançamento, entregável é o que você entrega para o seu cliente

Por exemplo, a Fórmula de Lançamento é um curso online com cinco módulos + um módulo bônus de Tráfego. 

Além disso, você tem um suporte que responde todas as dúvidas em até 1 dia útil e uma comunidade para interagir com outros alunos. Sem contar os webinários com aulas exclusivas.

É isso que eu entrego quando vendo a Fórmula. Esse é o meu entregável.

A oferta é como eu apresento esse entregável. 

Algumas pessoas acreditam que a Fórmula de Lançamento é um curso… Mas não é. Não é um curso, não é um DVD. É muito mais que isso.

Deixa te explicar…

A real é que a Fórmula de Lançamento é um investimento. Não é nem um custo, é um investimento. 

Porque com ela você tem a chance de gerar 6 em 7 então pode ser considerado como um investimento. 

Então eu posso explicar o próprio curso da Fórmula de Lançamento de diferentes maneiras. 

E, no final, o “entregável” é o que o meu cliente recebe. 

Mas para fazer a oferta do seu entregável, é fundamental quebrar as objeções do cliente…

13 – Objeção

Objeção é a razão que seu cliente dá para ele mesmo para não comprar o seu produto. 

Só que a objeção é aquilo que o seu cliente fala para ele mesmo.

A objeção existe no reino da linguagem. 

São frases como: “Não comprei porque estava muito caro”, “Não comprei porque eu não tive tempo”, “Não sei se funciona para mim”. Não comprei porque eu fiquei em dúvida”, “Não comprei porque estou confuso” e por aí vai…

E essa objeção pode não ser clara para a pessoa. Ou seja, pode estar no inconsciente dela. 

Às vezes, ela acha que não comprou por um motivo, mas, na verdade, foi por causa de outra parada. 

Por exemplo, o clássico: “É porque eu não tenho tempo”. A pessoa acredita que é isso, mas a objeção mesmo, não tem nada a ver com tempo. 

Porque tempo todo mundo tem e na mesma quantidade. Então, o problema dela é outro, é mais profundo que isso.

Inclusive, eu até gravei um podcast explicando sobre isso:

Ou seja, a real é que a pessoa não  comprou porque aquilo não era uma prioridade pra ela. 

A mesma coisa vale para quem diz “eu não tenho dinheiro”. Olha só:

Por isso, a arte de quebrar objeções é uma parte muito importante dentro da Fórmula. 

Isso porque se você quer lançar um foguete no ar, quanto menos atrito você tiver, mais velocidade você vai conseguir. 

E a objeção é um atrito. 

Então você precisa quebrar as objeções do seu cliente.

E a melhor forma de fazer isso é mostrando como o seu produto pode transformar a vida dele.

É sobre isso que eu falo no próximo tópico.

14 – Transformação

No nosso contexto, transformação é quando um cara é levado do ponto A para o ponto B. Sendo que B não é apenas um A melhorado. 

É como a borboleta. Primeiro, ela é uma larva e só depois vira uma borboleta.

E a borboleta não é uma larvinha bombadinha. É uma coisa completamente diferente. 

Esse é o fato de transformar. Transformar não é melhorar. Transformar é mudar.

Para muita gente fazer R$ 100 mil em 7 dias é uma transformação. Não é aumentar um pouquinho as vendas, não é vender mais… É uma transformação. 

Quando uma pessoa é transformada, ela passa a fazer coisas que antes não faria. 

Como uma pessoa cheia de dívidas e que depois de um curso de educação financeira consegue organizar as finanças e até começa a fazer investimentos.

Ou alguém que nunca praticou exercícios na vida, mas passa a disputar competições depois de aplicar um método que ajuda a se preparar para corridas de rua.

E você apresenta essa transformação ao fazer a sua…

15 – Promessa

De forma bem direta: promessa é aquilo que você promete para o seu cliente.

Classicamente todos os vídeos de um lançamento começam com uma promessa. Todo lançamento precisa ter uma promessa. 

E você tem que saber explicar a sua promessa em uma frase. É fundamental mostrar para o seu cliente a oportunidade em apenas uma frase.

A venda de um produto é uma oportunidade? Sim. Se não fosse, ninguém comprava.

A venda de um serviço é uma  oportunidade? Também é. 

Em uma copy, a primeira coisa que eu analiso é a promessa. Porque tudo sai da promessa. 

Se a promessa não for boa é difícil de você ajustar o curso desse lançamento. Não impossível, mas é difícil. 

O ideal é sempre ter a promessa muito bem definida. Só que para isso, você precisa, também, definir o seu…

16 – Avatar

Em um lançamento, a gente fala para muitas pessoas. No digital, esse alcance é grande…

E para ter um foco, uma técnica que é usada para quem escreve o roteiro de um lançamento é pensar em uma pessoa apenas, com todas as característica dela… E, com isso, todo o roteiro é escrito para essa pessoa.

Essa pessoa “imaginária” é o que nós chamamos de avatar.

Por exemplo, quando eu comecei a lançar a Fórmula de Lançamento, o meu avatar eram homens. Eu pensava que essa parada ia atrair mais homens. 

Mas isso mudou com o passar do anos. Atualmente, 53% da minha audiência são mulheres. 

E por que é bom pensar no avatar? Porque falar com um homem é diferente de falar com uma mulher, por exemplo. Assim como falar com jovem é diferente de falar com uma pessoa de 40 a 50 anos.

Também é diferente falar com uma pessoa que estuda para concurso e para quem quer empreender. E por aí vai…

Além disso, a tendência é a gente não agradar todo mundo. A real é que se você tentar agradar a todo mundo, não agradar ninguém. 

Se eu tentar agradar a um menino de 12 anos e um cara de 50 anos, o que eu falo para agradar um menino de 12 vai repelir o homem de 50 anos. 

Pensando nisso, o melhor é escolher apenas um tipo de cliente para falar. E esse tipo de cliente é imaginário é o avatar. 

Então você define se é homem ou mulher, a idade, escolaridade, cidade… E outras características que podem ser importantes para a sua estratégia, como religião, política, etc.

Depois de definir isso, você vai listar as dores e as aspirações desse avatar.

Nesse vídeo, eu explico tudo sobre avatar:

E depois de definir direitinho o avatar ideal para o produto, você precisa fazer o conteúdo chegar até ele.

Vou te mostrar como…

17 – Diferença entre postar e distribuir

Postar é o ato de você colocar o seu conteúdo na rede. Isso não quer dizer que aquele material foi distribuído, ou seja, que ele esteja aparecendo no feed dos usuários. 

Quando eu posto um vídeo meu no YouTube, não quer dizer que ele foi distribuído. Ele pode simplesmente estar lá escondidinho.

Lá atrás, no começo da era do YouTube, essa distribuição era automática. 

Você postava e todos (ou quase todos) os seus inscritos recebiam uma notificação. Hoje, se 2% da sua audiência recebe essa notificação, é muito.

Então, antigamente postar e distribuir era praticamente a mesma coisa. Você postava um conteúdo e ele era distribuído para a sua audiência de forma orgânica.

Atualmente, a distribuição é ativa, ou seja, isso precisa partir de você e  não mais da plataforma. 

Você pode fazer isso gratuitamente, enviando para a lista de emails, grupo de Telegram ou Whatsapp.

E pode fazer também de forma paga. Ou seja, você pode impulsionar ou pagar para as redes sociais como Instagram, YouTube e Facebook para mostrar aquele conteúdo para uma certa audiência.

Além disso, é possível mostrar o seu conteúdo para um público específico usando o…

18 – Remarketing

Remarketing é fazer marketing para uma pessoa que já foi impactada pela sua comunicação antes.

Por exemplo, dá para fazer remarketing só para as pessoas que já assistiram o vídeo em que eu as convido para o meu pré-lançamento.

A real é que é possível ter diferentes públicos de remarketing. Eu tenho vários.

Tem um público de pessoas que já viram os meu vídeos, tem um outro público de pessoas que já entraram na página de inscrição e saíram, tem um público de pessoas que são meus clientes, tem um público de pessoas que são as minhas leads e estão na minha lista… 

Mas o fato é que o que une esses públicos é que já tiveram contato comigo. Não são um público frio, eu já falei com eles antes.

Então fazer um marketing para um público que não é frio é um remarketing. 

E por que é importante saber distribuir e até mesmo fazer remarketing? Para conquistar a atenção do seu público. 

É sobre isso que vou falar agora.

19 – Atenção

Eu comecei a valorizar mais a “atenção” depois de escutar muito o Gary Vee, um cara fantástico que está sempre no campo de batalha e que fala muito sobre isso.

Acredito que ele foi a primeira pessoa a falar sobre essa parada de atenção. 

Mas isso é clássico. Para vender, você precisa de atenção. 

Então num contexto de marketing digital, o primeiro passo para você iniciar um lançamento é ter a atenção da sua audiência. 

Não é o único passo, mas sem atenção tudo fica mais difícil.

E, hoje em dia, onde está essa atenção? No digital. E tende a continuar assim por muito tempo. 

Isso por que as pessoas passam boa parte do dia acessando informações pela internet, se conectando com os outros nas mídias sociais.

Então, a sua missão é conseguir o máximo de atenção (em quantidade e qualidade) desse mundo de gente que está online.

E a melhor forma de conseguir essa atenção é produzindo conteúdo de valor. Mas existem duas formas de oferecer esse conteúdo…

20 – Raiz e nutella

Com o tempo, eu passei a entender que falar para as pessoas postarem conteúdo com consistência é uma parada muito ampla. 

Isso porque conteúdo pode ser uma foto ou um vídeo de 30 segundos.

Além disso, eu vi que muita gente não conseguia os mesmos resultados que eu, mesmo postando vários conteúdos.

Foi então que eu analisei a minha estratégia e vi que eu, basicamente, fazia dois tipos de  conteúdos: um raiz e um nutella. Não sei se eu criei ou peguei esses nomes de algum lugar.

De forma simples e direta: o raiz é aquele conteúdo mais longo e mais denso. 

Digerir uma raiz é mais complicado. Ele tem mais informação, mais sacadas, mais especificidade… E ele é mais extenso e aborda um tema que pode ter ramificações para outros subtemas.

No meu contexto, um vídeo de 10 minutos não é um conteúdo raiz. Para ser raiz, um vídeo precisa ter, no mínimo, 30 minutos. 

Já o nutella é um conteúdo mais curto e de fácil consumo. Você pode extrair trechos de um vídeo raiz e criar vários vídeos nutellas, ou seja, mais curtos. 

E eu sempre falo para postar, no mínimo, 7 nutellas e 2 raízes por semana.

Para mim, é um protocolo para otimizar o relacionamento com a sua audiência. 

O que o nutella não resolve, o raiz resolve. Por isso, você precisa do dois.  

Para saber mais detalhes dessa parada, você pode assistir esse podcast aqui:

Agora, segue aqui comigo por que no próximo tópico eu vou falar de um termo que não é muito falado por aí… Mas que faz total diferença na sua jornada rumo ao 6 em 7.

21 – Debriefing

O debriefing sempre é feito depois de um lançamento. 

No debriefing, você vai analisar cada detalhe do seu lançamento: dados técnicos, números, o que deu certo ou não, o que pode ser feito diferente.

A ideia é analisar tudo para poder fazer cada vez melhorar. 

Ou seja, não é pra ficar se autoflagelando e se culpando pelo o que deu errado. O objetivo é buscar crescer sempre.

Na minha opinião técnica, esse é um passo importantíssima dentro do seu ciclo evolutivo.

No geral, debrifar é escanear todo o seu lado, cada nuance, cada detalhe dele.

E entre esses dados, você precisa analisar os seus criativos. 

Não sabe o que é isso? Deixa eu te explicar…

22 – Criativo

Criativos são as diferentes versões de anúncios que podem ser criados nas redes sociais. Vale para Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn…

Um criativo pode ser um vídeo, texto, imagem, vídeo e texto, imagem e texto… Enfim, existem muitas variações. 

Mas esse criativo chega ao público como um “anúncio”. 

Só que esses diferentes formatos de anúncio são chamados de criativos.

E em todo o seu conteúdo, seja em um criativo ou em uma copy, por exemplo, você precisa fazer uma ancoragem do assunto.

Se liga no que se trata essa tal ancoragem:

23 – Ancoragem

Ancorar é dar uma informação que vai influenciar de forma subconsciente o entendimento de uma pessoa sobre um determinado assunto.

Em inglês, essa parada chama priming. Inclusive a primeira pessoa que mencionou esse efeito priming foi Daniel Kahneman, prêmio nobel de economia. 

Priming significa “expor uma informação que vai influenciar uma decisão futura de forma subconsciente”.

Foram feitos alguns experimentos de priming

Em um deles, um homem parava uma pessoa na rua e pedia para ela falar os dois últimos dígitos do CPF dela.

Esses números eram a informação de ancoragem. 

Logo depois, o homem mostrava uma garrafa de vinho francês, com o rótulo de uma marca que não existia, e perguntava para a pessoa quanto ela achava que custava. 

Era um rótulo que não existia, então não tinha como alguém saber o valor

Então a pessoa chutava… Só que de acordo com o experimento, quanto maior eram os dois últimos dígitos do número do CPF, mais alto era o valor que ela chutava.

Por quê? Isso aconteceu de forma subconsciente.

Então, por exemplo quando eu chego e falo assim: “A Fórmula de Lançamento não vai custar R$ 100 mil, não vai custar R$ 50 mil e nem R$ 30 mil… Ela vai custar R$ 7 mil”, esses R$ 7 mil parecem um valor muito barato.

É diferente de falar: “A Fórmula de Lançamento não é mil reais, nem R$ 2 mil, nem R$ 3 mil… Ela é R$ 7 mil”. Aqui, R$ 7 mil parece muito caro.

Então isso é ancorar, é cria uma expectativa

O fenômeno de ancoragem ou priming é muito mais subconsciente do que a gente imagina.

E para finalizar, vou falar de uma coisa que todo lançamento precisa ter…

24 – Estudo de caso

Estudo de caso é contar a história de uma pessoa que teve uma transformação positiva com seu produto. 

De maneira direta, estudo de caso é um depoimento.

E esse depoimento pode ser por escrito ou em vídeo.

Ele é importante em um lançamento porque é uma outra pessoa falando sobre a transformação que o seu produto oferece. Isso gera mais confiança em quem tem o desejo de comprar.

Quem ainda não tem um depoimento para usar como estudo de caso, pode fazer o seu próprio, como primeira pessoa transformada (se for o caso) para falar dos benefícios do produto ou serviço. 

Conclusão

Neste artigo, você acompanhou a segunda parte do dicionário do 6 em 7, com 24 gírias mais específicas do mundo dos lançamentos digitais. 

Eu te mostrei termos mais conhecidos, como o que é 6 em 7, lançamento e oferta…

E também alguns mais técnicos como remarketing, criativo e a diferença entre PPL, PL e CPL…

Você viu, ainda, o que significa carrinho aberto e como funciona cada tipo de lançamento (Semente, Interno e Externo)…

Assim como a parte 1 desse dicionário, recomendo fortemente que você salve essa parte 2 e volte aqui sempre que surgir alguma dúvida. 

Isso porque se você quer lançar e fazer 6 em 7, é fundamental conhecer cada um desses termos.

Além desse dicionário, eu tenho uma outra dica caso você queira se aprofundar ainda mais nos assuntos relacionados ao mundo dos lançamentos e receber meus conteúdos exclusivos.

Eu te convido para participar do meu canal do Telegram chamado Galera Raiz. 

Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal Galera Raiz.

Ah, e não deixa de me dizer aqui nos comentários o que você achou desse dicionário. Você já conhecia todos esses termos?